Desde o consulado de Cavaco Silva
que se ouve falar de empresários e de gestores de sucesso, que fizeram coisas
inovadoras, ou que pura e simplesmente sobressaíram nas áreas onde se moviam.
Quem não se lembra dos nomes que dominaram
o BCP, o BPN, o BPP, o BANIF e o Espírito Santo, para citar apenas alguns?
Todos eles eram notícia ainda há poucos anos pelo sucesso à frente das suas
instituições.
Os tempos mudam, a crise surge, e
do sucesso passa-se ao descrédito, dos louvores passa-se às crítica, em alguns
casos chama-se mesmo a polícia, mas quase todos eles passam incólumes a tudo
isso, continuando à solta e bem na vida, como se nada se tivesse passado.
A memória dos portugueses pode
ser curta, mas o que esses homens de sucesso fizeram pesa agora muito na
carteira dos que pagamos impostos. Quem os elegeu como gente de sucesso
continua a sua senda em bons cargos, com reformas chorudas e de carteira bem
recheada, sem qualquer remorso e sem nenhum arrependimento.
Portugueses, meditem bem e vejam
se não voltam a enganar-se na escolha que fazem quando vão às urnas, porque
eles andam aí, e candidatam-se ao poder, ou encostam-se a outros nomes menos
“desgastados” perante a opinião pública.
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