O Ministério da Justiça deu como explicação para um erro grosseiro na elaboração dos processos enviados ao Presidente da República para apreciação de indulto, o facto de os elementos constantes do registo criminal de um dos (?) indultados, não serem de leitura evidente.
O que sucedeu, foi que um indivíduo que se encontra em parte incerta e com mandatos de captura pendentes, foi indevidamente indultado, e só depois se deu pelo erro. A situação não é virgem, mas não explica tudo.
O cidadão comum ao ler notícias destas perde, ainda mais, a confiança na justiça, o que não é saudável para a democracia. Houve um erro, acontece a quem trabalha, mas as explicações transformam o erro num caso de incompetência já que o “não serem de leitura evidente” não colhe e dá uma imagem de desconhecimento de quem apreciou, dentro do ministério, o processo em causa, sabendo que ele estava destinado a seguir para a presidência podendo, como aliás se verificou, vir a ser alvo de indulto.
Assumir o erro é uma virtude, que só fica bem a quem o praticou.
O que sucedeu, foi que um indivíduo que se encontra em parte incerta e com mandatos de captura pendentes, foi indevidamente indultado, e só depois se deu pelo erro. A situação não é virgem, mas não explica tudo.
O cidadão comum ao ler notícias destas perde, ainda mais, a confiança na justiça, o que não é saudável para a democracia. Houve um erro, acontece a quem trabalha, mas as explicações transformam o erro num caso de incompetência já que o “não serem de leitura evidente” não colhe e dá uma imagem de desconhecimento de quem apreciou, dentro do ministério, o processo em causa, sabendo que ele estava destinado a seguir para a presidência podendo, como aliás se verificou, vir a ser alvo de indulto.
Assumir o erro é uma virtude, que só fica bem a quem o praticou.
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NOTÍCIAS
Teixeira dos Santos sublinhou que a «opinião pública tem uma percepção clara do sentimento de impunidade que prevalecia na sociedade portuguesa quanto ao incumprimento das obrigações fiscais e até de actos fraudulentos».
«Isso é algo que mina a credibilidade e autoridade do Estado e, acima de tudo, representa uma iniquidade inaceitável. Os portugueses têm o direito de exigir que o esforço que temos que fazer para financiar as políticas públicas deve ser repartido por todos», defendeu. Lusa / SOL
COMENTÁRIO
Há dois anos com as mesmas promessas? Que falta de imaginação e de resultados.
Há dois anos com as mesmas promessas? Que falta de imaginação e de resultados.
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A banca portuguesa tem como prática recorrente exigir valores mínimos para a abertura de uma conta à ordem ou aplicar-lhe custos de manutenção superiores aos permitidos por lei, revela o Diário de Notícias de quinta-feira citando um estudo da DECO a nove bancos.
Para a DECO, associação de defesa do consumidor, trata-se de «graves entraves à contratação» de uma conta à ordem no regime de serviços mínimos, uma legislação criada em 2000 e à qual alguns bancos aderiram voluntariamente. DD
COMENTÁRIO
O assunto é velho, a prática conhecida e os lucros da banca disparam todos os anos, será que não há regulação no sector?
O assunto é velho, a prática conhecida e os lucros da banca disparam todos os anos, será que não há regulação no sector?
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FOTOS
Near Drumheller, Alberta, Canada, 1986
Photograph by George F. Mobley
Thousands of years of wind, water, and glacial erosion have carved out these eerie badlands 400 feet (122 meters) below prairie level in Alberta, Canada’s Horsethief Canyon. Legend has it that during the region’s ranching heyday, horses would sometimes disappear into the canyons and emerge later marked with different brands, hence the canyon’s curious name.
(Photograph shot on assignment for, but not published in, the National Geographic book Trans-Canada Highway, 1986)
Photograph by George F. Mobley
Thousands of years of wind, water, and glacial erosion have carved out these eerie badlands 400 feet (122 meters) below prairie level in Alberta, Canada’s Horsethief Canyon. Legend has it that during the region’s ranching heyday, horses would sometimes disappear into the canyons and emerge later marked with different brands, hence the canyon’s curious name.
(Photograph shot on assignment for, but not published in, the National Geographic book Trans-Canada Highway, 1986)
4 comentários:
Analfabetos funcionais? Essa é completamente nova mesmo na justiça.
O tipo que assinou o envio do processo para Cavaco Silva não é o culpado, de certeza, o mais certo é deitarem-se culpas ao motorista ou à mulher da limpeza. É o costume...
Impunidade fiscal, qual quê. Todos pagam, só que há uns que pagam tudo e outros que pagam simbolicamente. Ou seja dão um chouriço se lhes derem um porco.
Quanto à banca e à cobrança de despesas de manutenção de contas, já é um velho fado, em que apesar de pelos vistos haver regulamentação, esta fica à imaginação e criatividade de cada banco, sendo que o mesmo quer dizer que a lei é tentar esmifrar o máximo aos depositantes. É realmente incrivel como se permite a estes sugadores de divisas que têm lucros anuais de milhões de euros, aplicarem as comissões que muito bem entendem, chegando ao aberrante extremo de em certos casos extorquirem 15€ (!)de despesas de manutenção de conta de três em três meses, ou seja 60 euros (Sessenta euros!)anuais. E ainda andam em choradinho para tentarem cobrar comissão por cada vez que se utiliza o Multibanco!
Ainda por cima na maior parte dos casos o cliente é tratado como se de um favor se tratasse. Desgraçadamente tudo leva a crer que a tendência será para piorar com o abarbatamento dos banco mais pequenos pelos grandes impérios bancários.
Abraço.
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