segunda-feira, março 26, 2007

AS PREOCUPAÇÕES DOS PAIS

Ao domingo temos por vezes a reunião familiar que começa a ser mais espaçada à medida que os filhos crescem e seguem o seu rumo, formam novas famílias e vivem as suas vidas de forma mais independente.
A alegria da reunião de todos, o orgulho de ver como vão construindo o seu próprio mundo, os netos que são sempre recebidos com um carinho especial são uma recompensa por tudo o que conseguimos transmitir aos que nos vão seguir na linha da vida.
As perguntas que fazemos aos nossos filhos, quase sempre sobre a saúde, estudos ou trabalho, revelam as preocupações que nem sempre manifestamos cabalmente, sobre o seu futuro que esperamos sinceramente seja o melhor e o mais próspero.
A emancipação dos filhos não é o final das nossas preocupações de pais, antes uma nova etapa em que a preocupação deixa de ser menos visível para ser mais interior e escondida, mas sempre presente.
Acabada a reunião familiar fica a análise de tudo o que nos disseram e a tentativa de descortinarmos se houve algum indício de problemas, se alguma sugestão ficou por dar e se no passado lhes demos pistas para saberem como lidar com todos os problemas. É inevitável sentirmos tudo isto, mesmo quando dizemos que não queremos intrometer-nos nas suas vidas porque eles já são maiores e vacinados.
A nossa mente é muito estranha, nem sempre conseguimos dizer o que sentimos pelos filhos, aos próprios. Muito estranho mesmo foi escrever sobre isto, hoje que nem sequer estive com os mais velhos.

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ACONTECEU EM 2006

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FOTO

Eros and Thanatos by ~immanuel

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CARTOON

Brincando com o fogo

4 comentários:

Anónimo disse...

Estranho nada! Isso é o sinal de que estás a envelhecer, estamos todos. Não dá para esquecer, nem para não meditar, é assim mesmo.
Bom post

Anónimo disse...

Bem me parecia que eras mesmo avô. Este espaço tem sempre algo que nos faz voltar sempre aqui, e não é por também seres da minha terra.
Volto em breve

Anónimo disse...

O manguito do Irão? Bolas que essa não lembra nem ao diabo!

José Lopes disse...

Antes de ir de férias venho dizer aqui que estou pasmo com a passividade do pessoal que tem contratos a prazo e com recibos verdes. Não me paeace que estejam na disposição de se organizar para combater o trabalho precário, o que é uma pena.
Tira também umas férias porque o último post indica que estás a necessitar delas.
Volto com intermitências.