Estatísticas – Finalmente vejo um político a dizer que “as estatísticas ao serviço do marketing político têm tido muitas vantagens para o governo”. Esta afirmação peca por tardia e por ter sido proferida numa altura em que Manuela Ferreira Leite está retirada da política nacional activa. Sempre afirmei que a interpretação dos dados estatísticos e o cruzamento com outras variáveis relacionadas eram essenciais para a credibilidade do resultados que se pretendem atribuir às mesmas.
“Prata da casa” – A propósito do livro «Ideas are free», o seu co-autor Alan G. Robinson vai dar uma conferência no Porto, sobre a importância que as ideias têm no mundo empresarial como geradoras de um bom e produtivo ambiente de trabalho. Alguém que vem romper com a ideia instalada, que as únicas soluções para as dificuldades são a aquisição de novas tecnologias ou o recurso a consultores externos. Não vai ser fácil passar a mensagem aos empresários, gestores e administradores portugueses, já que para estes o problema é exactamente a “prata da casa”, os funcionários portanto.
Atendimento – Em geral os portugueses tendem a dirigir as suas reclamações por mau atendimento apenas aos serviços públicos, o que é injusto pois há por aí um pouco de tudo. André Jordan, empresário ligado ao turismo veio dizer “temos de libertar-nos das escolas hoteleiras, porque estas ensinam formalismo e cara fechada”, a propósito do atendimento (há diversos anos) numa pousada. Eu não diría que tudo está mal no atendimento ao público, mas não vejo que as grandes superfícies, catedrais do consumo actual, atendam melhor o público, mas lá que vendem, isso é evidente. Será que o problema não está no grau de satisfação dos próprios empregados?
“Prata da casa” – A propósito do livro «Ideas are free», o seu co-autor Alan G. Robinson vai dar uma conferência no Porto, sobre a importância que as ideias têm no mundo empresarial como geradoras de um bom e produtivo ambiente de trabalho. Alguém que vem romper com a ideia instalada, que as únicas soluções para as dificuldades são a aquisição de novas tecnologias ou o recurso a consultores externos. Não vai ser fácil passar a mensagem aos empresários, gestores e administradores portugueses, já que para estes o problema é exactamente a “prata da casa”, os funcionários portanto.
Atendimento – Em geral os portugueses tendem a dirigir as suas reclamações por mau atendimento apenas aos serviços públicos, o que é injusto pois há por aí um pouco de tudo. André Jordan, empresário ligado ao turismo veio dizer “temos de libertar-nos das escolas hoteleiras, porque estas ensinam formalismo e cara fechada”, a propósito do atendimento (há diversos anos) numa pousada. Eu não diría que tudo está mal no atendimento ao público, mas não vejo que as grandes superfícies, catedrais do consumo actual, atendam melhor o público, mas lá que vendem, isso é evidente. Será que o problema não está no grau de satisfação dos próprios empregados?
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2 comentários:
Ouvir a prata da casa é coisa que agrada aos patrões portugueses, são todos os incompetentes e analfabetos. Este é o espelho em que se miram esses senhores, por isso fazem asneiras e gastam balúrdios a pedir conselhos a quem muitas vezes desconhece a realidade.
As estatísticas são apresentadas pelos governos quando os resultados lhes são favoráveis. O contexto, os outros indicadores e outros dados clarificadores ficam na gaveta, ou porque não existem disponíveis ou simplesmente porque dá muito trabalho a recolher.
O imediatismo é tudo para políticos pouco sérios.
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