sexta-feira, agosto 29, 2008

FÉRIAS...



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FOTOGRAFIA
Damn Break by `Davenit
Coloring by `Davenit

Brainstorm by `Davenit

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CARTOON
Celebridade por Edson Lovatto

Doação de Órgãos por Edson Lovatto

quarta-feira, agosto 27, 2008

RAPIDINHAS

Segurança – Sem alarmismos, continuo a achar que vivemos cada vez mais num mundo inseguro. A nível mundial são as disputas de influências, por parte dos países mais poderosos, que nos fazem temer pela segurança. A miséria e a fome, por um lado, a riqueza e a ambição sem limites, por outro, são também ingredientes que contribuem para a insegurança. Talvez seja impressão minha, mas acho que há quem não queira ver que sem um maior equilíbrio social, a segurança estará sempre em perigo.

Competição – Num mundo cada vez mais individualista e egoísta, muitos são os apelos ao sucesso em todos os campos. Hoje “trepa-se” na vida sacaneando o próximo, valendo de tudo para se alcançar o topo, em nome de uma competitividade doentia e vã. Com este tipo de atitude, seja em que meio for, o trabalho em equipa e a conjugação de esforços, em função de objectivos palpáveis, ressente-se e os resultados começam a ser cada vez piores. O ditado “a união faz a força” pode estar a ficar desactualizado, para os gurus da organização do trabalho e gestores de recursos humanos, mas também eles são apenas peças da engrenagem, e nada conseguem sem o contributo de muita gente comum, afinal aqueles cujos méritos eles preferem desvalorizar.



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PINTURA
Blue Tropical by CreativeNiCo

Tropical by CreativeNiCo

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CARTOON
Mihai Ignat

Enrique Lacoste

Sevket Yalaz

terça-feira, agosto 26, 2008

POBRE CULTURA

Qualquer cidadão mais ou menos atento já se apercebeu de que nos últimos anos “a fatia” do Orçamento de Estado destinado ao Ministério da Cultura tem vindo a diminuir na última década, e agora já é conhecido o corte para o próximo ano, que será de 24,5% na atribuição de verbas para este ministério.

Podia começar a dizer que as promessas de atingir os míticos 1% de dotação para a Cultura nesta legislatura, previstos no programa deste governo, foram um embuste, mas estaria a dizer o óbvio, que aliás ninguém, nem mesmo do governo veio negar.

Algum tempo depois de tomar posse, o senhor ministro da Cultura veio afirmar que pretendia fazer mais com menos dinheiro, e logo apareceram alguns que disseram que ia cortar no desperdício e outros que era o sufoco completo do sector. Os idealistas, que pensavam que haviam milagres de gestão só porque se alterava o ministro ficaram desiludidos, e os que conhecem o meio viram os seus receios quanto à penúria de meios, confirmarem-se.

Mas terá sido esta a razão da escolha deste ministro? Não creio, e podia voltar a tempos recuados para recordar que, ainda nos tempos em que estava na área do Ambiente, José Sócrates contribuiu para a criação da Parques de Sintra – Monte da Lua, e com isso saíram da esfera do Ministério da Cultura o Palácio Nacional da Pena e o Palácio de Monserrate. Mas também posso relembrar coisas mais actuais, como o plano da zona ribeirinha de Lisboa e o anúncio da construção do novo Museu Nacional dos Coches, feito por Manuel Pinho (?), e os rumores de que alguns museus e monumentos dessa zona também irão sair da esfera do Ministério da Cultura. Já agora, e porque também já é muito falado, Santa Clara a Velha continuará sob a actual tutela? Quais os planos para os monumentos, Mosteiro da Batalha, Convento de Cristo e Mosteiro de Alcobaça?

Não se conhecem as intenções reais do governo, mas com este desinvestimento anunciado começamos a acreditar que não há fumo sem fogo, e que o esvaziamento do Ministério da Cultura está em marcha só que não divulgam as reais intenções.





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CARTOON
Rodrigo

Bruno Taveira

sábado, agosto 23, 2008

GIL VICENTE E SINTRA

«La sierra de Sintra viene,

que estava triste del frio,

gozar del triunfo mio,

que a su gracia conviene.

Es la sierra más hermosa

que yo siento en esta vida:

es como dama polida,

brava, dulce y graciosa,

namorada y engrandecida.

Bosque de cosas reales,

marinera y pescadora,

montera y gran caçadora,

reina de los animales.

