Entre os Quinze, Portugal está em 1º lugar nas despesas, e falamos de alimentação. Este dado é simplesmente assustador, e como tal, não recebeu a atenção do senhor 1º ministro ou do ministro das Finanças.
É sintomático que os membros do governo sempre prontos para brandir números para suportar as suas decisões, nos impostos, ou nos aumentos salariais, passem ao lado da negra realidade do país.
Os portugueses gastam cerca de 18% dos seus rendimentos só em alimentação. É fácil a cada português juntar a renda da casa, ou a mensalidade do empréstimo da mesma, mais as despesas com água, energia e transportes para se constatar que pouco ou nada resta do vencimento familiar.
Este indicador, que não passa de um valor médio, em nada abona a favor do nível de vida dos trabalhadores portugueses, e dos salários praticados, nem mesmo considerando que dos 25 membros da União Europeia, estejamos em sexto lugar neste item.
O cinto dos portugueses está já demasiado apertado, para se virem propor aumentos salariais de uma ou duas dezenas de euros à grande maioria dos que trabalham. A irracionalidade dos aumentos percentuais, que aumentam sempre mais, quem mais ganha, propostos pelos patrões e tolerados pelos sindicatos, continuam a cavar mais o fosso entre os mais altos e os mais baixos vencimentos.
Os 18% de gastos com a alimentação, são valores médios, que aumentam quanto menor for o rendimento e diminuem quanto maior ele for. Conclusão simples, como em Portugal temos das maiores injustiças no que toca à distribuição da riqueza, cada vez mais teremos trabalhadores empregados a viver abaixo do limiar da pobreza.
É sintomático que os membros do governo sempre prontos para brandir números para suportar as suas decisões, nos impostos, ou nos aumentos salariais, passem ao lado da negra realidade do país.
Os portugueses gastam cerca de 18% dos seus rendimentos só em alimentação. É fácil a cada português juntar a renda da casa, ou a mensalidade do empréstimo da mesma, mais as despesas com água, energia e transportes para se constatar que pouco ou nada resta do vencimento familiar.
Este indicador, que não passa de um valor médio, em nada abona a favor do nível de vida dos trabalhadores portugueses, e dos salários praticados, nem mesmo considerando que dos 25 membros da União Europeia, estejamos em sexto lugar neste item.
O cinto dos portugueses está já demasiado apertado, para se virem propor aumentos salariais de uma ou duas dezenas de euros à grande maioria dos que trabalham. A irracionalidade dos aumentos percentuais, que aumentam sempre mais, quem mais ganha, propostos pelos patrões e tolerados pelos sindicatos, continuam a cavar mais o fosso entre os mais altos e os mais baixos vencimentos.
Os 18% de gastos com a alimentação, são valores médios, que aumentam quanto menor for o rendimento e diminuem quanto maior ele for. Conclusão simples, como em Portugal temos das maiores injustiças no que toca à distribuição da riqueza, cada vez mais teremos trabalhadores empregados a viver abaixo do limiar da pobreza.
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