Num momento em que a imagem de Sócrates está claramente desgastada, o próprio veio admitir que iria negociar com os sindicatos o descongelamento das carreiras da função pública no próximo ano. O primeiro-ministro reconheceu que não podia manter indefinidamente a situação actual, mas, ao mesmo tempo abriu espaço de discussão a um assunto onde já tinha armadilhado o caminho.
Lançada seta era só esperar que alguém começasse com as hostilidades. Aqui surge o Diário Económico de 13/04 pela mão de Bruno Faria Lopes a dizer “O Primeiro-ministro prometeu que as promoções automáticas na Administração Pública voltarão em 2008.”
A estratégia de José Sócrates resultou pela mão deste jornalista, como se pode constatar pelos comentários que resultam da notícia na página do DE (link).
Ouvi a entrevista do primeiro-ministro, duas vezes para confirmar, e a menção é feita ao descongelamento das carreiras, e não às promoções automáticas. Este não é o único erro, nem o mais grave de BFL, porque devia saber que a revisão das carreiras e a sua nova estrutura ainda não são conhecidas nem foram discutidas em sede própria.
Este “jeito” ou a falta dele, no que concerne à qualidade e rigor informativo, não abonam em favor deste órgão da comunicação social, podendo ser interpretado exactamente como eu o interpretei – UM JEITO.
Lançada seta era só esperar que alguém começasse com as hostilidades. Aqui surge o Diário Económico de 13/04 pela mão de Bruno Faria Lopes a dizer “O Primeiro-ministro prometeu que as promoções automáticas na Administração Pública voltarão em 2008.”
A estratégia de José Sócrates resultou pela mão deste jornalista, como se pode constatar pelos comentários que resultam da notícia na página do DE (link).
Ouvi a entrevista do primeiro-ministro, duas vezes para confirmar, e a menção é feita ao descongelamento das carreiras, e não às promoções automáticas. Este não é o único erro, nem o mais grave de BFL, porque devia saber que a revisão das carreiras e a sua nova estrutura ainda não são conhecidas nem foram discutidas em sede própria.
Este “jeito” ou a falta dele, no que concerne à qualidade e rigor informativo, não abonam em favor deste órgão da comunicação social, podendo ser interpretado exactamente como eu o interpretei – UM JEITO.
PS – Para esclarecimento de alguns menos atentos, também foi o Diário Económico que publicou, esta semana, os resultados dum estudo que revela que as reformas do sector público são, em média, três vezes superiores às do sector privado. Neste caso avançou com algumas explicações como maiores carreiras contributivas e mais descontos, só pecou por não dar exemplos de algumas reformas verdadeiramente altas acompanhadas pelos nomes dos beneficiários e dos cargos que ocupavam. Talvez fosse demasiado elucidativo e incómodo. Aqui fica um endereço interessante Link .
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HUMOR INTERNACIONAL
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3 comentários:
Os economistas saíram-te na rifa. Também acho que a campanha contra os funcionários públicos é vergonhosa e que há jornais e jornalistas (serão só comentadores?) que vão dando uma ajudinha sempre que o Socas está em apertos.
Manguito neles
Quando o canudo aperta a inveja desperta, OLÁ, OLÁ.
Bjos
Afinal há falsificações de canudos, o que não admira com a proliferação dos ditos e com conteúdos diferentes. A bagunça é mais que muita.
Vão surgir mais notícias polémicas para distrair o pessoal, nem que sejam sobre a Floribela.
Abraço
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