Nós somos meros espectadores, e vamos apenas apreciando o espectáculo que nos é proposto, e concluímos o que nos parece evidente, com muito pouca confiança no que será a conclusão da Justiça.
sábado, janeiro 31, 2009
CAMPANHA NEGRA
Nós somos meros espectadores, e vamos apenas apreciando o espectáculo que nos é proposto, e concluímos o que nos parece evidente, com muito pouca confiança no que será a conclusão da Justiça.
quarta-feira, janeiro 28, 2009
A TEORIA MAIS BATIDA
segunda-feira, janeiro 26, 2009
RAPIDINHAS
Segurança a rodos – O Ministério da Justiça mandou retirar de imediato 32 máquinas Multibanco existentes no interior de diversos tribunais pelo motivo de não estarem devidamente fixas o que não é seguro. Sinceramente, esta medida apesar de ajustada revela bem a pouca segurança que temos nos nossos tribunais. Já agora, alguém ouviu falar noutras medidas efectivas de segurança para implementar nos edifícios públicos?
Freeport – Esta embrulhada no licenciamento do referido empreendimento não é nova, mas alguns dados que só agora vieram a público acabaram por lançar muitas suspeições. Se Sócrates ou algum familiar está envolvido no caso, é coisa que não acredito que saibamos antes das eleições que se avizinham, por isso as coisas não vão nada bem para os lados do roseiral.
Ajudas aos grandes – Por muito que desagrade aos defensores do Governo, as medidas de ajuda neste período de crise económica, acabam por se centrar na defesa do grande capital. Começou tudo com a nacionalização do BPN, o caso do BPP e os avales do Estado aos bancos portugueses, onde só muito vagamente alguém vislumbrará benefícios à generalidade da população. Seguiu-se a ajuda a alguns sectores, como a indústria automóvel e a empresas exportadoras de alta tecnologia, mas os resultados não terão sido os melhores, porque os despedimentos são constantes e a falência da Quimonda são algumas das evidências. Falta ainda o caso Berardo, onde os bancos que beneficiaram dos avales do Estado tiveram uma atitude que não se pode dizer que seja a habitual perante outros clientes comuns.
quarta-feira, janeiro 21, 2009
QUASE DE REGRESSO
Estou quase de regresso, falta apenas mais um teste que espero seja o mais fácil. Hoje fiz uma breve pausa para relaxar e ler/ver as notícias.
A guerra da faixa de Gaza está, em estado de pausa, vamos ver se ele se aguenta durante muito tempo. O Obama já está em funções, vamos aguardar pelas primeiras medidas
Antes que comece a ficar azedo, lendo outras notícias que deprimem qualquer cidadão, vou ver um filme, e depois vou para a caminha, que o sono retempera.
Até breve, amigos
domingo, janeiro 18, 2009
segunda-feira, janeiro 12, 2009
CURIOSIDADES
GALP – É confrangedor continuar a ler o que afirmam os representantes da GALP quando tentam explicar qualquer alteração de preço dos combustíveis. O Zé aconselharia que o silêncio fosse a norma, porque afinal só em Março é que se saberá se em Outubro passado a GALP estava a praticar uma correcta política de preços. Caso queiram mesmo falar, afinal vivemos num país com liberdade de expressão, talvez fosse melhor optar por botar discurso quando se baixam os preços.
É que li ontem umas explicações do porta-voz da GALP Pedro Marques Pereira, que dizia que “Os preços são fixados sempre com uma semana de lag”, referindo-se naturalmente aos aumentos, esquecendo-se do que disseram outros altos representantes da mesma empresa, quando explicaram a demora nas descidas do preço. Dar uma vista de olhos a uma cábula, antes de fazer declarações, também é uma boa opção!
Empresas Públicas – Saiu mais um relatório do Tribunal de Contas, sim, mais um, que diz preto no branco que 20 empresas públicas deviam mais de 17 mil milhões de euros ao Estado, em Dezembro de 2007, o que representava cerca de 17% do Orçamento de Estado para esse ano. Seis dessas empresas concentravam 84% desse montante de 17.000 milhões. Já sei que alguém se vai lembrar da “herança do passado”, e de outras coisas mais, mas o valor, esse não diminui qualquer que seja a desculpa.
Já agora, nada disto será má gestão? É que eu não me lembro de ter lido notícia alguma sobre penalizações de gestores públicos, mas estou curioso em saber quem eram, e onde estão esses senhores, porque nada me garante que não estejam noutras empresas públicas ou participadas pelo Estado. Safa!
sexta-feira, janeiro 09, 2009
A VISÃO CAPITALISTA
Porque todo o sistema capitalista foi ferido de morte, quer pela falta de moralidade, quer pela falta de consciência social, ou ainda pela incapacidade de se manter dentro da legalidade a que estava obrigado, houve que parar para reflectir. Há algum tempo que as instituições e os governos dos países ocidentais e dos países emergentes vêm procurando saídas para a crise económica actual e remédios eficazes para que algo semelhante não se possa repetir a prazo.
Os remédios para a crise têm sido muitos, ou melhor, muitos milhares de milhões de euros e dólares, o que não obsta a que o mercado esteja faminto de mais dinheiro e de mais confiança. As dívidas públicas dos motores da economia mundial, como eles gostavam de ser chamados, vão aumentar significativamente, e não há certezas quanto à vontade dos países emergentes, como a o Brasil, a Índia e outros em ficarem com essa dívida injectando muito capital que afinal também lhes faz falta.
