Quando pensávamos que já tínhamos visto tudo eis que o governo apresenta um guia de 22 páginas com dicas sobre o modo de efectuar essas denúncias e dando exemplos de factos merecedores de delação. Falamos obviamente de corrupção, mais concretamente da corrupção na administração pública.
É sintomático que numa altura que se fala na recusa deste governo em dar amplos poderes ao órgãos judiciais para investigarem o enriquecimento ilícito, nomeadamente no que respeita ao ónus da prova, se manifeste esta intenção de incitamento à denúncia de casos de corrupção por parte dos funcionários públicos. Podia acrescentar que é um acto redundante e inútil, pois até já está previsto há largos anos.
O que é que pretende o governo então com este guia? Esta pergunta já teve diversas respostas de diversos quadrantes, e todos foram unânimes na ineficácia da medida. As críticas sobem de tom quando se ouvem os funcionários, destinatários do guia de prevenção, que acham que a iniciativa se destina a manchar a imagem do funcionalismo público, ou a desviar as atenções dos verdadeiros promotores da corrupção que estarão no poder político.
Lá que é estranha esta medida, precisamente agora, isso é, tanto mais que é notória e descarada a campanha do governo para desacreditar os seus trabalhadores a fim de diminuir o impacto da contestação que como se adivinha, vai aumentar nos próximos tempos.
É sintomático que numa altura que se fala na recusa deste governo em dar amplos poderes ao órgãos judiciais para investigarem o enriquecimento ilícito, nomeadamente no que respeita ao ónus da prova, se manifeste esta intenção de incitamento à denúncia de casos de corrupção por parte dos funcionários públicos. Podia acrescentar que é um acto redundante e inútil, pois até já está previsto há largos anos.
O que é que pretende o governo então com este guia? Esta pergunta já teve diversas respostas de diversos quadrantes, e todos foram unânimes na ineficácia da medida. As críticas sobem de tom quando se ouvem os funcionários, destinatários do guia de prevenção, que acham que a iniciativa se destina a manchar a imagem do funcionalismo público, ou a desviar as atenções dos verdadeiros promotores da corrupção que estarão no poder político.
Lá que é estranha esta medida, precisamente agora, isso é, tanto mais que é notória e descarada a campanha do governo para desacreditar os seus trabalhadores a fim de diminuir o impacto da contestação que como se adivinha, vai aumentar nos próximos tempos.
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HUMOR INTERNACIONAL
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5 comentários:
Agora percebi porque é que os chavalos no outro dia levaram porrada por se quererem manifestar lá para os lados da António Maria Cardoso, estavam lá a engendrar o código de conduta dos BUFOS.
Os deputados também vão ser aliciados a denunciar os csos que conheçam de corrupção? E os ministros? E os ajudantes?
Quem coordena a bufaria?
Curtido e bafiento
A sede do serviços coordenadores dos potenciais BUFOS vai também ser na Rua António Maria Cardoso?
É o local mais apropriado...
O Sócrates não quer ser o único a ser denunciado e tenta arranjar 700.000 bufos, eles podem é fazer-lhe um grande "ora toma".
Mas o que é isto? "BUFOS" outra vez?
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