É curioso que um semanário de referência coloque no editorial uma referência ao guia contra a corrupção na Administração Pública, comentando que era bom que todos os funcionários fossem esses santos que os sindicatos propalam. Sinceramente nem sei se hei-de classificar a afirmação como uma tolice se como um insulto aos funcionários públicos.
Se escolhesse a tolice, teria que dizer que os funcionários públicos são os únicos cidadãos que não podem argumentar em sua defesa que desconhecem a Lei, é estranho mas é mesmo assim. Podia acrescentar que já existe o Código do Procedimento Administrativo e outras disposições elaboradas por diversos governos, que já prevêem todas as situações mencionadas no novo manual, e que portanto este é uma redundância, razão porque é criticado, não só pelo conteúdo como pela oportunidade.
Na hipótese de insulto, não vejo como é possível, ou justo, afirmar-se que a corrupção é maior entre os funcionários públicos do que entre todas as outras actividades. A santidade, cá para nós, é pertença de outro departamento que é o da fé.
Gostava de não ficar com a suspeita de que um jornal que leio todas as semanas, embarca numa campanha que visa exclusivamente denegrir a imagem do funcionalismo público, orquestrada pelo governo.
Se escolhesse a tolice, teria que dizer que os funcionários públicos são os únicos cidadãos que não podem argumentar em sua defesa que desconhecem a Lei, é estranho mas é mesmo assim. Podia acrescentar que já existe o Código do Procedimento Administrativo e outras disposições elaboradas por diversos governos, que já prevêem todas as situações mencionadas no novo manual, e que portanto este é uma redundância, razão porque é criticado, não só pelo conteúdo como pela oportunidade.
Na hipótese de insulto, não vejo como é possível, ou justo, afirmar-se que a corrupção é maior entre os funcionários públicos do que entre todas as outras actividades. A santidade, cá para nós, é pertença de outro departamento que é o da fé.
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