Hoje na TSF ouvi um ouvinte criticar alguns jornalistas/comentadores afirmando que seriam os melhores defensores e porta-vozes do governo, o que foi considerado um insulto aos jornalistas em questão e lhe valeu um corte da palavra. Para mim, que ouço regularmente a TSF, não me pareceu que a opinião do ouvinte tivesse sido particularmente ofensiva e a reacção, penso que foi excessiva.
Não há opiniões absolutamente isentas, por muito que os jornalistas queiram que sejam assim consideradas só porque da autoria de jornalistas. Todos, jornalistas incluídos, temos opiniões próprias baseadas no que julgamos ter aprendido e de acordo com o julgamento que fazemos de factos, mas isso não é algo bacteriologicamente puro e totalmente isento. O ambiente influencia isso é inegável.
Quanto ao facto em concreto, que repito não considerei insulto aos visados, da utilização infeliz da mão-de-obra barata como factor de competitividade de Portugal, pelo ministro Manuel Pinho, também achei estranho que os ditos jornalistas pouco ou nada tenham dito, apesar de toda a indignação das oposições e dos sindicatos, e da incomodidade do próprio PS. É certo que ele não mentiu, mas a imagem projectada para o exterior foi má e inconveniente.
São livres os senhores comentadores de concordar com o senhor ministro e até de acharem que as afirmações foram benéficas para os objectivos que se pretendem obter na China, mas a opinião contrária também é legítima e pelos vistos maioritária.
Não havia necessidade de cortar a opinião do ouvinte. Eu continuarei a ouvir a TSF e a ler o DN embora também tenha uma opinião idêntica à que ouvi por parte do ouvinte censurado. DEMOCRACIA.
Não há opiniões absolutamente isentas, por muito que os jornalistas queiram que sejam assim consideradas só porque da autoria de jornalistas. Todos, jornalistas incluídos, temos opiniões próprias baseadas no que julgamos ter aprendido e de acordo com o julgamento que fazemos de factos, mas isso não é algo bacteriologicamente puro e totalmente isento. O ambiente influencia isso é inegável.
Quanto ao facto em concreto, que repito não considerei insulto aos visados, da utilização infeliz da mão-de-obra barata como factor de competitividade de Portugal, pelo ministro Manuel Pinho, também achei estranho que os ditos jornalistas pouco ou nada tenham dito, apesar de toda a indignação das oposições e dos sindicatos, e da incomodidade do próprio PS. É certo que ele não mentiu, mas a imagem projectada para o exterior foi má e inconveniente.
São livres os senhores comentadores de concordar com o senhor ministro e até de acharem que as afirmações foram benéficas para os objectivos que se pretendem obter na China, mas a opinião contrária também é legítima e pelos vistos maioritária.
Não havia necessidade de cortar a opinião do ouvinte. Eu continuarei a ouvir a TSF e a ler o DN embora também tenha uma opinião idêntica à que ouvi por parte do ouvinte censurado. DEMOCRACIA.
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MÚSICO
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2 comentários:
Alguns jornalistas comentam mas não gostam que outros comentem o que eles dizem. Isentos proclamam-se, como não pudessem tomar partidos ou manifestar preferências, enfim bacteriologicamente puros como dizes.
Que eles andam muito alinhados já todos vimos, mas eles ainda não o reconhecem. Feitios!
Caro Zé
Também eu abordei o assunto, debruçando-me mais sobre a sinceridade do Pinho e a injustiça de algumas críticas. Agora Sócrates já não pode negar que aposta nos baixos salários, o que tem vindo a negar sistematicamente.
Alguém deve ter ficado incomodado com o meu último post, já que estive umas horas "em baixo" e foi uma trabalheira voltar à rede, mas está feito.
Um abraço e mande mais manguitos.
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