Os últimos dias têm sido pródigos em declarações de ministros e acusações dos partidos da oposição.
Sobre a OTA, Teixeira dos Santos veio sublinhar que o investimento público terá impacto reduzido no orçamento de Estado. Ficámos sem saber se se estava a referir só ao orçamento para 2007, ou se estava a referir-se também aos dos anos seguintes. Para a oposição começa por ser uma escolha precipitada e talvez ruinosa, com um inconveniente muito grande que se prende com a privatização da ANA que é uma empresa pública que tem apresentado lucros consecutivamente. Sobre os estudos que já custaram milhões parece que também só pretenderam mostrar os favoráveis a esta localização, deixando esquecido um que arrasava esta escolha, pelos vistos por diversos motivos bem evidentes.
Na saúde, Correia de Campos prossegue a sua cruzada de encerramentos, chegando a afirmar-se que “só existirão encerramentos quando beneficiem a população”, para logo a seguir “informar” que se prevê o encerramento de mais de meia centena de SAP, por todo o país, propondo como alternativa os meios motorizados (ambulância e carros de emergência médica), para procederem ao envio de doentes a centros melhor equipados.
Quanto à OTA já todos vimos que é uma teimosia que já levou um ministro a dizer que é um compromisso pessoal, que todos vamos pagar directamente ou indirectamente sem garantias de ser a melhor opção.
Na Saúde os corte a eito visam só a redução de despesas, no curto prazo, mas não são no interesse das populações, já que se os SAP a encerrar não têm condições e se há falta de médicos a solução seria resolver esses problemas dotando o sistema desses meios.
Ministros não mentem, mas também não parecem dispostos a dizer toda a verdade. A obsessão pelo défice que tanto criticaram enquanto estavam na oposição é a chaga que ostentam enquanto governo.
Sobre a OTA, Teixeira dos Santos veio sublinhar que o investimento público terá impacto reduzido no orçamento de Estado. Ficámos sem saber se se estava a referir só ao orçamento para 2007, ou se estava a referir-se também aos dos anos seguintes. Para a oposição começa por ser uma escolha precipitada e talvez ruinosa, com um inconveniente muito grande que se prende com a privatização da ANA que é uma empresa pública que tem apresentado lucros consecutivamente. Sobre os estudos que já custaram milhões parece que também só pretenderam mostrar os favoráveis a esta localização, deixando esquecido um que arrasava esta escolha, pelos vistos por diversos motivos bem evidentes.
Na saúde, Correia de Campos prossegue a sua cruzada de encerramentos, chegando a afirmar-se que “só existirão encerramentos quando beneficiem a população”, para logo a seguir “informar” que se prevê o encerramento de mais de meia centena de SAP, por todo o país, propondo como alternativa os meios motorizados (ambulância e carros de emergência médica), para procederem ao envio de doentes a centros melhor equipados.
Quanto à OTA já todos vimos que é uma teimosia que já levou um ministro a dizer que é um compromisso pessoal, que todos vamos pagar directamente ou indirectamente sem garantias de ser a melhor opção.
Na Saúde os corte a eito visam só a redução de despesas, no curto prazo, mas não são no interesse das populações, já que se os SAP a encerrar não têm condições e se há falta de médicos a solução seria resolver esses problemas dotando o sistema desses meios.
Ministros não mentem, mas também não parecem dispostos a dizer toda a verdade. A obsessão pelo défice que tanto criticaram enquanto estavam na oposição é a chaga que ostentam enquanto governo.
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4 comentários:
Com que então ministro não mente, essa só mesmo para rir. Ó pá. os portugueses são crédulos mas não tanto.
Ministro mente e não é o primeiro. essa rosa está tão linda e viçosa, bem ao contrário da nossa que nos governa.
Ele não mente, só omite e deturpa as informações... ;)
Do ministro da saúde francamente já não tenho muito a acrescentar, estando a sua imponente obra à vista de todos. Apenas temo pela saúde dele na mesma proporção em que ele anda a tratar da nossa...
Quanto à OTA, enquadra-se no trivial a que nos foram habituando os políticos portugueses.
Abraço.
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