Quando se ouve Sócrates a dizer que os atrasos do PRACE não o preocupam e que está tudo sob controlo, percebemos todos que a gestão dos problemas e da insatisfação obedece a um plano de tornar as manifestações de desagrado pouco visíveis no segundo semestre deste ano. A presidência da União podia ser ensombrada com manifestações o que podia colocar o governo em dificuldades.
É público que o governo inscreveu menos 230 milhões no orçamento para remunerações certas e permanentes, ou seja para vencimentos. Estando em causa o plano A, resta um plano B que obviamente virá do lado das receitas.
Quanto ao PRACE recordo uma frase que Teixeira dos Santos proferiu e que vamos ver se cumpre, pois nem sempre isso acontece: “ Não é uma reforma para despedir mas para permitir a mobilidade de recursos, nomeadamente os humanos”.
É público que o governo inscreveu menos 230 milhões no orçamento para remunerações certas e permanentes, ou seja para vencimentos. Estando em causa o plano A, resta um plano B que obviamente virá do lado das receitas.
Quanto ao PRACE recordo uma frase que Teixeira dos Santos proferiu e que vamos ver se cumpre, pois nem sempre isso acontece: “ Não é uma reforma para despedir mas para permitir a mobilidade de recursos, nomeadamente os humanos”.
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PRÉMIOS E INDEMNIZAÇÕES PARA QUEM?
Já aqui abordei o tema dos prémios por bom desempenho propostos para a função pública, concluindo que são uma falsa promessa e que nos casos em que se aplica, falo dos países de tradição anglo-saxónica, só são dados aos gestores e dirigentes de topo. Excluo por razões de perfeita arbitrariedade e injustiça os países do Leste da Europa.
Afinal fui ultrapassado, sem me dar conta, pela realidade nacional, em que duas empresas pagaram mais de 17 milhões de euros em compensações e prémios a administradores. Falo de administradores nomeados pelo accionista Estado da PT e da EDP e duma quantia que é muito idêntica à que os CTT vão pagar ao Estado de dividendos, 17,5 milhões de euros.
Os tais administradores levaram para casa tanto como o que o Estado arrecada num ano nos CTT.
Bagatelas, senhor Luís Nazaré, bagatelas!
Já aqui abordei o tema dos prémios por bom desempenho propostos para a função pública, concluindo que são uma falsa promessa e que nos casos em que se aplica, falo dos países de tradição anglo-saxónica, só são dados aos gestores e dirigentes de topo. Excluo por razões de perfeita arbitrariedade e injustiça os países do Leste da Europa.
Afinal fui ultrapassado, sem me dar conta, pela realidade nacional, em que duas empresas pagaram mais de 17 milhões de euros em compensações e prémios a administradores. Falo de administradores nomeados pelo accionista Estado da PT e da EDP e duma quantia que é muito idêntica à que os CTT vão pagar ao Estado de dividendos, 17,5 milhões de euros.
Os tais administradores levaram para casa tanto como o que o Estado arrecada num ano nos CTT.
Bagatelas, senhor Luís Nazaré, bagatelas!
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