segunda-feira, novembro 13, 2017
PÚBLICOS E PATRIMÓNIO
quarta-feira, novembro 06, 2013
O CIVISMO NA ESTRADA

sexta-feira, dezembro 25, 2009
E DEPOIS DO NATAL?
Há rituais que se repetem em determinadas épocas do ano e depois se esquecem até ao ano seguinte, quando se volta a repescar a ideia. No Natal são muitas as individualidades que se lembram da pobreza existente, fazem discursos piedosos, aparecem em almoços e jantares promovidos por organizações que estão sempre no terreno, com um ar compungido, e logo se retiram para os salões dos palácios ou casinos que se habituaram a frequentar.
Em Inglaterra foi notícia um príncipe que passou uma noite debaixo duma ponte, pretendendo assim demonstrar que a sua preocupação vai além dos habituais discursos e eventos de caridade. Por cá, como disse, os altos dignitários ficam-se pelas fotografias de ocasião ou pelos discursos perante as câmaras de televisão, enquanto que no resto do ano apenas têm o nome ligado a comissões de honra de entidades caritativas, o que é chique.
Este ano foi particularmente mau para quem vive, ou vivia, do seu trabalho por conta de outrem ou mesmo por conta própria porque a crise acabou com muitos sonhos e com muitos projectos de muita gente.
Não creio que 2010 seja substancialmente melhor do que este ano, mas continuarei a admirar e a colaborar nos meus tempos livres, com as organizações para quem a preocupação com a miséria do nosso semelhante são uma causa permanente.
Há muito que se pode fazer, assim haja vontade e consciência cívica.

sexta-feira, outubro 26, 2007
RAPIDINHAS
Com esta posição a China mostra uma das facetas de falta de respeito pelos direitos humanos, mas diga-se de passagem que está bem acompanhada na justificação, com os chamados “perigos sérios”, pelos Estados Unidos, que recentemente viu mais um dos seus políticos receber o Nobel da Paz.
Que dizer da “ausência de confiança generalizada nos outros e nas instituições”? E que os portugueses “acham legítimo receber apoios estatais indevidos, adquirir bens roubados, ou aceitar luvas no exercício das suas funções”? Claro que não são todos os portugueses, mas sim uma percentagem superior à registada noutros países.
A confiança depende da transparência dos actos, logo talvez não seja difícil tirar conclusões, já quanto aos apoios estatais indevidos ou as luvas, volto à transparência e às desigualdades e injustiças sociais, Não basta tirar apenas conclusões sobre os efeitos negativos para a economia, destas constatações, importa combater as razões da desconfiança e da falta de civismo.
quarta-feira, maio 02, 2007
NÃO ME CUSTA CONCORDAR
Sob o título “Trabalhadores, patrões e o país que somos” li uma análise que é bastante coincidente com a minha, sobre a importância e a acção dos sindicatos. A importância é evidente, pois só assim se podem reunir meios de defesa dos trabalhadores e capacidade reivindicativa e negocial perante as entidades empregadoras. Na acção, perdem a eficácia ao permitirem a influência e até a ingerência de partidos políticos, confundindo assim os seus associados e causando a rejeição de grande parte da opinião pública.
Não é só o sindicalismo que apresenta debilidades, elas encontram-se também do lado do patronato, pois é notório que há empresas em que os direitos dos trabalhadores são desprezados porque infelizmente ainda há bastantes patrões sem escrúpulos.
A conclusão do editorial, perante estas considerações, é do melhor que já vi escrito sobre esta problemática:
“O aumento da produtividade das empresas joga-se num caldo social em que o patrão é justo e o trabalhador consciente.
Hoje (ontem), 1º de Maio, todos deveríamos pensar um pouco nestas questões porque só com maturidade cívica se pode construir um país melhor.”
Oxalá a maturidade cívica venha a ser uma realidade neste país, que bem precisado está.

