Costuma ser dado como dado adquirido que a História não se repete, e se quisermos ser absolutamente rigorosos, isso é verdade. Mas como tudo é relativo, a própria vida o é, podem sempre estabelecer-se paralelismo entre situações do mesmo tipo, ocorridas em épocas diferentes, e daí concluir quais as consequências prováveis.
Podia aqui falar do livro de Tom Holland, «Rubicão – o triunfo e a tragédia da República Romana», onde muitos insistiram em encontrar paralelismos entre o Império Romano e os Estados Unidos da América. O próprio autor admite que de algum modo é possível de facto estabelecer comparações. A leitura deste livro coloca-nos na pista da actuação do Império Romano, no que respeita ao modo como lidou com outras civilizações que de algum modo considerou como ameaçadoras para a hegemonia de Roma.
Mas não é apenas no campo literário que se estabelecem comparações entre o passado e o presente, isso também acontece na matemática. Claro que não estou a falar em jogos de computador, onde as simulações e a Inteligência Artificial já pretendem adivinhar os descontentamentos sociais, em jogos de estratégia, sempre que alguns sinais de desenvolvimento ou de bem-estar não são alcançados pelos jogadores. Falo de matemática pura, como prevê Ian Stewart, que em 2050, os fenómenos complexos já serão traduzíveis em números e equações com repercussões que neste momento nos parecem difíceis de conceber, como a previsão de fenómenos sociais.
A História não se repete, mas será do seu conhecimento profundo que retiraremos muitos dos ensinamentos que evitarão, ou talvez não, a repetição dos mesmos erros.
Podia aqui falar do livro de Tom Holland, «Rubicão – o triunfo e a tragédia da República Romana», onde muitos insistiram em encontrar paralelismos entre o Império Romano e os Estados Unidos da América. O próprio autor admite que de algum modo é possível de facto estabelecer comparações. A leitura deste livro coloca-nos na pista da actuação do Império Romano, no que respeita ao modo como lidou com outras civilizações que de algum modo considerou como ameaçadoras para a hegemonia de Roma.
Mas não é apenas no campo literário que se estabelecem comparações entre o passado e o presente, isso também acontece na matemática. Claro que não estou a falar em jogos de computador, onde as simulações e a Inteligência Artificial já pretendem adivinhar os descontentamentos sociais, em jogos de estratégia, sempre que alguns sinais de desenvolvimento ou de bem-estar não são alcançados pelos jogadores. Falo de matemática pura, como prevê Ian Stewart, que em 2050, os fenómenos complexos já serão traduzíveis em números e equações com repercussões que neste momento nos parecem difíceis de conceber, como a previsão de fenómenos sociais.
A História não se repete, mas será do seu conhecimento profundo que retiraremos muitos dos ensinamentos que evitarão, ou talvez não, a repetição dos mesmos erros.
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FOTOGRAFIA
11 comentários:
Zé,
Talvez a História não se repita, mas repetem-se muitas histórias ...
É um sinal de inteligência aprender com as nossas vivências e as dos que nos rodeiam.
Não resisto mesmo é a , depressa, depressa, deixar um beijinho muito amigo, ao som delicioso do sempre vivo Elvis.
Uma delícia, mesmo !
Já vi que as leituras estão em dia e que o poder de observação está apurado.
Agora vou voltar a ouvir o Elvis, que é sempre bom recordar o que é bom.
Bjos da Sílvia
Amigo Zé, um certo cansaço passou por aqui, mas não que me não permita visitar os incondicionais como tu.
É mais outro tipo de cansaço de comportamentos, aos quais sou mais "vulnerável".
Deixo-te com toda a minha amizade, até logo, quem sabe!
Um abraço
Pode não se repetir, mas seria interessante que dela se tirassem lições.
Eu, ao invés, acredito que tudo se repete apenas em alturas diferenciadas da História. Para quem cursou História essa é a lição mais óbvia a retirar.
A propósiyto já li as sugestões aqui deixadas pelo amigo Zé. Não as achei conclusivas, mas também é verdade que eu sou um céptico por natureza.
Os cartoon´s como sempre estão fabulosos a emprestarem uma nota de bom humor ao texto mais sério.
Grande abraço amigo Zé
Sabes que nunca como agora, penso duas vezes se a história não se repetirá? Recentes sinais de autoritarismo do estado, remetem-me para um passado recente de muito má memória!
Aquele abraço infernal!
Estou perfeitamente de acordo com o ultimo comentario. Acho que a "historia" está cada vez mais a repetir-se. Mas pronto é o que temos e temos de saber lidar com as situações imprevisiveis da nossa vida.
Um abraço.
Sem pressas...mas com saudades.
De me perder em ti...nas tuas palavras e muito mais, nesta música louca (tão murchita que eu estava e comecei logo a dar ao pé...)Obrigado pela partilha.
No 3º aniversário do «kalinka» relembrei as pessoas que deixaram de ser virtuais e fui ao encontro delas para as conhecer, na realidade.
Assim nasceram novas Amizades, com as quais me sinto feliz.
Mas…como a vida segue o seu rumo, mesmo contrariando alguns de má fé que se atravessam no «meu caminho», convido-te.
Vamos?
Olá Zé Povinho:
Já não estou tão certa que não se repita... de uma coisa estou certa... repetem-se muitas historias na vida...
As fotos encantam e os cartoons divertidos.
Elvis é o rei!
Beijos
A História não se repete...mas os erros repetem-se...
Um Abraço
É normal que se repita algo que já aconteceu no passado
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