Discurso ou promessa de político não é para levar a sério. Esta máxima que ouço há muitos anos encaixa-se na perfeição à prática dos ditos, nos nossos dias.
Quando este governo tomou posse, todos nos recordamos das críticas feitas aos anteriores governos, devido ao desemprego elevado que estava a herdar, e também das promessas de criação de 150.000 empregos.
Hoje a realidade é bastante negra neste capítulo. O desemprego aumentou, e muito, as leis laborais ficaram ainda mais permissivas no que toca a despedimentos, os contratos precários aumentaram e aumentou por isso a instabilidade de quem trabalha. Como se pode constatar por todo o lado, os trabalhadores com mais de 50 anos que caem no desemprego, são considerados demasiado velhos para os empregadores, e os jovens demasiado inexperientes. O critério resultante de um mercado desregulado é obviamente a aceitação de salários o mais baixos que for possível, e sem regalias ou garantias de qualquer espécie.
As novas tecnologias, panaceia para todos os problemas de Portugal, na boca de José Sócrates, não trouxeram mais emprego como esperado, e como resultado apenas aumentou o consumo e o lucro dos operadores nacionais. Os “grandes sucessos” de que ouvimos falar são pequenos nichos, de excelência é certo, mas não são consequência da política governamental, nem produzem produtos de grande consumo no nosso país.
Ontem mesmo, cantaram-se mais umas hossanas à possibilidade da criação de emprego na aquacultura e nos serviços pessoais, como se a Pescanova e as Instituições de Solidariedade Social, agora viessem fazer o milagre da multiplicação de empregos.
Chega de ilusionismo, porque a situação é grave, e não se inverte com políticas de precarização do emprego e de salários baixos. Esse não é seguramente o melhor caminho.
Quando este governo tomou posse, todos nos recordamos das críticas feitas aos anteriores governos, devido ao desemprego elevado que estava a herdar, e também das promessas de criação de 150.000 empregos.
Hoje a realidade é bastante negra neste capítulo. O desemprego aumentou, e muito, as leis laborais ficaram ainda mais permissivas no que toca a despedimentos, os contratos precários aumentaram e aumentou por isso a instabilidade de quem trabalha. Como se pode constatar por todo o lado, os trabalhadores com mais de 50 anos que caem no desemprego, são considerados demasiado velhos para os empregadores, e os jovens demasiado inexperientes. O critério resultante de um mercado desregulado é obviamente a aceitação de salários o mais baixos que for possível, e sem regalias ou garantias de qualquer espécie.
As novas tecnologias, panaceia para todos os problemas de Portugal, na boca de José Sócrates, não trouxeram mais emprego como esperado, e como resultado apenas aumentou o consumo e o lucro dos operadores nacionais. Os “grandes sucessos” de que ouvimos falar são pequenos nichos, de excelência é certo, mas não são consequência da política governamental, nem produzem produtos de grande consumo no nosso país.
Ontem mesmo, cantaram-se mais umas hossanas à possibilidade da criação de emprego na aquacultura e nos serviços pessoais, como se a Pescanova e as Instituições de Solidariedade Social, agora viessem fazer o milagre da multiplicação de empregos.
Chega de ilusionismo, porque a situação é grave, e não se inverte com políticas de precarização do emprego e de salários baixos. Esse não é seguramente o melhor caminho.
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FOTOS - PINTURAS
13 comentários:
Zé Povinho eu estrei sempre naquele espaço e sempre com a liberdade que prezo acima de todas as conveniências. Por isso, vou dizer que em relação ao desemprego os valores que o governo apresentam são um autêntico embuste. E isto porque os desempregados que emigram, ou passam à reforma, não constam nas estatísticas como desempregados, os que não se inscrevem nos centros de emprego por não terem direito a subsídio também não contam... É uma mistificação completa.É um fazer a realidade à sua medida.
Gosto do post. É assim mesmo. Estamos aqui para denunciar. VIVA A LIBERDADE!
Adorei as flores....sou mulher,né?
Falta acrescentar ao nºdos desempregados mais uma franja da actual jovem sociedade, "os que têm habilitações a mais"!!!!!!!
É paradigmático o exemplo de uma jovem conhecida:Fez a licenciatura de 5 anos em Psicologia Organizacional,uma pós graduação em Gestão de Empresas,um mestrado de 2 anos em Recursos Humanos e um curso de Formação de Formadores.
Quando é entrevistada,dizem-lhe que tem mais qualificações do que as pretendidas.....só neste País!!!
Um abraço
Nenhuma pessoa, especialmente político, de bom senso se devia meter a fazer promessas deste calibre... dizer que se vai tentar apostar na criação de emprego é uma coisa, outra bem diferente é avançar com números.
Basta de ingenuidades! Os senhores têm que servir, não quem os elegeu mas sim quem lhes pagou as campanhas!
Juntai a figura dum governante ao lado de um belmiro e depois ao lado de um popular - com quem é que ele se identifica mais?
Um abraço consciente
Amigo Zé,~
Pois o que se passa está bem à vista. O resto é propaganda, muita propaganda, propaganda escandalosa e ofensiva da inteligência dos portugueses.
Um abraço
Hoje não me apetece comentar o desemprego, nem a farsa dos números que anda por aí. Adorei as flores e vi o Putin de cadeira na mão, talvez para se sentar em Mafra muito em breve.
Bjos
Nem mais Zé! É tudo uma fantuchada. E os 500mil empregos que prometeram??
Ora bolas, querem nos fazer de estupidos...
Abraço
Esqueci:
Bons cartoons ;-)
Outro abraço
Uma coisa pode-se dizer aquele novo logótipo do PS, por detrás do Sr. Sócrates está bonito, espera-se a reacção do resto do partido socialista pela mudança de nome.
Portanto criam-se 200, atropela-se tudo o que é estudos de impacto ambiental, manda-se para o mato a zona especial de protecção, agora só faltam os outros 150.000, não me enganei nas contas, é que entretanto mais 200 devem ter ido para o desemprego.
Este país é uma patetice pegada, emprega-se com cunhas e não com saber. É frustrante quando se ouve, você até é o candidato ideal, mas teriamos que pagar muito, e não temos hipóteses de o fazer.
Cumprimentos!
150 000 ...
terá ganho por aí???
não sou defensor de socrates.. em boa verdade nem o gramo...
mas serão os portuguêses tão tapados ... hum
Para mim ele ganhou da mesma forma que perderá em 2013...
o desemprego é um flagelo terrivel!
cp's
Essa do desemprego infelizmente dá vontade de rir. A realidade salta à vista e está escrita.
Um abraço fraterno
António
Desempregados? Em Portugal? Não há!
Esses números estão completamente errados- Isso é coisa dos comunistas dos sindicatos! E os professores vão ajudando à mentira!
Ensinam as crianças a ser comunas, depois estas chegam a casa e ensinam os pais, ...assim não1 Mais vale ir trabalhar para Bruxelas, raio de ingratos estes portuguesitos!
Bah!...
Assinado: Zé Platão
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