Começo por dizer que não sou contra a presença semanal de Marcelo Rebelo de Sousa nos écrans da RTP comentando, notícias nacionais, internacionais e até livros. Dito isto, porque a RTP é um serviço público pago pelos contribuintes e por isso sendo obrigada a informar com o máximo de isenção exigível, devia acautelar certas situações onde o pluralismo seja indispensável.
A RTP e o próprio Marcelo R. de Sousa deviam ter suspendido o programa durante a campanha do referendo em curso, ou pelo menos, deviam entender que este tema não devia ser abordado nesta ocasião. Sei que há o argumento de que o professor se pronuncia enquanto cidadão ou que o outro de que o partido no qual está filiado dá total liberdade de voto aos seus militantes, ainda assim eu mantenho a minha discordância. Tal como MRS, eu acho que em referendos desta natureza (consciência), os partidos enquanto organizações políticas deviam distanciar-se, mas na verdade isso não se passa e os partidos têm condições privilegiadas e concorrem com movimentos cívicos em situação de clara vantagem. Pois bem, MRS intervém em apoio de movimentos cívicos com opinião expressa e é, ele próprio o confessa apoiante do PSD, o que o coloca em situação muito delicada ao ter de comentar as posições sobre o referendo, durante a campanha, sem poder ser rebatido (o contraditório) por ninguém.
Eu não gostei do episódio da TVI em relação à saída do professor, mas lá que ele se põe a jeito, isso é evidente.
A RTP e o próprio Marcelo R. de Sousa deviam ter suspendido o programa durante a campanha do referendo em curso, ou pelo menos, deviam entender que este tema não devia ser abordado nesta ocasião. Sei que há o argumento de que o professor se pronuncia enquanto cidadão ou que o outro de que o partido no qual está filiado dá total liberdade de voto aos seus militantes, ainda assim eu mantenho a minha discordância. Tal como MRS, eu acho que em referendos desta natureza (consciência), os partidos enquanto organizações políticas deviam distanciar-se, mas na verdade isso não se passa e os partidos têm condições privilegiadas e concorrem com movimentos cívicos em situação de clara vantagem. Pois bem, MRS intervém em apoio de movimentos cívicos com opinião expressa e é, ele próprio o confessa apoiante do PSD, o que o coloca em situação muito delicada ao ter de comentar as posições sobre o referendo, durante a campanha, sem poder ser rebatido (o contraditório) por ninguém.
Eu não gostei do episódio da TVI em relação à saída do professor, mas lá que ele se põe a jeito, isso é evidente.
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BANDEIRA
BANDEIRA
DN, 03 Fev
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MARAVILHA
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