domingo, abril 22, 2007

O FALHANÇO E A CONFUSÃO

A reforma do Estado começou mal, sem critérios e estratégia bem pensada e os primeiros resultados são arrasadores para quem invoca o rigor nas medidas, quanto mais não seja no discurso.
A bolsa ou quadro de supranumerários é a primeira evidência dos erros que enformam esta reforma. Recuando no tempo, recordo que foram elaboradas listas, no maior segredo, de funcionários a abater aos quadros dos serviços. Os critérios não foram divulgados, as funções ou postos a abater também não, e por consequência as escolhas revelam um carácter absolutamente discricionário e portanto injusto.
Quem assume a responsabilidade das escolhas, é uma pergunta que não obtém respostas concretas em nenhum serviço. Os erros que começam a ser divulgados, por enquanto só no ministério da Agricultura, são a prova de que o critério não existiu, mas que o que estava em causa era apenas reduzir efectivos com o intuito de diminuir os encargos. Se isto é reformar serviços, estamos falados no que toca a rigor e justiça.
O Estado devia ser pessoa de bem…

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FOTOS

Andrey Eroshkin (Nonice)


by Bryan Olesen

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CARTOON

Se assim o desejarem, será feito à medida

3 comentários:

Anónimo disse...

Bom tema e boas imagens. Aqui não esperava ver algo sobre o ministério da Agricultura, onde trabalho, mas há sempre surpresas.
Boa Zé

Anónimo disse...

Cortar, cortar, cortar até estrangular e matar. Reforme-se o governo que desperdiça muito mais...

Anónimo disse...

As boas imagens são uma característica deste blog. Volto sempre que puder