domingo, maio 30, 2010

CREDIBILIDADE

A falta de credibilidade deste governo é uma realidade que já ninguém coloca em dúvida. A palavra do 1º ministro não convence, a bondade das medidas de contenção orçamental não convencem, e as preocupações sociais de que se arroga o executivo são uma treta.

Num simples fim-de-semana temos o Chico Buarque a desmentir José Sócrates, temos a ministra do Trabalho a dizer que quer a concertação e não a contestação, ignorando que a polícia arreou a torto e a direito a manifestantes por razões que nada tinham a ver com eles nem com a contestação. Acham pouco?

O que dizer dum governo que corta nos apoios sociais aos desempregados, numa altura em que o desemprego está em níveis altíssimos, mas que alarga os apoios à banca?

Li algures que a contestação não vai atingir níveis idênticos aos da Grécia. Será mesmo assim? Olhem que a fome é má conselheira, e mesmo a caridade está a fraquejar.

Num país normal, com políticos íntegros e verdadeiramente preocupados com a situação dos cidadãos, um governo sem credibilidade e incapaz de inverter a situação, a demissão imediata era a solução lógica. Num país normal...



IMAGEM SUGERIDA
Poster da II Guerra Mundial


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Felino camaliónico

Juro que não é meu!...

sábado, maio 29, 2010

MANIFESTAÇÃO DE 29 DE MAIO

Eu vou participar!

Já tinha decidido participar na manifestação de 29 de Maio, porque acho muito sinceramente que a actuação deste governo tem sido lesiva dos interesses da maioria dos cidadãos.

O país está em crise, é certo, mas nós já estamos a apertar o cinto há diversos anos, e a situação só tem vindo a piorar. As medidas agora tomadas não passam de mais do mesmo, sendo que a única diferença é que já não há mais buracos no cinto.

Cortes cegos em quem ganha pouco, e até em quem está desempregado, é algo que é simplesmente escandaloso. Sabemos quem vai ganhar com estas medidas, e quem vai aproveitar para explorar ainda mais quem pretende trabalhar, por isso não admira que haja quem concorde com esta vergonha.

Um dos factores que indicam que a nossa sociedade está a regredir, e muito, é que voltaram a utilizar o selo de comunistas, para catalogar todos os que querem manifestar o seu desagrado, e isso é um regresso a um passado que eu não quero de volta.

Chamem-me o que quiserem, mas eu pretendo defender os meus direitos, e quero continuar a ser um cidadão livre.



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Heaven and hell. by ang3llor3

That's the way it is by andrea10

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quinta-feira, maio 27, 2010

DEPUTADOS E DEMAGOGOS

O número de deputados no Parlamento português é elevado mas a discussão sobre o tema provoca alguma controvérsia porque também pode estar em causa a representação dos partidos de menor dimensão eleitoral. O problema é sobretudo do método que sevá utilizar para diminuir o número dos deputados.

Não há intenção nenhuma de denegrir a instituição parlamentar, nem de fazer qualquer tipo de demagogia, porque isso fica a cargo dos próprios que por si mesmos se desprestigiam sem precisar de ajudas externas.

A diferença entre a rua e o Parlamento, de que fala Assis é precisamente a responsabilidade, e sobre isso sabe-se bem quem devia fazer um “mea culpa”. Quanto ao facto de a grande maioria desconhecer os seus deputados, não é apenas um problema das leis, é sobretudo dos deputados que se defendem sempre com a lei para dizer que são deputados da nação e não deste ou daquele círculo eleitoral, apesar do muito trabalho político que dizem fazer nos círculos porque foram eleitos.

Quem é que é demagogo? Quem diz que temos deputados a mais, ou aqueles que dizem fazer trabalho político nos seus círculos eleitorais, ainda que isso não seja rigorosamente verdade?

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A tertúlia por Henrique Monteiro


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Bradley916

Beleza e ruína por Palaciano

terça-feira, maio 25, 2010

RAPIDINHAS

Aumentos – Já tivemos os aumentos dos impostos, agora vamos ter os aumentos dos transportes públicos. O ministro Vieira da Silva afirmou que “se estão congelados há dois anos é possível que haja um aumento”. É fantástico que um ministro diga isso quando o governo corta nas reformas, nos subsídios de desemprego e outra prestações sociais, ao mesmo tempo que aumenta as compensações aos transportes de passageiros, todos os anos sem excepção. Coerência a rodos dum socialismo engavetado.