*

Muy esquiva y alterosa,

balsa de navegantes,

sierra e sus caminantes

no cansa ninguma cosa.

*

Refrigério en los calores,

de saludades minero,

contemplación de amores

a señora a que yo más quiero,

y com quién ando d’amores.

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Trinfo do Inverno e do Verão

Gil Vicente (1465-1536)



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FOTOGRAFIA
Red and orange by karil

Time to say goodnight. by *incredi

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CARTOON
John Cole

Richard Crowson

Patrick Chappatte

quinta-feira, agosto 21, 2008

A (IN)SEGURANÇA

O homem sempre soube, desde tempos imemoriais, que a segurança é um conceito relativo, pois é vulnerável aos elementos, às doenças, e a muitas outras coisas e seres que partilham este planeta. Desde a subida às árvores, ao refúgio em cavernas, passando pela construção de espaços fortificados, à organização de forças de segurança e a criação de Leis para dissuadir e punir quem atente contra a sua segurança, o homem tem vindo a tentar de tudo, ao longo dos tempos, para minimizar o sentimento de insegurança das comunidades.

Não há mundos nem sistemas perfeitos, mas há exemplos de sociedades com mais e menos segurança que têm algumas características sobre as quais podemos e devemos ponderar. Por exemplo, nas sociedades onde o civismo e o respeito pela Lei são uma característica marcada, e onde existem menos assimetrias sociais, a violência tem menor expressão, notando-se aí menos sentimento de insegurança por parte das populações.

Um dos melhores barómetros para aferir a “saúde” de uma sociedade, ou melhor, da justiça social de um país, é analisar o seu grau de violência, de criminalidade e de sentimento de insegurança. Eu sei que a tendência é privilegiar os dados económicos e de riqueza, jogar com os números fazendo médias pretendendo assim esbater as assimetrias, mascarando a realidade.

É um erro tremendo pretender minimizar o sentimento de insegurança das populações, desvalorizar a gravidade da violência e da criminalidade que vai sendo cada vez maior, em vez de se trabalhar a sério para uma melhor justiça social, melhor repartição das riquezas, melhor Justiça e melhor Educação (académica e cívica).

Por este andar, temo que seja maior a tentação de tombarmos num Estado securitário, do que num Estado socialmente mais justo, que no fundo é o que a maioria dos portugueses deseja.



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FOTOGRAFIA
by c-man

Low Tide by *dingodave

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CARTOON
Joe Heller

Jeff Stahler

terça-feira, agosto 19, 2008

ESTES PUBLICITÁRIOS…

Nas sociedades actuais todos aceitamos a existência da publicidade, e muitos são os que, por via da dita, “embarcam” na compra de artigos desnecessários ou mesmo de má qualidade. Claro que admiro a criatividade de alguns publicitários, e até o bom gosto e o humor de algumas campanhas ou anúncios, mas infelizmente há também a má publicidade, e até a enganosa.

Quem é que já não adquiriu produtos que não correspondem às expectativas, simplesmente por causa da publicidade feita em seu redor? Penso que não há ninguém que não tenha sido iludido, pelo menos uma meia dúzia de vezes.

Na política espectáculo, a que estamos sujeitos quase todos os dias, também impera a publicidade, basta reparar nos números com que nos acenam, e comparar com a realidade que nos rodeia. Baixou o número de desempregados, dizem-nos, mas quando passamos à frente dos centros de emprego vemos grandes bichas, e conhecemos todos alguns desempregados. Diz-se que se pretende diminuir o trabalho precário e os falsos recibos verdes, mas eles aumentam. José Sócrates diz que se criaram 133 mil novos postos de trabalho desde o início da legislatura, mas não diz quantos se perderam, embora critique os outros porque «nenhum dado os deixa satisfeitos».

Lamento que o 1º ministro de Portugal se sinta satisfeito, quando temos tantos desempregados, tanto emprego precário e tanta gente a viver com o rendimento social, indicando que estão praticamente afastados do mercado laboral.

A publicidade é uma faca de dois gumes. Nós podemos ser iludidos alguma vez, mas a qualidade (ou falta dela) do produto acaba por vir à tona, tirando as dúvidas até aos mais crédulos.



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FOTOGRAFIA MANIPULADA
Different-Good by ANewCreation

Pretty in Pink by PerceptionInPrint

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CARTOON
Patrick Chappatte

Patrick Chappatte

domingo, agosto 17, 2008

ATÉ SEMPRE...