"Devemos moralizar o capitalismo, não destruí-lo", "é preciso refundá-lo", afirmou o presidente francês, Nicolas Sarkozy, ou "é óbvio que o tradicional sistema de bem-estar social não é capaz de fazer frente a este 'tsunami' económico", disse Blair, ressaltando "a importância de imprimir valores ao sistema financeiro para que ele deixe de se basear na simples especulação".
O capitalismo como o conhecemos falhou, não há volta a dar-lhe, e com estes senhores que o representam, e que fogem hoje das regras, temendo o seu excesso, que afinal são os mesmos que defenderam a ausência de regras no passado o que nos conduziu a esta crise, também não será possível reformular a economia criando maior justiça retributiva e mais consciência social. A pergunta foi feita e foi tema de debate, “Como se pode regular o capitalismo?”, e não se encontrou uma resposta credível nem consensual.
quarta-feira, janeiro 07, 2009
CONSTÂNCIA DE CONSTÂNCIO
Vítor Constâncio começa a ficar notado pela sua constância em matérias onde a evolução ou mesmo a mudança de rumo eram mais saudáveis. Para alguns pode parecer que estou a referir-me aos constantes desaires na fiscalização da banca, onde chega sempre atrasado, mas hoje eu nem quero ir por aí. Hoje volto ao rendimento dos portugueses.
O senhor governador do Banco de Portugal, que até já reconheceu ganhar um salário demasiado elevado, que afirma não poder alterar, e que recordemos é bastante superior ao do seu congénere dos EUA, veio agora sugerir que “a vida pode sorrir” em 2009 e
Eu detesto este senhor, não o nego, mas atrevo-me a sugerir que ele não aceite o aumento de 2,9% a que terá direito a partir deste ano, que afinal no seu caso particular é uma pipa de massa. Não é que fosse um grande rombo nos seus rendimentos, mas ficava-lhe bem. Já agora, e porque deveria ser coerente e mais cauteloso quanto a previsões, não aposte muito na baixa prolongada dos combustíveis, porque não me consta que tenha acertado nessa matéria nos últimos anos, nem teime muito na baixa dos preços das matérias primas, porque isso nem sempre se reflecte correctamente nos preços ao consumidor, como acontece com o pão, massas alimentares e arroz cujos preços não baixam, muito pelo contrário.
Na boca de Vítor Constâncio não fica bem sair nenhum comentário sério sobre os rendimentos dos portugueses, tal o abismo entre os dele e os da maioria dos conterrâneos. Há quem teime no disparate de só ver o cisco no olho alheio e não ver a trave no próprio olho, e isso também é constância, mas imprudente.
segunda-feira, janeiro 05, 2009
A BLOGOSFERA MUDOU
Há cerca de dois meses um jornal americano e uma revista do mesmo país davam como certa a “morte “ da blogosfera. É um evidente exagero, que se prende com uma discussão mais vasta no âmbito da comunicação social em geral, e que já pretendeu “enterrar” os jornais e a rádio.
A blogosfera, como aconteceu com os jornais e a rádio, evoluiu e organizou-se em torno de temas, deixando de ser o espaço anárquico inicial onde ninguém sabia muito bem o que iria encontrar em cada blogue.
O espírito de diálogo e discussão continua a existir, embora os círculos sejam talvez mais restritos do que no começo, porque hoje há quem tenha firmado os seus créditos numa determinada temática, outros noutra, deixando menos tempo para as deambulações erráticas do passado.
Não sei se a imagem predomina sobre a palavra, porque tenho interesses variados enquanto utilizador, ainda que enquanto autor tenha de há muito fixado um estilo que passa pela imagem e a opinião. Há blogues muito bons virados para a poesia, para o humor, fotografia, desenho, opinião, etc. A escolha é variada e a qualidade existe, basta ser-se selectivo nas escolhas, e enquanto isso acontecer a blogosfera continuará bem viva.
domingo, janeiro 04, 2009
sexta-feira, janeiro 02, 2009
O PONTO DE PARTIDA
Começou um novo ano e importa fazer um pequeno balanço da situação actual, que certamente vai influenciar o nosso futuro colectivo. Não tenho poderes de adivinhação, para afirmar o que quer que seja, mas há uns quantos pontos que quero deixar aqui assinalados, como preocupações maiores.
O desemprego, que começou novamente a subir a um ritmo galopante no último trimestre de 2008, é sem dúvida nenhuma a minha maior preocupação, porque se ele aumentar até aos dois dígitos e a economia não inverter o seu curso descendente, vai ser o maior foco de instabilidade social.
O melhor retrato da nossa economia é o facto de a Bolsa de Lisboa ter registado uma queda de 51%, bem acima da maioria das outras bolsas por esse mundo fora. As nossas grandes empresas, aquelas que mais pesam no nosso índice, deram um grande trambolhão e valem agora menos
Perante estes dados que nos dão um panorama desolador do país, o que é que têm sido as respostas do Governo? Milhões para os bancos, milhões para as grandes empresas, milhões para as pequenas e médias empresas, “nacionalização” de bancos falidos, continuação da privatização de empresas que apresentam lucros, e quase nada na área social que seja digno de registo.
O ponto de partida é francamente mau, mas atenção, que 2009 é também um ano de eleições, onde os portugueses têm uma importante palavra a dizer quando forem chamados a votar. A tal cruzinha pode mudar de quadrado, pode até nem ser colocada no boletim, etc. Os portugueses vão certamente lembrar-se das promessas de há 4 anos, e podem muito bem, fazer um balanço do que foi prometido e do que realmente foi feito.