Aproveitando a visibilidade dada
pelo caso do jantar no Panteão Nacional, penso que convém assinalar que o
Património não tem apenas que ser dignificado, até porque existem outras
vertentes a que é necessário dar a devida atenção se queremos cuidar
verdadeiramente do Património.
É sabido que a conservação dos
museus, palácios e monumentos necessita de investimento, que é insuficiente
como se sabe, e que a sua preservação depende de todos nós, porque é
insubstituível.
O investimento depende de todos,
através dos impostos e das receitas arrecadadas com bilheteiras e lojas, pelo
que dependem não só de políticas mas também de visitas aos museus.
A preservação dos edifícios e das
colecções dependem não só de quem cuida do Património, mas também de quem o
visita, que por vezes não se comporta devidamente, por ignorância, ou por falta
de civismo.
Muitos de nós pensamos que o
público que visita museus e monumentos se comporta devidamente, e isso é válido
em boa parte dos visitantes, mas infelizmente ainda há muita gente que não se
sabe comportar devidamente, e os períodos da gratuitidade (domingos e feriados
pela manhã) são um verdadeiro pesadelo para quem lá trabalha, ainda que não
seja apenas nesses períodos que os maus comportamentos se verifiquem.
Um jantar no Panteão pode ser
mais inofensivo do que um qualquer visitante com uma conduta reprovável.
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