Estímulo à poupança – Os economistas e os banqueiros deste país dizem que temos que poupar mais e contrair o consumo por causa das dificuldades que a banca tem em financiar-se, mas ao mesmo tempo temos a notícia de que a “banca corta remuneração de contas poupança”. É fantástica a lógica destes seres iluminados, que preferem pedir lá fora a juros cada vez mais elevados e cá dentro querem que paguemos para ter o dinheiro nos seus cofres. Não admira que este país da tanga esteja mesmo de tanga com uma banca deste calibre.

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Dança do pavão by Deepak Sreedharan


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Mike Keefe

Stephane Peray

Tayo Fatunla

domingo, maio 23, 2010

sexta-feira, maio 21, 2010

A REVOLTA

O governo deste país está desacreditado com tantas contradições sobre a situação actual. Já tinham anunciado a saída da crise, tínhamos sido os primeiros a sair da crise, declarou-se o maior crescimento europeu, não iriam ser aumentados os impostos, mas afinal agora decidiram aumentar impostos e até acham que não merecemos um pedido de desculpas.

Os impostos vão afectar os mais necessitados, isso é uma evidência que apenas alguns políticos fingem não perceber, e apesar de todas as dificuldades legais, o senhor ministro das Finanças apressou-se a encontrar um alçapão para contornar o que está escrito.

É de lamentar que para fiscalizar os grandes e cobrar os impostos condizentes com os sinais exteriores de riqueza por eles demonstrados, tudo tenha dificuldades legais inultrapassáveis.

Somos todos iguais, dizem, e o governo diz-se socialista. É revoltante!



IMAGENS RECEBIDAS POR EMAIL

quinta-feira, maio 20, 2010

PROTESTO EFICAZ

A situação em Portugal está má e não se vislumbra que possa melhorar. Em resultado da má governação dos últimos anos os impostos aumentam, os salários estão congelados e ninguém nos diz quando é que o aperto tem fim.

Já se preparam manifestações de desagrado, e até se prepara uma moção de censura, mas eu não sei se estas serão as formas correctas de protesto nesta ocasião.

Este foi o tema de discussão na mesa do café, onde pontuavam cinco dos meus amigos, e a discussão foi intensa. A certa altura, e depois de tiradas mais ou menos exaltadas, o JL que até tinha estado calado, atirou com a sugestão mais venenosa de todas: «E se todos levantassem as suas economias dos bancos ao mesmo tempo?»

Um movimento desta natureza era bem capaz de colocar em sentido o Governo e os bancos, mostrando que a arma do dinheiro funciona nas duas direcções. Sem violência mas com muita eficácia, uma acção concertada desta natureza faria tremer o poder político e económico, que se julga inatingível.



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khs

khs

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Estímulos à justiça

Os altos e baixos da vida

quarta-feira, maio 19, 2010

A IGNORÂNCIA É FATAL

A economia é difícil de entender por parte do cidadão comum, mas há quem utilize palavras de especialistas na matéria com alguma habilidade de modo a distorcer o seu sentido com objectivos que desconhecemos.

O Nobel da Economia, Paul Krugman, afirmou no seu blogue que «com uma moeda única, um ajustamento a choques requer ajustes nos salários. E como os países periféricos da Europa passaram de um crescimento a uma recessão, o seu ajustamento tem de ser feito em baixa».

Mas o mesmo laureado acrescentou também «Os salários na Grécia, Espanha, Portugal, Lituânia, Estónia, etc., precisam de baixar qualquer coisa como entre 20 por cento a 30 por cento relativamente aos ordenados na Alemanha».

O título resultante foi «Salários em Portugal têm de baixar 30%», o que não é verdadeiro, e passou em claro a comparação com a Alemanha, o que altera completamente o sentido das afirmações do Nobel da Economia.

Aceitando com rigor o que defendeu Krugman, teríamos que cortar alguns salários, mas só daqueles que se aproximam ou superam os praticados na Alemanha, e esses nas sabemos bem quais são.

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Marina Cano


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Uma águia míope
950

terça-feira, maio 18, 2010

DANÇARINOS

«Para dançar o tango são necessários dois»
José Sócrates

Para ouvir tudo em (péssimo) "portunhol" clique AQUI

DANÇAS




segunda-feira, maio 17, 2010

TÍTULOS DE NOTÍCIAS

Passos Coelho: "Não dei a mão ao Governo, dei a mão ao país"

Daqui

Foi o ministro das Finanças que se comprometeu, nas negociações com o PSD, a levar a cabo uma nova reforma do mercado de trabalho.

Daqui



sábado, maio 15, 2010

ESTAMOS LIXADOS

A reboque das imposições da União Europeia e do Fundo Monetário Internacional, o nosso governo abençoado pelo maior partido da oposição, decidiu aumentar os impostos ao mesmo tempo que cortou uma substancial fatia ao investimento público. A receita é conhecida, o resultado previsível.

