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quinta-feira, janeiro 17, 2019

PATRIMÓNIO E DIVULGAÇÃO


A parceria entre o Ministério da Cultura e a Google para a divulgação do nosso Património é de louvar terá sido uma passo na direcção certa, que contudo teve o condão de mostrar algumas fragilidades no sector da comunicação e investigação de muitos serviços.


Quando se digitalizam muitas das nossas obras-primas, é suposto existir informação concreta e detalhada das mesmas, e não só boas fotografias e acesso a detalhes das ditas.


A imagem é sempre muito elucidativa, sem dúvida, mas tem de ser acompanhada pelos conteúdos que situem a peça, a datem, atribuam a sua autoria, e nos situem no ambiente histórico e artístico da época em que foram produzidas.


Existem diferença obvias entre museus e monumentos, pois enquanto uns mostram colecções que estão relacionadas entre si, outros reflectem vivências nos espaços expositivos. Num museu cada peça vale por si própria e está lado a lado com peças da mesma época ou da mesma escola, já nos monumentos e palácios importa mais a história relacionada com os espaços e habitantes, ou o gosto dos seus habitantes em cada época.


Infelizmente o que se pode verificar pelo sítio disponibilizado pela Google  para a arte e Património de Portugal é que os conteúdos estão muito longe da importância das imagens, e o caso mais gritante será, porventura, o do Palácio nacional de Mafra, em que as imagens disponibilizadas das peças que seriam icónicas, são peças que o visitante não pode ver, e as esculturas italianas, bem como as pinturas encomendadas para a Basílica, não têm um destaque condizente com a sua importância.


Falhamos demasiado nos conteúdos, talvez porque esses dependem da devida catalogação, investigação e classificação devida, que não é feita pelos responsáveis pelas colecções, que em alguns casos nem sequer existem por manifesta falta de pessoal.



quarta-feira, setembro 26, 2018

A MODELO DA ORIGEM DO MUNDO FOI IDENTIFICADA

Numa altura em que tanto se discute a censura em Portugal, e no mundo, também se fala de Cultura, costumes, e excessos.

Foi notícia hoje mesmo, que se terá identificado a modelo da obra A Origem do Mundo, do pintor Gustave Courbet, que não é a retratada abaixo, Joanna Hiffernan, mas sim a bailarina Constance Quéniaux.

A imagem que se impunha era a do quadro A Origem do Mundo, mas devido à evidente censura de algumas redes sociais, a escolha foi a de outra pintura do mesmo autor.

Jo, la belle Irlandaise de Gustave Courbet

sábado, agosto 19, 2017

BATALHA – CAPELA DO FUNDADOR



Não foi com grande surpresa que recebi a notícia segundo a qual a Capela do Fundador do Mosteiro da Batalha tinha sido muito mais colorida num passado distante.

Quando por lá andei, há trinta e picos anos, pude constatar essas cores em alguns capitéis e mesmo numa parede aos pés do túmulo de D. João I e de D. Filipa de Lencastre. Não fazia nenhuma ideia sobre as partes que seriam pintadas, até porque existem túmulos bem mais recentes (século XX), e também porque uma parede terá sido aberta para passarem os caixões que estavam nas capelas da igreja e na igreja matriz da Batalha, por alturas da trasladação.

É bom saber que se anda a estudar como seria a dita capela no século XV e XVI, e gostava de ver o resultado deste trabalho de investigação, ainda em curso.

Site do projecto AQUI (Infelizmente só em inglês).


Fotografia do site mencionado no texto

segunda-feira, abril 16, 2007

AINDA A FALTA DE HABILITAÇÕES

Surgiu agora na imprensa diária um novo caso de um indivíduo que se terá feito passar por licenciado numa universidade, que não terá frequentado, e que desse modo terá leccionado durante 30 anos. A ser verdade, não é o primeiro caso a ser desmascarado, pois são conhecidos e foram relatados diversos em diversas profissões.
A utilização de diplomas falsos tem levado a condenações disciplinares e até judiciais. Compreenda-se que o exercício de funções por parte de quem não está para isso devidamente habilitado pode vir a afectar bens e pessoas, pelo que merece a devida punição.
Não há aqui qualquer paralelo com a confusão dos títulos de José Sócrates por muitas dúvidas que possam subsistir. A actividade exercida em nada está dependente de qualquer título de engenharia, isso está bem claro.
Nos três casos que tive a oportunidade de consultar, sobre pessoas que se fizeram passar por professores (2) ou médicos (1), logo que surgiram as suspeitas, todas por denúncia anónima, os indivíduos foram imediatamente suspensos de funções e os casos foram devidamente investigados pelas instâncias competentes. O procedimento foi o correcto e a suspensão preventiva perfeitamente justificada, embora nestes casos que conheço não tenha sido descoberto qualquer prejuízo causado a quem quer que seja apesar da falta de qualificação.Mesmo não tendo nada a ver com estes casos em tudo diferentes, a publicação desta notícia do falso professor não podia ter surgido em pior altura para José Sócrates, que ainda não conseguiu convencer toda a gente de que está apenas a ser vítima do mau funcionamento da universidade que frequentou.


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HUMOR - O ENSINO




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