1ª Segundo a Direcção-Geral do Orçamento (DGO) o défice do subsector Estado registou uma descida de 19% em relação a 2005 sendo que as receitas fiscais aumentaram 7,2% em relação a 2005. Partindo deste princípio temos que considerar que, mesmo tendo em conta os cortes no investimento, houve um aumento de receitas não fiscais e um aumento de produtividade.
Os funcionários públicos continuaram em 2006, e vão continuar também em 2007, a ter “aumentos” abaixo da inflação esperada (muito abaixo da real), continuam com as carreiras congeladas e vão diminuindo em número segundo os dados do ministro das Finanças. Já lá vão oito anos a perder poder de compra, oito!
Apesar dos números favoráveis, que demonstram a medida dos sacrifícios exigidos aos funcionários público, as despesas aumentaram 2,4% em relação a 2005, é esta a nossa admiração. Aumentou como?
2ª O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Azeredo Lopes recebe subsídio de renda de casa, tem carro da entidade e cobra os quilómetros pelas suas deslocações do Porto a Lisboa, onde vem em média dois dias por semana.
Segundo o próprio, trata-se duma situação “absolutamente regular”, e sustenta ainda que “o subsídio de residência não cobre o custo da deslocação”. A rematar os comentários do presidente da ERC registe-se que considera não estar a “violar nenhum princípio legal ou ético”.
O senhor ministro das Finanças que tanto encheu a boca com os privilégios dos funcionários públicos como caracteriza esta situação, que ainda segundo Azeredo Lopes, também é típica nos deputados da nação?
3ª O mérito tem sido um isco lançado pela classe empresarial e pelos iluminados economistas do rectângulo, como um objectivo para todos os trabalhadores que queiram ser recompensados pelo trabalho desenvolvido nas empresas ou sectores em que se encontrem inseridos. Premiar o mérito na batalha pelo aumento da produtividade, foi o lema utilizado. Na função pública está pontuado pelo congelamento das carreiras e no sector privado pela precariedade dos vínculos laborais.
Até agora apenas as altas chefias beneficiaram dos aumentos da produtividade, apenas os altos dirigentes da função pública beneficiaram de salários superiores aos estipulados por lei e os gestores dividiram o seu quinhão sobre os lucros das empresas que gerem. Pelo contrário, quando não há lucros os altos dirigentes e os gestores saem ilesos e sem qualquer responsabilidade no insucesso e os trabalhadores com vários salários e subsídios em atraso, ficam os calotes a fornecedores e ao fisco e Segurança Social.Mérito, palavra vã na boca de quem pensa apenas em cifrões.
Os funcionários públicos continuaram em 2006, e vão continuar também em 2007, a ter “aumentos” abaixo da inflação esperada (muito abaixo da real), continuam com as carreiras congeladas e vão diminuindo em número segundo os dados do ministro das Finanças. Já lá vão oito anos a perder poder de compra, oito!
Apesar dos números favoráveis, que demonstram a medida dos sacrifícios exigidos aos funcionários público, as despesas aumentaram 2,4% em relação a 2005, é esta a nossa admiração. Aumentou como?
2ª O presidente da Entidade Reguladora para a Comunicação Social, Azeredo Lopes recebe subsídio de renda de casa, tem carro da entidade e cobra os quilómetros pelas suas deslocações do Porto a Lisboa, onde vem em média dois dias por semana.
Segundo o próprio, trata-se duma situação “absolutamente regular”, e sustenta ainda que “o subsídio de residência não cobre o custo da deslocação”. A rematar os comentários do presidente da ERC registe-se que considera não estar a “violar nenhum princípio legal ou ético”.
O senhor ministro das Finanças que tanto encheu a boca com os privilégios dos funcionários públicos como caracteriza esta situação, que ainda segundo Azeredo Lopes, também é típica nos deputados da nação?
3ª O mérito tem sido um isco lançado pela classe empresarial e pelos iluminados economistas do rectângulo, como um objectivo para todos os trabalhadores que queiram ser recompensados pelo trabalho desenvolvido nas empresas ou sectores em que se encontrem inseridos. Premiar o mérito na batalha pelo aumento da produtividade, foi o lema utilizado. Na função pública está pontuado pelo congelamento das carreiras e no sector privado pela precariedade dos vínculos laborais.
Até agora apenas as altas chefias beneficiaram dos aumentos da produtividade, apenas os altos dirigentes da função pública beneficiaram de salários superiores aos estipulados por lei e os gestores dividiram o seu quinhão sobre os lucros das empresas que gerem. Pelo contrário, quando não há lucros os altos dirigentes e os gestores saem ilesos e sem qualquer responsabilidade no insucesso e os trabalhadores com vários salários e subsídios em atraso, ficam os calotes a fornecedores e ao fisco e Segurança Social.Mérito, palavra vã na boca de quem pensa apenas em cifrões.
Azeredo Lopes compara a sua situação à de alguns deputados
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Rui Rio e patrão do Politeama não comentam acordo
Rivoli vai dar 5,6 milhões a La Féria este ano
Rivoli vai dar 5,6 milhões a La Féria este ano
Alexandra Carita
A exploração do Rivoli entregue pela câmara do Porto à empresa Bastidores é um contrato milionário. Na proposta, La Féria nem incluiu um único espectáculo que já não tenha passado pelo Politeama.
Expresso, 19:00 segunda-feira, 22 JAN 07
Filipe La Féria prepara-se para transformar o Rivoli na delegação do Porto do Politeama, com a aprovação de Rui Rio
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FOTOS
OLHAR PARA CIMA
JARDINEIROS FABULOSOS
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EM CHINÊSNOS DESENTENDEMOS
2 comentários:
O tal senhor Azeredo não estará a infringir a lei(?) já quanto aos princípios éticos´, aí a porca torce o rabo. Desculpar-se com os deputados, ainda que apenas alguns foi curioso pois para quem não sabia ainda, ficou a saber que só os "privilégios da raia miúda foram tirados, os grandes e os grandes privilégios estão lá.
Isto é Potugal!
Em chinês, será que tem a ver com a visita de Sócrates à China?
Se é percebe-se o "desentendimento".
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