A insidiosa campanha promovida pelos políticos e secundada por alguns agentes alinhados com o poder político e económico, visando os funcionários públicos, a pretexto de privilégios, excesso de burocracia, baixa produtividade e custos excessivos, foi e é um logro que começa a ficar cada vez visível aos olhos dos cidadãos.
Os grandes privilegiados mantêm a prebendas e continuam instalados, a burocracia sempre dependeu e depende das leis e dos regulamentos que podem ser alterados, a produtividade depende das chefias e da organização podendo ser sempre melhorada e os custos não vão diminuir, pelo contrário, vão aumentar e o mais dinheiro vai sair dos bolsos dos cidadãos via impostos indirectos e taxas para tudo e mais alguma coisa.
A transferência de serviços para a esfera privada é objectivamente a transferência de custos para outra rubrica sem que signifique qualquer poupança, mas acarreta ainda a desresponsabilização do governo pela qualidade do serviço e pelos erros e omissões.
A saúde e a educação já começam a espelhar o que disse, tanto em custos como na qualidade do serviço prestado. De nada tem servido cortar serviços, na saúde por exemplo para diminuir os custos, pois as insuficiências começam a ser clamorosas e funestas para os utentes que mesmo pagando mais, cada vez tem piores e mais longínquos cuidados de saúde.
A bandeira social do governo, no caso dos funcionários públicos, é a de usar a estratégia do subsídio de desemprego como moeda de troca da reforma da administração pública. Esta táctica roça o conceito de chantagem, e, se ainda é possível, desprestigia uma classe política da qual os cidadãos nada de bom esperam.
Os grandes privilegiados mantêm a prebendas e continuam instalados, a burocracia sempre dependeu e depende das leis e dos regulamentos que podem ser alterados, a produtividade depende das chefias e da organização podendo ser sempre melhorada e os custos não vão diminuir, pelo contrário, vão aumentar e o mais dinheiro vai sair dos bolsos dos cidadãos via impostos indirectos e taxas para tudo e mais alguma coisa.
A transferência de serviços para a esfera privada é objectivamente a transferência de custos para outra rubrica sem que signifique qualquer poupança, mas acarreta ainda a desresponsabilização do governo pela qualidade do serviço e pelos erros e omissões.
A saúde e a educação já começam a espelhar o que disse, tanto em custos como na qualidade do serviço prestado. De nada tem servido cortar serviços, na saúde por exemplo para diminuir os custos, pois as insuficiências começam a ser clamorosas e funestas para os utentes que mesmo pagando mais, cada vez tem piores e mais longínquos cuidados de saúde.
A bandeira social do governo, no caso dos funcionários públicos, é a de usar a estratégia do subsídio de desemprego como moeda de troca da reforma da administração pública. Esta táctica roça o conceito de chantagem, e, se ainda é possível, desprestigia uma classe política da qual os cidadãos nada de bom esperam.
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A VIDA E A MORTE
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CARTOON
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3 comentários:
Como dizia hoje Helena Garrido no DN, 2há algum tempo que a administração pública personifica a injustiça no país. Há um grupo de intocáveis e um grupo de proletários, os primeiros com todos os direitos, os segundos sem nenhum."
Boa tarde e venham mais manguitos.
Com políticos de tão fraca qualidade o que é que esperamos? Ou estes arrumam as botas e vão bater a outra freguesia ou então temos de ser nós a tirá-los do poleiro.
A reforma da função pública interessa a quem enaltece a iniciativa privada mas come à mesa do orçamento, e aos políticos que aliviam a suas responsabilidades. Isto vai tudo saír dos bolsos do Povinho. Alguns começam a acordar para a realidade, mas outros só o vão ver quando o crédito os encostar à parede.
Preocupações sociais, aqueles senhores da política? Nem em sonhos...
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