O ministro Correia de Campos declarou-se orgulhoso por não ter aberto um inquérito pelo caso de Odemira. Este ministro não entrará certamente para a história, mas já entrou definitivamente para o anedotário nacional.
O mau gosto demonstrado neste assunto que resultou numa morte, que não devia redundar em orgulho de nenhuma espécie em qualquer ser humano, demonstra a falta de sensibilidade que deve caracterizar um titular da pasta da Saúde. Pode ser que até fosse inútil um inquérito, pessoalmente penso que era inútil, mas não se esbateu de modo nenhum o facto de ter existido uma demora excessiva e manifesta falta de meios para o socorro em tempo útil.
Terá Correia de Campos “resistido ao facilitismo”, as palavras são dele, pois eu acho precisamente o contrário. Em primeiro lugar por não aceitar responsabilidades, suas e do ministério que dirige, pela insuficiência de meios, e depois por ter tentado desvalorizar essa evidência sugerindo-se que a morte não estava relacionada pela demora na assistência especializada mas sim na natureza das lesões sofridas no acidente.
Conheço cangalheiros que têm mais tacto a lidar com situações delicadas como esta, e sempre ouvi dizer que “quem muito fala pouco acerta”. Contenha-se senhor ministro, a Saúde em Portugal está muito mal, e quanto mais o senhor fala mais isso se torna evidente, até para quem é saudável e pouco recorre ao Serviço Nacional de Saúde.
O mau gosto demonstrado neste assunto que resultou numa morte, que não devia redundar em orgulho de nenhuma espécie em qualquer ser humano, demonstra a falta de sensibilidade que deve caracterizar um titular da pasta da Saúde. Pode ser que até fosse inútil um inquérito, pessoalmente penso que era inútil, mas não se esbateu de modo nenhum o facto de ter existido uma demora excessiva e manifesta falta de meios para o socorro em tempo útil.
Terá Correia de Campos “resistido ao facilitismo”, as palavras são dele, pois eu acho precisamente o contrário. Em primeiro lugar por não aceitar responsabilidades, suas e do ministério que dirige, pela insuficiência de meios, e depois por ter tentado desvalorizar essa evidência sugerindo-se que a morte não estava relacionada pela demora na assistência especializada mas sim na natureza das lesões sofridas no acidente.
Conheço cangalheiros que têm mais tacto a lidar com situações delicadas como esta, e sempre ouvi dizer que “quem muito fala pouco acerta”. Contenha-se senhor ministro, a Saúde em Portugal está muito mal, e quanto mais o senhor fala mais isso se torna evidente, até para quem é saudável e pouco recorre ao Serviço Nacional de Saúde.
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FOTO
In this file photo Victoria's Secret model Gisele Bundchen gets her hair done backstage in preparation for the Victoria's Secret fashion show in Hollywood, California, November 16, 2006.
3 comentários:
Se o ridículo fosse doença este ministro estava sempre nos hospitais à espera de atendido.
Eu acho que para além de se conter, alguém (já que ele pretende resistir) devia correr com ele o mais rápido possível e neste caso a responsabilidade é do 1º ministro.
Cada medida que este senhor toma (em nome da saúde dele) vai alternando entre o arrepiar dos cabelos e o hilariante.
Abraço.
Com a sucessão de casos em que se provou que há falta de meios de socorro, parece-me que o único orgulho que sería aceitável ao ministro, era o de demitir-se por não ter sido suficientemente capaz.
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