Este governo tem demonstrado pela
acção, ter uma agenda concreta favorável ao capital em detrimento do trabalho,
que muitos caracterizaram como ultraliberalismo.
O ataque à legislação laboral tem
sido uma constante que marca a actuação de Passos Coelho enquanto 1º ministro,
demonstrando que para o governo a defesa das empresas vem primeiro, e só depois
virão os direitos dos trabalhadores.
Com as alterações das legislação
laboral transferiram-se dinheiros que eram rendimentos do trabalho para as
empresas, coisa que nem a TSU tinha conseguido.
Uma das últimas alterações foi a
continuação, dita excepcional, da remuneração reduzida do trabalho
extraordinário, que consegue transformar este trabalho extraordinário num
trabalho mais
barato que o trabalho normal.
A desvalorização do factor
trabalho tem “engordado” o bolso das empresas, mas o que podia ser aproveitado
para reforçar o capital das mesmas, não aconteceu e foi direitinho para o bolso
de empresários e gestores de topo, mantendo as empresas frágeis e dependentes
de financiamento externo sempre que se lançam em novos negócios, o que onera
inevitavelmente a produção.
3 comentários:
Um governo que escolhe defender o mau patronato deve ser castigado pelos que vivem do seu trabalho
Bjos da Sílvia
Ao quisto chegou
Sem vontade de comentar os desmandos do governo, (nem da Seleção) passo para desejar uma boa semana.
Um abraço
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