O ridículo e a arbitrariedade estão na mira do governo, a acreditar no que vemos na imprensa. Agora anuncia-se que os chefes vão decidir o salário do funcionário a admitir por concurso público.
Segundo propõe o governo, após um concurso público, o dirigente do serviço pode negociar com o pretendente admitido com melhor classificação o ordenado que este irá auferir, dentro de certos parâmetros, esclareça-se. Caso não haja acordo, será chamado o seguinte na classificação, ao qual não poderá ser oferecida uma proposta superior à já oferecida ao anterior candidato. Isto é exemplificativo em primeiro lugar da importância dada ao mérito que decorre da classificação do concurso e depois do poder discricionário dado às chefias para negociarem (?) o salário do funcionário.
O que é ridículo, inconstitucional e desmotivador é o facto de trabalhadores a desempenhar exactamente as mesmas funções e com a mesma antiguidade, poderem vir a auferir salários diferentes.
Se estivesse a tratar duma qualquer receita culinária diria, acrescente-se a este caldo a avaliação das chefias em função desta “flexibilidade de gestão”, e teremos uma efectiva degradação dos salários e da qualidade e motivação dos recursos humanos sujeitos a este regatear de salários.
Perverte-se a função dos concursos, cria-se o mau ambiente de trabalho dificultando o espírito de equipa, e regateia-se os vencimentos como se de mercadoria de feira se tratasse.
Para um governo que enche a boca com os propósitos (?) de premiar o mérito, esta medida deve ser classificada como exploração dos funcionários, fazendo um aproveitamento ignóbil da alta taxa de desemprego.De socialismo estamos falados, senhor primeiro-ministro.
Segundo propõe o governo, após um concurso público, o dirigente do serviço pode negociar com o pretendente admitido com melhor classificação o ordenado que este irá auferir, dentro de certos parâmetros, esclareça-se. Caso não haja acordo, será chamado o seguinte na classificação, ao qual não poderá ser oferecida uma proposta superior à já oferecida ao anterior candidato. Isto é exemplificativo em primeiro lugar da importância dada ao mérito que decorre da classificação do concurso e depois do poder discricionário dado às chefias para negociarem (?) o salário do funcionário.
O que é ridículo, inconstitucional e desmotivador é o facto de trabalhadores a desempenhar exactamente as mesmas funções e com a mesma antiguidade, poderem vir a auferir salários diferentes.
Se estivesse a tratar duma qualquer receita culinária diria, acrescente-se a este caldo a avaliação das chefias em função desta “flexibilidade de gestão”, e teremos uma efectiva degradação dos salários e da qualidade e motivação dos recursos humanos sujeitos a este regatear de salários.
Perverte-se a função dos concursos, cria-se o mau ambiente de trabalho dificultando o espírito de equipa, e regateia-se os vencimentos como se de mercadoria de feira se tratasse.
Para um governo que enche a boca com os propósitos (?) de premiar o mérito, esta medida deve ser classificada como exploração dos funcionários, fazendo um aproveitamento ignóbil da alta taxa de desemprego.De socialismo estamos falados, senhor primeiro-ministro.
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PINTOR
3 comentários:
Fazer incidir a avaliação dos chefes de serviço também neste aspecto, o regatear de vencimentos, é um convite para baixar os vencimentos para o patamar mínimo, o que ainda os vai ajudar a explicar o eventual mau funcionamento do serviço - só lhes aparecem maus funcionários, porque o chefe esse é um génio e um mouro detrabalho.
Gestão à portuguesa!
Arranja-se o telefone da anjinha?
Podemos negociar também os salários dos putativos (adorei esta) ´candidatos a governantes? Os actuais já agora também podem ser incluidos.
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