Há quatro anos “estoiraram” uns
quantos bancos por esse mundo fora e a crise económica assentou arraiais,
sentindo-se mais fortemente nos países com economias mais débeis.
Por cá os bancos que se tinham
aventurado em cavalarias altas foram apanhados com as calças nas mãos, e também
aqui o governo acabou por arcar com os prejuízos, transferindo as dívidas para
os cidadãos que foram chamados a pagar mais impostos, entre outras medidas
também penalizadoras.
Ao contrário do que nos “impingiram”
não foi a dívida pública que obrigou os governos a medidas excepcionais, pois
ela até era inferior à média europeia.
Agora estamos perante nova
ameaça, novamente vinda da área financeira, o BES. Podem dizer que o banco não
corre nenhum risco, mas os efeitos da má gestão do grupo já se começam a
sentir, e esperemos não ter que pagar os desmandos duma família que não soube
gerir da melhor maneira o seu património…
1