Quanto mais leio artigos escritos por economistas mais acredito que eles não são deste planeta. Ao ler um economista que escreve num semanário (a vida deve estar difícil para economistas), vi a maneira mais estranha e incongruente de defender a flexibilidade. O escriba critica a “rigidez das leis laborais” e mais à frente afirma (já todos sabíamos) que Portugal tem um dos mais altos índices de trabalho a prazo na EU, concluindo que “os patrões preferem ter sempre empregados a termo, para funções que são, na prática, permanentes. É a única forma que encontram para se defender da rigidez da lei.” Afinal o economista reconhece que a lei, na prática, não é rígida nem sequer é aplicada, pelo que não se percebe a razão do artigo e do espaço ocupado neste semanário, e acima de tudo, ficamos com a sensação que não viu o que estava diante dos seus olhos e escarrapachado nas suas palavras: a baixa produtividade não é devida à rigidez das leis do trabalho, mas sim ao expediente utilizado pelos patrões utilizando abusivamente os contratos a termo para funções permanentes.
Desafio o economista comentador, MDM de seu nome, a indicar os nomes das empresas cujos patrões usam contratos a termo para as suas necessidades permanentes de serviço, pois eu já aqui fiz o mesmo denunciando o Ministério da Cultura que o fez descaradamente durante anos, resultando agora na situação de escassez absoluta de vigilantes de museu e quadros sub dimensionados.
Coragem pois MDM (economista).
Desafio o economista comentador, MDM de seu nome, a indicar os nomes das empresas cujos patrões usam contratos a termo para as suas necessidades permanentes de serviço, pois eu já aqui fiz o mesmo denunciando o Ministério da Cultura que o fez descaradamente durante anos, resultando agora na situação de escassez absoluta de vigilantes de museu e quadros sub dimensionados.
Coragem pois MDM (economista).
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CARTOON
6 comentários:
Ao comentar um artigo do Sol antecipou a opinião dum leitor do DN de hoje. Os economistas não estão estão a dormir, estão apenas a defender os seus patrões e os seus tachos.
Abraço
Estou quase de acordo com a opinião do "idoso".
Isto porque penso que nem só alguns economistas estão a defender os interesses do grande capita. Há muitas outras classes que estão no mesmo barco a venderem-se por menos ou mais migalhas que caem da mesa do grande banquete.
Um abraço e desejo de uma boa semana.
esta ultima imagem da ponte está fntástica
bjokas e boa semana
Enfim
A imagem é dum português, está assinada, e foi tirada di site da Nasa. É de facto muito boa.
Há uma tendência natural desses senhores economistas para equipararem as pessoas a coisas, a algo que não têm alma nem sentimentos e depois surgem os custos sociais daí decorrentes.
Gostei de tudo o que li e vi por aqui...
O tal desafio ao tal comentador não poderá ser aceite por ele, pela simples razão de que é impossível desmentir o que os factos concretos quotidianamente comprovam. O trabalho a prazo abusivo (eu chamo-lhe precário), não é comprovadamente uma mais valia para as empresas, nem para o país em geral, nem promotor de mais produtividade. Aposte-se na formação profissional, em melhores condições de trabalho e higiéne, em incentivos adequados e principalmente em gestores capazes.
Abraço.
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