Enquanto ouvimos empresários gananciosos e políticos desconhecedores a reclamar pela desregulamentação do trabalho eis que surge, por iniciativa da Alemanha, um documento da UE a apelar a um mercado do trabalho com salários justos.
Por cá, a comunicação social vai dando relevo à flexisegurança, mas pouco ou nada diz acerca do “bom trabalho” com “salários justo” e sobre a “limitação das contratações atípicas”. Estes temas constam dum documento elaborado pelas três próximas presidências da UE no âmbito do Conselho informal dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais.
A Alemanha, apesar de ser uma potência económica, tem sentido enormes dificuldades devido às deslocalizações e à imigração, a que tem respondido com algum proteccionismo, acordos com os poderosos sindicatos e restrições à imigração. Esta situação contudo não se pode eternizar, e a solução só pode ser encontrada com uma harmonização da Segurança Social e de direitos laborais no espaço europeu, incluindo os países do alargamento, contribuindo-se assim para uma competitividade mais justa e economias saudáveis.
È imperativo discutir-se um modelo social europeu, sem o qual a flexisegurança se tornará apenas um factor de insegurança e de conflitos que em nada contribuem para o crescimento económico da Europa.
Por cá, a comunicação social vai dando relevo à flexisegurança, mas pouco ou nada diz acerca do “bom trabalho” com “salários justo” e sobre a “limitação das contratações atípicas”. Estes temas constam dum documento elaborado pelas três próximas presidências da UE no âmbito do Conselho informal dos ministros do Trabalho e Assuntos Sociais.
A Alemanha, apesar de ser uma potência económica, tem sentido enormes dificuldades devido às deslocalizações e à imigração, a que tem respondido com algum proteccionismo, acordos com os poderosos sindicatos e restrições à imigração. Esta situação contudo não se pode eternizar, e a solução só pode ser encontrada com uma harmonização da Segurança Social e de direitos laborais no espaço europeu, incluindo os países do alargamento, contribuindo-se assim para uma competitividade mais justa e economias saudáveis.
È imperativo discutir-se um modelo social europeu, sem o qual a flexisegurança se tornará apenas um factor de insegurança e de conflitos que em nada contribuem para o crescimento económico da Europa.
*** * ***
IMAGEM
*** * ***
HUMOR
Bandeira
DN,21/01/2007
2 comentários:
Modelo social europeu é um conceito entendível para alemães e eslovenos mas pouco claros quando encarados à luz dos interesses dos políticos e empresários portugueses. Para que fique clara esta opinião, veja-se o apoio, ou falta dele, por parte duns e doutros na divulgação das conclusões deste conselho informal.
Dixit
O ministro das doenças ainda não apresentou a sua demissão? Então não há nada de que se possa orgulhar.
Enviar um comentário