Não admira ouvir da boca dum dirigente duma confederação patronal que este conceito lhe agrada particularmente. Os patrões portugueses falam de flexibilidade, mais ainda, mas acham que a segurança é algo que cabe ao Estado resolver.
“À portuguesa” os mesmos que vão lucrando com o trabalho precário, com isenções em impostos e em prestações sociais, querem ainda mais. Como podem querer mais, pergunta-se? É simples, aplicando o Simplex têm o despedimento na hora.
A alta taxa de desemprego aumenta a oferta e diminui os salários numa base de recrutamento substancialmente maior. Esta é regra do mercado e é isto que os patrões têm na mira. O Estado, todos nós portanto, tem que ter uma visão racional sobre o fenómeno desemprego, que é a visão social e o impacto nas contas públicas. O fundo de desemprego é pago pelos impostos, os rendimentos mínimos também, a formação profissional é maioritariamente paga pelo orçamento, o ensino, a saúde e as reformas também.
Aos patrões coloca-se a questão, quanto estão eles dispostos a pagar pela Segurança? Para esta pergunta nunca ouvi respostas dos representantes do patronato. Quem está disposto a pagar a formação e a abdicar das isenções fiscais derivadas da contratação de jovens e de desempregados de longa duração?
Um palavrão como “flexigurança”, não deixa de ser uma palavra composta por dois elementos, não adianta dizer que nos agrada, se não estivermos dispostos a aceitar os dois conceitos lá contidos. É tudo ou nada, bem à portuguesa.
“À portuguesa” os mesmos que vão lucrando com o trabalho precário, com isenções em impostos e em prestações sociais, querem ainda mais. Como podem querer mais, pergunta-se? É simples, aplicando o Simplex têm o despedimento na hora.
A alta taxa de desemprego aumenta a oferta e diminui os salários numa base de recrutamento substancialmente maior. Esta é regra do mercado e é isto que os patrões têm na mira. O Estado, todos nós portanto, tem que ter uma visão racional sobre o fenómeno desemprego, que é a visão social e o impacto nas contas públicas. O fundo de desemprego é pago pelos impostos, os rendimentos mínimos também, a formação profissional é maioritariamente paga pelo orçamento, o ensino, a saúde e as reformas também.
Aos patrões coloca-se a questão, quanto estão eles dispostos a pagar pela Segurança? Para esta pergunta nunca ouvi respostas dos representantes do patronato. Quem está disposto a pagar a formação e a abdicar das isenções fiscais derivadas da contratação de jovens e de desempregados de longa duração?
Um palavrão como “flexigurança”, não deixa de ser uma palavra composta por dois elementos, não adianta dizer que nos agrada, se não estivermos dispostos a aceitar os dois conceitos lá contidos. É tudo ou nada, bem à portuguesa.
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FOTOS - VIAGENS
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CARTOON
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3 comentários:
A eterna disputa capital/trabalho.
à portuguesa é assim: flexibilidade para os servos e segurança para os senhores. O pessoal já entendeu, mas isso vai dar caldeirada, isso vai!
Hermitage, pois então...
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