Alguns amigos meus tentam convencer-me que, apesar de eu ter razão em muitas das minhas críticas, os políticos não são tão maus quanto eu os pinto, são apenas engolidos por um sistema que é mais poderoso que eles. Não posso concordar com estes amigos, pois apesar do respeito que tenho pela política desconfio sempre de políticos que prometem uma coisa e depois arranjando uma qualquer desculpa fazem outra completamente diferente.
Não vou falar das promessas eleitorais de não aumentar impostos, com que defraudaram o eleitorado mas apenas de dois casos que ontem pude consultar nos sítios oficiais e que reflectem um pouco, o que é a propaganda e os anúncios, e o que é a realidade neste preciso momento.
Começo pela Bolsa do Emprego Público (BEP) que consultei a propósito da falta de vigilantes nos Museus, Palácios e Monumentos dependentes do Ministério da Cultura. Este projecto que pretende simplificar e dar maior transparência aos processos de recrutamento e reafectação dos recursos humanos da administração pública, tinha ontem (15/3) 32 ofertas e curiosamente, nenhuma era referente a vigilantes-recepcionistas, os tais que faltam nos nossos museus e monumentos.
Em segundo lugar quero referir o Sistema de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências (RVCC), recentemente mencionado por Cavaco Silva e José Sócrates, que devia já estar em funcionamento, desde Janeiro, em 50 centros em todo o país. Pois é, consultem o sítio das Novas Oportunidades, e tentem saber onde podem obter e/ou frequentar, na zona de Lisboa que foi a que obviamente escolhi, um centro de validação para adultos que os possa habilitar ao 12º ano de escolaridade. Não encontrei nenhum, apesar das palavras do senhor José Sócrates e das intenções por ele manifestadas nas televisões.A propaganda não resolve problema nenhum e os anúncios repetidos da mesma coisa desvalorizam as medidas que possam vir a ser adoptadas. Eu enquanto cidadão e contribuinte exijo dos políticos a verdade e a acção, quando as palavras não são acompanhadas da acção merecem-me sempre a crítica que acho justa na ocasião.
Não vou falar das promessas eleitorais de não aumentar impostos, com que defraudaram o eleitorado mas apenas de dois casos que ontem pude consultar nos sítios oficiais e que reflectem um pouco, o que é a propaganda e os anúncios, e o que é a realidade neste preciso momento.
Começo pela Bolsa do Emprego Público (BEP) que consultei a propósito da falta de vigilantes nos Museus, Palácios e Monumentos dependentes do Ministério da Cultura. Este projecto que pretende simplificar e dar maior transparência aos processos de recrutamento e reafectação dos recursos humanos da administração pública, tinha ontem (15/3) 32 ofertas e curiosamente, nenhuma era referente a vigilantes-recepcionistas, os tais que faltam nos nossos museus e monumentos.
Em segundo lugar quero referir o Sistema de Reconhecimento Validação e Certificação de Competências (RVCC), recentemente mencionado por Cavaco Silva e José Sócrates, que devia já estar em funcionamento, desde Janeiro, em 50 centros em todo o país. Pois é, consultem o sítio das Novas Oportunidades, e tentem saber onde podem obter e/ou frequentar, na zona de Lisboa que foi a que obviamente escolhi, um centro de validação para adultos que os possa habilitar ao 12º ano de escolaridade. Não encontrei nenhum, apesar das palavras do senhor José Sócrates e das intenções por ele manifestadas nas televisões.A propaganda não resolve problema nenhum e os anúncios repetidos da mesma coisa desvalorizam as medidas que possam vir a ser adoptadas. Eu enquanto cidadão e contribuinte exijo dos políticos a verdade e a acção, quando as palavras não são acompanhadas da acção merecem-me sempre a crítica que acho justa na ocasião.
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FOTOS
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DESENHO
3 comentários:
Entre intenções, promessas, anúncios, primeiras pedras, nomeações de grupos de estudo, pré-inaugurações e inaugurações, são precisos muitos anos. É por isso que já prometem coisas para 2020, por isso vão-se esquecendo de fazer alguma coisa no entretanto.
Propaganda é a especialidade deste governo e entre propaganda e ataques aos bolsos do pessoal nada é feito para beneficiar quem trabalha ou o deseja fazer. Os tempos adivinham-se difíceis.
Um governo virtual, sem a virtude necessária para me convencer.
Eu também voto em branco!
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