O nosso primeiro veio em defesa do ministro Manuel Pinho, mas tamanha asneira só podia ser explicada com outra equivalente. Ficámos todos nós a saber que Pinho não se queria referir aos portugueses em geral, quando referiu a mão-de-obra barata portuguesa, mas apenas aos profissionais mais qualificados.
Engenheiro Sócrates, se os trabalhadores portugueses mais qualificados podem ser considerados mão-de-obra barata no panorama europeu, como classificar os operários, os administrativos e outros profissionais de carreiras menos especializadas? O senhor tentou limitar o estrago mas deixou em aberto um termo de comparação, daí para baixo. Pior ainda se nos recordarmos que o governo diz que os professores (só para dar um exemplo) portugueses estão entre os mais bem pagos da Europa, a quem se estava a referir então o ministro da Economia?
A “asneira” de Manuel Pinho não deu de falar por falta de assunto político, mas sim porque o aperto de cinto É O ASSUNTO, pois ameaça eternizar-se com referências como estas dum ministro, que dá o mote às entidades empregadoras para exigirem ainda mais reduções de salários e de direitos aos seus empregados.
Só os nossos governantes e alguns empresários oportunistas e pouco inteligentes é que ainda não viram que os trabalhadores estão cada vez mais desmotivados, e que a mola para o aumento da produtividade e consequente competitividade do país, está na motivação. Motivar a força laboral baseia-se fundamentalmente na melhoria das condições de trabalho, e nas melhorias salariais ligadas a objectivos de qualidade e quantidade. Não é pela mão-de-obra barata que ganhamos produtividade, até porque nos factores de produção isso tem pouco peso, há outros factores que pesam mais nos custos e qualquer economista, ainda que principiante, o sabe.
Engenheiro Sócrates, se os trabalhadores portugueses mais qualificados podem ser considerados mão-de-obra barata no panorama europeu, como classificar os operários, os administrativos e outros profissionais de carreiras menos especializadas? O senhor tentou limitar o estrago mas deixou em aberto um termo de comparação, daí para baixo. Pior ainda se nos recordarmos que o governo diz que os professores (só para dar um exemplo) portugueses estão entre os mais bem pagos da Europa, a quem se estava a referir então o ministro da Economia?
A “asneira” de Manuel Pinho não deu de falar por falta de assunto político, mas sim porque o aperto de cinto É O ASSUNTO, pois ameaça eternizar-se com referências como estas dum ministro, que dá o mote às entidades empregadoras para exigirem ainda mais reduções de salários e de direitos aos seus empregados.
Só os nossos governantes e alguns empresários oportunistas e pouco inteligentes é que ainda não viram que os trabalhadores estão cada vez mais desmotivados, e que a mola para o aumento da produtividade e consequente competitividade do país, está na motivação. Motivar a força laboral baseia-se fundamentalmente na melhoria das condições de trabalho, e nas melhorias salariais ligadas a objectivos de qualidade e quantidade. Não é pela mão-de-obra barata que ganhamos produtividade, até porque nos factores de produção isso tem pouco peso, há outros factores que pesam mais nos custos e qualquer economista, ainda que principiante, o sabe.
Pagode chinês Foto@EPA/Tiago Petinga
Na sua viagem oficial de cinco dias à China, José Sócrates faz notícia por fazer jogging num parque público, em Pequim. O pagode, ao fundo, marca o momento histórico desta visita ensombrada pela ausência do presidente chinês que se encontra em actos oficiais em África. Ao fazer exercício, o primeiro-ministro dá o exemplo aos portugueses, pois assim não precisam de apertar tanto o cinto.
Na sua viagem oficial de cinco dias à China, José Sócrates faz notícia por fazer jogging num parque público, em Pequim. O pagode, ao fundo, marca o momento histórico desta visita ensombrada pela ausência do presidente chinês que se encontra em actos oficiais em África. Ao fazer exercício, o primeiro-ministro dá o exemplo aos portugueses, pois assim não precisam de apertar tanto o cinto.
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José Sócrates classificou hoje como «absurdas» e «injustificadas» ascriticas feitas pela oposição e sindicatos ao ministro da Economia a propósito de Portugal praticar salários mais baixos do que a média europeia. Segundo o primeiro-ministro, «tratou-se de uma polémica absurda e injustificável» frisando que o seu ministro da Economia apresentou «cinco boas razões» para a atracção de investimento estrangeiro.
José Sócrates classificou hoje como «absurdas» e «injustificadas» ascriticas feitas pela oposição e sindicatos ao ministro da Economia a propósito de Portugal praticar salários mais baixos do que a média europeia. Segundo o primeiro-ministro, «tratou-se de uma polémica absurda e injustificável» frisando que o seu ministro da Economia apresentou «cinco boas razões» para a atracção de investimento estrangeiro.
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Economia 2007-02-02 13:54
Vieira da Silva assegura que o Governo aposta na qualificação e em melhores salários
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social disse hoje que o Governo aposta na qualificação dos trabalhadores para aumentar a produtividade e permitir salários mais elevados, escusando-se a comentar as declarações do ministro da Economia na China.
Vieira da Silva assegura que o Governo aposta na qualificação e em melhores salários
O ministro do Trabalho e da Solidariedade Social disse hoje que o Governo aposta na qualificação dos trabalhadores para aumentar a produtividade e permitir salários mais elevados, escusando-se a comentar as declarações do ministro da Economia na China.
Tiago Silva com Lusa
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SEM O PESCOÇO ENTERRADO ...
2 comentários:
No signo da asneira é o modo como o governo vai lidando com a actualidade. Gostei da avestruz...
Vieira da Silva versus Manuel Pinho? Não, apenas uma correcção disfarçada ao discurso desastroso do Pinho.
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