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Quem não se lembra de ouvir José Sócrates e em geral toda a nossa classe política defender acerrimamente a descentralização da máquina do Estado, acenando com os benefícios da agilidade e do conhecimento “in loco” dos problemas, tecendo críticas contundentes ao centralismo do Terreiro do Paço. E os economistas, gestores, empresários e comentadores que se juntaram ao coro enchendo páginas de jornais e horas de antena, a favor da descentralização.
Foi agora criada a “inovadora” empresa pública para gerir as pessoas e meios da administração pública, a GeRAP. Segundo o ministro Teixeira dos Santos, esta empresa vai gerir os supranumerários, a selecção de pessoal, a formação e a contabilidade, e embora comece pelo ministério das Finanças logo alargará a sua actividade a outros departamentos do Estado.
A aplicação deste “conceito inovador” vai contra todas as teses que conheço e já ouvi da boca dos gurus da gestão de pessoal, começando logo pelos dois pecados capitais: o centralismo da decisão que gera burocracia e demora na resposta às necessidades e a distância que é igual a desconhecimento e afastamento das realidades e dos problemas.
Eu penso que este “conceito inovador” não tem nem teve paralelo em nenhuma sociedade desenvolvida, pelo menos nos últimos cinquenta anos, nem sequer no expoente máximo do poder centralizado, a antiga União Soviética.
Gerir recursos humanos à distância sem conhecer em profundidade os serviços, é uma asneira sem tamanho.
Foi agora criada a “inovadora” empresa pública para gerir as pessoas e meios da administração pública, a GeRAP. Segundo o ministro Teixeira dos Santos, esta empresa vai gerir os supranumerários, a selecção de pessoal, a formação e a contabilidade, e embora comece pelo ministério das Finanças logo alargará a sua actividade a outros departamentos do Estado.
A aplicação deste “conceito inovador” vai contra todas as teses que conheço e já ouvi da boca dos gurus da gestão de pessoal, começando logo pelos dois pecados capitais: o centralismo da decisão que gera burocracia e demora na resposta às necessidades e a distância que é igual a desconhecimento e afastamento das realidades e dos problemas.
Eu penso que este “conceito inovador” não tem nem teve paralelo em nenhuma sociedade desenvolvida, pelo menos nos últimos cinquenta anos, nem sequer no expoente máximo do poder centralizado, a antiga União Soviética.
Gerir recursos humanos à distância sem conhecer em profundidade os serviços, é uma asneira sem tamanho.
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CARTOON
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FOTOS
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REUTERS/Nacho Doce
3 comentários:
Socialismo Socrático quer dizer - privatizações selvagens para encher a barriga a gulosos. O Pinho sabia do que estava a falar, qualquer dia trabalha-se só para a bucha (não digo malga de arroz porque é ofensivo para os chineses).
Ainda antes da meia-noite, ficam os meus votos para que o SIM ganhe no dia 11.
Hello, as you can see this is my first post here.
I will be glad to receive any assistance at the beginning.
Thanks in advance and good luck! :)
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