O executivo decidiu avançar com a aprovação das leis mais polémicas para a função pública aprovando-as na generalidade. A discussão vai ser difícil e há alguns temas que não são pacíficos e que vão ser contestados com toda a certeza, nomeadamente as avaliações com quotas, a natureza dos vínculos a serem alterados unilateralmente, as carreiras e por arrastamento as categorias e as remunerações, e por fim a mobilidade e a cedência de interesse público.
É notável que se esteja a atirar com estas medidas sem antes se definir as necessidades de recursos humanos nas novas estruturas e sem se estabelecerem os objectivos das mesmas, que deveria ter sido o primeiro passo, mas parece que o governo quer esticar a corda ao máximo para tornar qualquer resistência o mais impopular possível. É uma estratégia possível mas que vai causar mais danos do que os necessários para uma racionalização dos serviços, mas é essa claramente a intenção de José Sócrates.
As propostas, ainda não são conhecidas em toda a sua amplitude mas do que se conhece não será aceite pacificamente pelos funcionários públicos que começam a estar cansados de tanto tempo de indefinição e de tantos ataques promovidos pela campanha promovida, ou pelo menos apoiada pelo próprio governo.
Os próximos tempos vão ser conturbados e o governo vai ter de colocar as cartas na mesa em breve, e então será o tempo certo para voltar a este assunto.
É notável que se esteja a atirar com estas medidas sem antes se definir as necessidades de recursos humanos nas novas estruturas e sem se estabelecerem os objectivos das mesmas, que deveria ter sido o primeiro passo, mas parece que o governo quer esticar a corda ao máximo para tornar qualquer resistência o mais impopular possível. É uma estratégia possível mas que vai causar mais danos do que os necessários para uma racionalização dos serviços, mas é essa claramente a intenção de José Sócrates.
As propostas, ainda não são conhecidas em toda a sua amplitude mas do que se conhece não será aceite pacificamente pelos funcionários públicos que começam a estar cansados de tanto tempo de indefinição e de tantos ataques promovidos pela campanha promovida, ou pelo menos apoiada pelo próprio governo.
Os próximos tempos vão ser conturbados e o governo vai ter de colocar as cartas na mesa em breve, e então será o tempo certo para voltar a este assunto.
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Reflected stars by Francisca Rivera
8 comentários:
Sobre isso o M. Alegre não se pronunciou, pois não?
Não, não falou mas também podia ter falado, pois ser funcionário público não pode ser motivo de desprezo nem de vergonha, meu caro anónimo.
A destruição dos serviços públicos já começou e as urgências, os tribunais e as escolas fecham às dezenas para que os mesmos serviços sejam feitos por privados e, das duas uma: ou vamos todos pagar mais pelos serviços logo que a eles acedemos, ou então pagamos mais nos impostos (aqueles que pagam, claro).
Estas são as preocupações do Socialismo do Socas !
Estando em maioria absoluta, o governo PS actua de forma ditatorial, impondo, mais do que propondo, as suas medidas, especialmente as mais impopulares e as mais capitalistas. Como anarquista, conto com os movimentos sociais para contestar ferozmente estes ataques aos direitos dos trabalhadores e dos cidadãos em geral!
Caro Zé Povinho,
Se não te importas, coloquei um link do meu O Anarquista para o teu Zé Povinho, muito em especial porque me identifico com o teu pensamento crítico.
Um abraço e felicidades!
Amigo Savonarola
Este sítio está sempre à disposição e é um privilégio o seu link. Também vou colocar o link para O Anarquista, se não houver inconveniente.
bem...sabes lá o que eu me ri com a 1ª imagem eheheheh ta fixe
Beijokas e bom fim semana
Começam a surgir desenvolvimentos ou pelo menos algumas novidades, nas declarações do ministro Teixeira dos Prantos. Nada de bom está claro.
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