Sabe-se que alguns serviços da administração central e local recorreram a consultoras privadas para definir os objectivos que devem nortear a avaliação do desempenho dos seus funcionários. Pode parecer caricato, já mereceu críticas dos sindicatos mas o secretário de estado João Figueiredo compreende esta necessidade.
Todos sabem que o INA tem cursos de formação para dirigentes, já ministrou dezenas deles, exactamente para dar directivas sobre a aplicação do SIADAP. Pelos vistos ou não é esclarecedora ou então não foi capaz de atender todas as solicitações.
É sintomático este recurso cada vez mais generalizado a serviços externos, para avaliação de processos e para as reestruturações de serviços. O que significa esta prática? Bem, para uns uma visão externa e independente, que também pode ser classificada como desconhecedora e não qualificada para resolver problemas que se regem por lógicas diferentes daquelas que são usadas no sector privado. Por outro lado, demonstram a incapacidade das chefias nomeadas pelo Estado em lidar e resolver os problemas internos, muitas vezes derivados da legislação e dos procedimentos impostos pelos próprios organismos.
Eu continuo a pensar que há em muitos casos incapacidade para traçar objectivos e logo para avaliar e, noutros casos o recurso a serviços externos serve para desresponsabilizar dirigentes que não querem assumir os julgamentos que lhes cabem. Em qualquer dos casos, são maus dirigentes, mesmo com a compreensão de João Figueiredo.
Todos sabem que o INA tem cursos de formação para dirigentes, já ministrou dezenas deles, exactamente para dar directivas sobre a aplicação do SIADAP. Pelos vistos ou não é esclarecedora ou então não foi capaz de atender todas as solicitações.
É sintomático este recurso cada vez mais generalizado a serviços externos, para avaliação de processos e para as reestruturações de serviços. O que significa esta prática? Bem, para uns uma visão externa e independente, que também pode ser classificada como desconhecedora e não qualificada para resolver problemas que se regem por lógicas diferentes daquelas que são usadas no sector privado. Por outro lado, demonstram a incapacidade das chefias nomeadas pelo Estado em lidar e resolver os problemas internos, muitas vezes derivados da legislação e dos procedimentos impostos pelos próprios organismos.
Eu continuo a pensar que há em muitos casos incapacidade para traçar objectivos e logo para avaliar e, noutros casos o recurso a serviços externos serve para desresponsabilizar dirigentes que não querem assumir os julgamentos que lhes cabem. Em qualquer dos casos, são maus dirigentes, mesmo com a compreensão de João Figueiredo.
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FOTOS - ARTE ERÓTICA
2 comentários:
Vamos ver como é que os serviços que contrataram empresas externas classificam os seus chefes.
Só me gozam!
Se eu pudesse classificar o Ministério da Cultura, a ministra para ser mais concreto, dava-lhe um NÃO SATISFAZ, isto porque penso que não há nota inferior.
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