O mundo ocidental atravessa uma crise económica que teve origem na falta de regulação dos mercados financeiros, consequência dum excesso liberal que a todos pretendeu vender a ideia que o mercado deve actuar livremente sem interferências dos Estados, porque em concorrência a regulação era desnecessária.

Chegados à beira do abismo, os Estados socorreram quem se comportou mal, com o dinheiro dos contribuintes, e como ficaram como avalistas endividaram-se. As dívidas públicas ameaçaram os mercados financeiros, aumentando o risco do crédito, muito em especial das economias mais débeis, e lá veio a contracção e o aumento dos impostos como panaceia de todos os males.

Os mercados financeiros, os mesmos que iniciaram esta saga toda, começaram a ficar com outros problemas que se prendem com a diminuição dos pedidos de crédito por parte das empresas e dos particulares, que são a sua maior fonte de receitas.

Agora o que nos penaliza não é tanto a dívida, antes o remédio que foi receitado, porque não há modo de aumentar riqueza sem consumo e sem investimento. Parece-me que afinal as tais agências de rating, as mesmas que falharam consecutivamente, e que se enganaram com recomendações absolutamente erradas, são o cerne do problema e continuarão a favorecer a especulação a menos que sobre elas seja feita uma supervisão apertada.

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sexta-feira, maio 14, 2010

ENCONTRADA A CULPADA

Imagem recebida por mail


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Gallego Caldas Jordi

CARICATURAS


Morgan Freeman by George Lopes

terça-feira, maio 11, 2010

A MENTIRA REVELADA

Todos se recordam das promessas eleitorais de José Sócrates que afirmou e reiterou que não haveriam aumentos de impostos. A palavra de Sócrates não é para se levar a sério, basta recuar à anterior legislatura para constatar que a mesma promessa foi quebrada para se perceber que nem tudo o que promete cumpre.

Aproveitando as festas do futebol, a vitória do Benfica e a escolha dos 24 seleccionados para a selecção, bem como a visita Papal, lá saiu da boca de Teixeira dos Santos a possibilidade de aumentar já os impostos.

Com o povo anestesiado com a festança, e talvez com o apoio do PSD, que já se desenha, lá se prepara o governo, dito socialista, para nos meter os garfos nos bolsos, obrigando-nos a pagar a sua incompetência e o esbanjamento do nosso dinheiro que foi direitinho aos bolsos dos senhores do costume.






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Bazófia de campeão por Rodrigo

Tolerância Papal por Henrique Monteiro

domingo, maio 09, 2010

OS POBRES SÃO OS CULPADOS

Em épocas como a que vivemos actualmente há que evitar gastos desnecessários, fiscalizar bem para que a falcatrua não se instale, e saber punir quem nos enfiou neste beco sem saída que é o endividamento nacional.

Este governo está a tomar medidas exemplares nesse sentido, e a ministra do Trabalho tem vindo a dar a cara nessas nobres intenções.

Os cortes nos subsídios de desemprego, foram a 1ª grande notícia, mas a mais recente de exigir extractos bancários aos beneficiários de apoios sociais para terem acesso àquelas prestações, pode dizer-se que é como que a cereja no topo do bolo.

Os portugueses começam a ficar descansados, porque os corruptos estão lixados, os milhões de luvas que os desempregados e os beneficiários do RSI recebem vão ser descobertos e os culpados irão para a gaiola. Consta que as offshores vão ser obrigadas a enviar os registos dos movimentos desses facínoras, e os bancos vão cooperar alegremente com o senhor ministro das Finanças, abdicando do sigilo bancário no que respeita aos desempregados e aos beneficiários de outros apoios sociais.

Portugal vai tornar-se num país impoluto, sem corruptos e sem o crime económico, que faz parte da natureza dos pobres.

Pode querer ler ISTO



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Cartoon roubado por Henrique Monteiro

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Andrew Manson

Салют Победе

sexta-feira, maio 07, 2010

O DESCANSO AO DOMINGO

Os deputados rejeitaram propostas de encerramento do comércio ao domingo, como aliás já o tinham feito em 2008. As razões aduzidas são tão pobres que me levam a pensar que se resumem ao interesse das grandes superfícies, que acenam com a possibilidade de eliminarem 8500 postos de trabalho.

Repare-se que devido ao fecho de um dia devido à visita papal, que eu nem sequer apoio, temos um coro de protestos, porque os pais não têm onde deixar os filhos, com as escolas e infantários públicos encerrados. Estes protestos são feitos por muitos dos que se insurgem contra o fecho das grandes superfícies ao domingo, como se os que lá trabalham não tenham que enfrentar os mesmos problemas durante todo o ano.

