Tem sido corrente falar-se da vantagens da avaliação do desempenho na função pública como factor que poderia estimular os trabalhadores a fazerem mais, ou pelo menos melhor. Pessoalmente nunca acreditei que isso viesse a ser implementado com justiça e muito menos acredito que os melhores venham a ser premiados.
Já manifestei a minha opinião perante alguns amigos do sector privado e, verifiquei que embora ainda hajam uns quantos idealistas, grande parte dos que já têm anos de tarimba também eram cépticos, concordando comigo no facto de os chefes colherem sempre os louros todos e os deméritos recaírem sempre nos subordinados.
Vem isto a propósito do que me contaram uns funcionários dum serviço público, que ao serem chamados para preencher a autoavaliação, foram individualmente informados que, devido às cotas impostas para as classificações, nenhum iria receber a avaliação de Muito Bom porque esta já estava destinada a uma pessoa que todos apelidam de lambe-botas do chefe e tem um cargo de técnico superior. Explicando melhor, nos diversos grupos profissionais de base daquele serviço ninguém preenche as qualidades necessárias para o Excelente ou até para o Muito Bom, na óptica da direcção, classificações estas que pelos vistos estavam reservadas para o pessoal superior, e mesmo neste caso apenas para uma, ou na melhor das hipóteses duas pessoas.
Está-se mesmo a ver que o serviço só é bem feito por quem receberá o Excelente ou o Muito Bom, que por acaso até nem atende o público e quase nem sai do gabinete, e todo o restante pessoal “anda a roçar o cu pelas paredes” como vulgarmente se diz.
Pois bem, conheço o serviço e alguns dos funcionários, porque já lá trabalhei, e por acaso conheço o tal elemento Excelente que saiu de onde estava sem por lá ter deixado saudades não só pela inépcia, mas também pelo pouco empenho, por isso estou muito inclinado para a hipótese do favorecimento por qualquer tipo de amizade ou influência.
Os meus receios afinal podem vir a confirmar-se, mas o que considero mais grave, é que nestes casos a produtividade baixa, a motivação não existe e o profissionalismo esmorece, pois os dados estão viciados à partida, e a hipótese de recurso é caricata pois terá de ser feita ao notador, o mesmo que já tinha dado a classificação.Assim, não vamos lá, de certeza.
Já manifestei a minha opinião perante alguns amigos do sector privado e, verifiquei que embora ainda hajam uns quantos idealistas, grande parte dos que já têm anos de tarimba também eram cépticos, concordando comigo no facto de os chefes colherem sempre os louros todos e os deméritos recaírem sempre nos subordinados.
Vem isto a propósito do que me contaram uns funcionários dum serviço público, que ao serem chamados para preencher a autoavaliação, foram individualmente informados que, devido às cotas impostas para as classificações, nenhum iria receber a avaliação de Muito Bom porque esta já estava destinada a uma pessoa que todos apelidam de lambe-botas do chefe e tem um cargo de técnico superior. Explicando melhor, nos diversos grupos profissionais de base daquele serviço ninguém preenche as qualidades necessárias para o Excelente ou até para o Muito Bom, na óptica da direcção, classificações estas que pelos vistos estavam reservadas para o pessoal superior, e mesmo neste caso apenas para uma, ou na melhor das hipóteses duas pessoas.
Está-se mesmo a ver que o serviço só é bem feito por quem receberá o Excelente ou o Muito Bom, que por acaso até nem atende o público e quase nem sai do gabinete, e todo o restante pessoal “anda a roçar o cu pelas paredes” como vulgarmente se diz.
Pois bem, conheço o serviço e alguns dos funcionários, porque já lá trabalhei, e por acaso conheço o tal elemento Excelente que saiu de onde estava sem por lá ter deixado saudades não só pela inépcia, mas também pelo pouco empenho, por isso estou muito inclinado para a hipótese do favorecimento por qualquer tipo de amizade ou influência.
Os meus receios afinal podem vir a confirmar-se, mas o que considero mais grave, é que nestes casos a produtividade baixa, a motivação não existe e o profissionalismo esmorece, pois os dados estão viciados à partida, e a hipótese de recurso é caricata pois terá de ser feita ao notador, o mesmo que já tinha dado a classificação.Assim, não vamos lá, de certeza.
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2 comentários:
A avaliação do desempenho vai continuar a ser uma farsa, agora com a agravante de vir a beneficiar os "amigos" independentemente da capacidade, qualidade ou quantidade de trabalho produzido. Quanto aos mais "pequeninos", estes estão "lixados" pois nunca serão muito bons ou excelentes, por mais que dêem ao pedal.
Achas que eles estão interessados em avaliar o desempenho? Qual sería a nota que iríam dar aos protegidos? Piores que a tua?
Não sejas ingénuo, os amigos primeiro, a seguir, e depois e o resto das quotas (suficiente e insuficiente) para a maralha.
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