Você já foi à Bahia?

(Dorival Caymmi)

Você já foi à Bahia, nêga?
Não? Então vá!
Quem vai ao Bonfim, minha nêga
Nunca mais quer voltar
Muita sorte teve
Muita sorte tem
Muita sorte terá
Você já foi à Bahia, nêga?
Não? Então vá!

Lá tem vatapá! Então vá!
Lá tem caruru! Então vá!
Lá tem mungunzá! Então vá!
Se quiser sambar! Então vá!

Nas sacadas dos sobrados
Da velha São Salvador
Há lembranças de donzelas
Do tempo do imperador
Tudo isso na Bahia
Faz a gente querer bem
A Bahia tem um jeito
Que nenhuma terra tem

sábado, agosto 16, 2008

O PAÍS DAS MARAVILHAS

Cada vez mais acho que os nossos governantes se julgam no país das maravilhas, tal é o optimismo do seu discurso na análise da situação económica. Esta semana o ministro das Finanças veio anunciar que o PIB está em terreno positivo e o do Trabalho e da Segurança Social veio informar que o desemprego diminuiu.

Nem vale a pena falar dos números apresentados, porque são simplesmente ridículos, mas não deixo passar em branco a oportunidade das declarações e o tom triunfal com que foram feitas.

O “bom desempenho” na baixa do desemprego, na contenção da inflação e no crescimento do PIB, não se notam em absoluto nas carteiras dos cidadãos, mas na fantasia dos nossos governantes, o país está mais rosado e é tudo uma maravilha. A crise no entender daqueles senhores é “lá fora” e podemos todos ficar mais descansados, mesmo tesos como um carapau seco e sem sequer uns trocados para mandar cantar um cego.



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FOTOGRAFIA
Кипрей и туман
Утро на реке Серене

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CARTOON
Dachuan Xia

Amorim

quinta-feira, agosto 14, 2008

É PRECISO REALAXAR

A nossa vida diária tem rotinas aborrecidas, tarefas repetitivas e por vezes contactos com pessoas bastante difíceis. Por muito que gostemos do que fazemos , o cansaço acaba por ser inevitável ao fim algum tempo. As férias existem precisamente para que possamos parar e distrair a mente com outras coisas que nos dêem prazer ou proporcionem o merecido descanso.

Há quem escolha o descanso, outros a diversão, e cada um procura, segundo as suas posses aproveitar uma ou mais pausas durante o ano para “recarregar as energias”.

Entre Julho e Setembro a maioria dos portugueses faz as suas férias, ou pelo menos goza um período das mesmas, aproveitando o bom tempo, as férias de outros familiares e amigos e as férias escolares. Contudo, é nesta época que certas profissões têm o seu pico de actividade, e por isso mesmo não têm direito a férias, tendo que as transferir para uma época onde os seus serviços sejam menos solicitados e a sua ausência não prejudique o trabalho.

Muitos de nós tendemos a minimizar a realidade, esquecendo que há quem sacrifique por vezes o acompanhamento familiar e deixe de gozar férias no Verão, para que uma grande maioria as possa gozar com algum conforto e qualidade.

Numa altura em que o sociedade se mostra cada vez mais egoísta, e muitas vezes intolerante, nada como um apelo ao respeito por quem trabalha enquanto nós descansamos.



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FOTOGRAFIA
teLL me by *EmirKurtaran

sad but beautiful by dincha

Sunshine3 by catiebop

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Burhanettin Ardagil

Burhanettin Ardagil

terça-feira, agosto 12, 2008

CAÇADAS REAIS

“… As caçadas eram também uma diversão muito apreciada pela Corte, e a ellas era muito affeiçoado El-Rei D. Manoel. Diz-nos ainda o seu chronista: « Deleitava-se muito no monte e era um bom besteiro e caçador de vontade, pêra o que tinha muito lebreus e sabujos e outros cães, com muitas e boas aves de presa de diversas raças que mandava vir de fóra do seu Reino. Mas ao montear e caça do gavião era mais inclinado do que à caça dos falcões. Nunca ía à caça sem levar musicas e instrumentos de camara, com que lhe tangiam e cantavam fóra no campo ou nas casas onde comia ou repousava».

