A linguagem indecifrável mas previsível dos economistas e dos ministros das Finanças deste país deixa os cabelos em pé com as incongruências das suas análises e explicações.
O Estado prevê poupar quase 5.000 milhões de euros com funcionários públicos em quatro anos, isto apenas com os cortes nos gastos (?) com os ditos. Já nos “ganhos em eficiência conta amealhar mais 2.500 milhões. Se não me engano, ainda não ouvi ninguém dizer (ou questionar) quanto vão custar as aquisições de serviços que o Estado vai “externalizar” (desculpem o termo) neste mesmo período de tempo, quatro anos.
Ainda queria manifestar a minha admiração, quiçá ignorância, perante a notícia de que o ministro Teixeira dos Santos “deseja a continuidade de Paulo Macedo no cargo de director-geral dos Impostos” sem criar uma situação de excepção contrária à legislação aprovada. É curioso que tenha, agora, estas reticências depois de dois anos de governo deste executivo, pois a situação de excepção já existe, e ao mesmo tempo fale em rigor. Parece-me que este senhor tem usado a sua posição com perfeito domínio da máquina informativa no sentido da manutenção do cargo, mas sei que nem estou a ser original, pois há quem já tenha denunciado a situação há algum tempo na blogosfera.
Será que Paulo Macedo é o único português com capacidade para exercer este cargo?
O Estado prevê poupar quase 5.000 milhões de euros com funcionários públicos em quatro anos, isto apenas com os cortes nos gastos (?) com os ditos. Já nos “ganhos em eficiência conta amealhar mais 2.500 milhões. Se não me engano, ainda não ouvi ninguém dizer (ou questionar) quanto vão custar as aquisições de serviços que o Estado vai “externalizar” (desculpem o termo) neste mesmo período de tempo, quatro anos.
Ainda queria manifestar a minha admiração, quiçá ignorância, perante a notícia de que o ministro Teixeira dos Santos “deseja a continuidade de Paulo Macedo no cargo de director-geral dos Impostos” sem criar uma situação de excepção contrária à legislação aprovada. É curioso que tenha, agora, estas reticências depois de dois anos de governo deste executivo, pois a situação de excepção já existe, e ao mesmo tempo fale em rigor. Parece-me que este senhor tem usado a sua posição com perfeito domínio da máquina informativa no sentido da manutenção do cargo, mas sei que nem estou a ser original, pois há quem já tenha denunciado a situação há algum tempo na blogosfera.
Será que Paulo Macedo é o único português com capacidade para exercer este cargo?
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QUANTO PODE VALER UMA MARCA CULTURAL?
Segundo o Libération apurou a França poderá vir a receber 500 milhões de euros por ceder a marca Louvre a Abu Dhabi.
Um novo Louvre pode vir a ser construído no emirato árabe, pelo menos há conversações nesse sentido, e deverá ser inaugurado em 2012.
António Pinho que tanto relevou a importância do golfe na economia, pode agora constatar que, também noutros sectores há potencialidades económicas a explorar assim se invista na sua excelência.
Um novo Louvre pode vir a ser construído no emirato árabe, pelo menos há conversações nesse sentido, e deverá ser inaugurado em 2012.
António Pinho que tanto relevou a importância do golfe na economia, pode agora constatar que, também noutros sectores há potencialidades económicas a explorar assim se invista na sua excelência.
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MOTOS
Ruben Faria of Portugal powers his KTM through a corner during the first special stage of the Lisbon-Dakar rally in Grandola, southern Portugal January 6, 2007.
06 Jan 2007 REUTERS/Jose Manuel Ribeiro
2 comentários:
Será que o Zé pensa que o Manuel Pinho (esse é o verdadeiro nome) lê, ou alguma vez leu alguma notícia relativa a Cultura?
O Macedo vai continuar a campanha de charme já iniciada e o governo vai encontrar maneira de contornar a lei que criou, senão para ele, para o senhor que se segue.
É a vida ...
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