Os trabalhadores das grandes superfícies não ganham mais pelo trabalho aos domingos e feriados, mas isso não importa nada a quem só se preocupa com o seu umbigo. Os domingos e feriados, julgam eles, servem para ir ao shoping, e ponto final.
O descanso ao domingo devia ser observado por quase todos os portugueses e a excepção devia ser só para os serviços essenciais e de absoluto interesse público. Já é tempo de nos integrarmos na Europa desenvolvida, onde esta é a prática corrente, e de pensarmos todos que o que queremos para nós, também o devemos desejar para os outros.
O emprego de que fala o patronato é uma tanga, para não dizer que é uma ameaça inadmissível para justificar a desregulação dos horários e mais exploração de quem trabalha, e que tem direitos. Dividir para reinar é a arma que têm usado, para estimular as invejas, mas há que desmascarar e denunciar o esquema.

SUGESTÕES CULTURAIS

Um bom bailado para se apreciar num domingo


Versão light

quinta-feira, maio 06, 2010

QUE RICOS PATRÕES...

O fervor patriótico do nosso patronato é comovente e notório. Quem não se lembra daquela dos “centros de decisão” que deviam ficar em Portugal, mas logo em seguida foram a correr para vender as empresas e participações a grupos estrangeiros.

Podia desfiar mais exemplos desta natureza, mas o que me levou a escrever este post foram as afirmações do presidente da Associação Empresarial de Portugal, José António Barros, que “admitiu hoje o pagamento de parte dos subsídios de férias ou Natal dos portugueses em dívida pública”.

Li com atenção os artigos na imprensa sobre estas afirmações, e em nenhum caso encontrei qual o pensamento do representante patronal sobre a possibilidade de considerar o pagamento dos lucros dos accionistas e/ou patrões, também em dívida pública.

Deve ter sido um lapso, estou certo!



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Yvan Laussel

Rueda Palomares Agustin


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Por Henrique Monteiro

quarta-feira, maio 05, 2010

EGOÍSMO LAICO

Não acredito que o Estado português seja verdadeiramente laico, ou sequer que os nossos políticos tenham a coragem suficiente para o afirmar com firmeza.

A vinda do Papa a Portugal faz parar muita coisa, mas também faz vir à tona os egoísmos tantas vezes manifestados.

Porque as escolas fecham, à semelhança de grande parte da função pública, logo surgem pessoas a clamar dizendo que não têm com quem deixar os filhos e que são forçados a perder um dia de trabalho.

É verdade que se cria um problema, quando as famílias se vêem a braços com a falta que faz a escola ou o infantário. Percebo muito bem o inconveniente, mas pergunto-me se muitos dos que agora se queixam, não são os mesmos que dizem que as grandes superfícies devem estar abertas aos domingos e feriados, bem como os museus, e os centros comerciais.

Não concordo com estes encerramentos apenas por causa da vinda do Papa, por convicção, mas lembro-me dos inconvenientes que sofrem os que trabalham nos dias que para a grande maioria são de lazer, enfrentando semanalmente os problemas familiares que resultam de horários extraordinários, muitas vezes para servir quem nunca se deu ao trabalho de valorizar aquelas funções.



segunda-feira, maio 03, 2010

PIRATARIA

O nosso ministro da Ciência não estará tão preocupado como os nossos vizinhos espanhóis, relativamente à pirataria, porque também há inovação e ideias que resultam da sua actividade algo à margem das leis.

Eu concordo em parte com Mariano Gago, mas só na pirataria de filmes e de programas informáticos, que são vendidos por preços demasiado elevado tornando alguns produtos inacessíveis à maioria dos cidadãos.

É difícil definir pirataria, e o caso dos submarinos é um exemplo perfeito do que digo. Não sei se precisamos de submarinos, porque os piratas já não andam pelas nossas costas, mas pelos vistos quem colaborou nesta compra pensa de outro modo.

O negócio da compra está tão confuso que há quem fale em pirataria, mas aqueles senhores engravatados não devem ser uns piratas. O que dizer dos caixotes com equipamento que faz parte das contrapartidas dos submarinos que estão há cinco anos a descansar? Talvez haja algum receio fundamentado que os piratas possam estar interessado no material, que pelos vistos não interessa a ninguém mais.

Será que os piratas voltaram para estas bandas? Será que eles nunca de cá saíram?


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Eric Dufour

Dieter Biskamp

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A erecção do Primeiro-ministro por Henrique Monteiro

sábado, maio 01, 2010

1º DE MAIO DE 2010

NÃO SE DEIXEM PISAR, POR FAVOR!
ZÉ POVINHO


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Uma Flor


MÚSICA

A música instrumental e um intérprete virtuoso.