Espectáculo verdadeiramente curioso e pitturesco o da partida d’este Rei, em tudo ostentoso e magnificente, dos Paços de Cintra para uma caçada em que era acompanhado de numeroso séquito! Pelo pateo vêem-se as matilhas dos delgados lebreus seguros pelas trelas, impacientes por partirem; escuta-se o latir dos sabujos fustigados pelos moços do monte; o relinchar dos ginetes destinados a El-Rei, a todos os Senhores da Corte, e aos duzentos cavalleiros de sua casa que o acompanhavam sempre; as pragas dos moços da estribeira e dos moços das esporas, a quem os carcundas e chocarreiros reclamam pacíficas mulas para os conduzirem; a azafama dos músicos e menestréis que seguem a caçada; e por último El-Rei D. Manoel descendo dengosamente a escadaria, seguido do Barão de Alvito, Prior do Crato, D. João de Menezes, pelo estribeiro-mór Francisco Homem, e por tantos outros, alegre, prazenteiro, calçando luvas de anta, e com um gesto despedindo-se da Rainha D. Maria, que apparece na grande janella da fachada em companhia da camareira-mór, emquanto que pelas adufas das habitações das damas apparecem cabecinhas curiosas, seguindo com o olhar alguns dos personagens da vistosa e apparatosa scena.”

Texto d’O Paço de Cintra do Conde de Sabugosa (1903)

Fotos by Palaciano





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CARTOON
Pavel Constantin

Jianping Fan

segunda-feira, agosto 11, 2008

MAÇÃS DA DISCÓRDIA

Já todos ouvimos falar nos benefícios em comer vegetais, fruta incluída, numa altura em que a obesidade começa a ser uma praga que grassa por todo o mundo ocidental, devido aos hábitos sedentários e à má alimentação que vamos praticando. A obesidade é mesmo considerada uma doença por muitos especialistas.

Talvez as nossas maçãs de Alcobaça tenham algum inconveniente ou contra-indicações, que desconheço, porque lá pelos Algarves uma autoridade local proibiu a sua distribuição gratuita nas praias. Os argumentos segundo entendi eram, o incómodo para os banhistas (?) e o facto de ser considerada uma acção promocional.

Aquele senhor deve ter alguns problemas de visão, porque nas praias acabaram as bolas da Nívea e os pregões do Rajá fresquinho, mas proliferam as marcas de cervejas, de refrigerantes e de operadores de telecomunicações, para não falar já de incómodos como umas motos de água, pranchas, música bem alta e uns quantos animadores que apelam ao exercício físico a bem da saúde.

Não consegui perceber esta proibição, mas recordando a frase relativa à proibição das massagens, «toda a gente sabe como começa uma massagem mas ninguém sabe como vai acabar», fico com a sensação de que a tal autoridade marítima ainda está engasgado com a maçã que a Eva terá dado ao seu antepassado Adão.



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IMAGENS TRABALHADAS
BAGOSHA

SerJoe

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CARTOON
Claude Serre - França

Claude Serre - França

sexta-feira, agosto 08, 2008

COMBATE À POLUIÇÃO

Parece que Cavaco Silva decidiu mostrar que tem preocupações ambientais, porque mandou interditar o espaço aéreo sobre a sua residência de férias até ao final do mês de Agosto. Esta medida nada tem a ver com a outra anunciada de aumentar o preço das portagens dos ligeiros que circulem apenas com o condutor, também anunciada ontem.

Há diversos tipos de poluição, e nós geralmente só damos importância à atmosférica que se sabe ser prejudicial à nossa saúde e à do planeta. Claro que é muito importante e todos podemos contribuir um pouco para minorar este mal, mas não é o único tipo de poluição a que estamos sujeitos.

As revistas cor-de-rosa são outro tipo de poluição, onde se podem ver fotos do nosso Jet 7, e ler sobre as suas vidas, com namoros e casamentos à mistura com rompimentos e divórcios em catadupa, bem como os rumores sobre plásticas e até superstições. Claro que há quem goste, e diz-se que até há quem ganhe bom dinheiro com tudo isto, mas não é do meu gosto. Ao que ouvi, também o Presidente não gostou que tirassem umas fotos da esposa à socapa, e recentemente também Santana Lopes se queixou do modo com que algumas fotos suas foram descritas, podendo dar origem a mal entendidos.

No Verão as notícias escasseiam, é certo, mas também não há necessidade de exagerar…



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FOTOGRAFIA
Passeio por Sintra by Palaciano

Regaleira by Palaciano

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CARTOON
Henry Payne

Stavro
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