Depois de um prolongado silêncio tivemos notícias de declarações do ministro da Cultura no parlamento, onde começou por admitir que os problemas orçamentais “são reais”. A escolha da Comissão de Ética, Sociedade e Cultura para divulgar pela primeira vez as grandes linhas que vai dar à sua tutela, parece-me que foi extremamente formal.
Devo recordar que foi José António Pinto Ribeiro que disse, e agora reafirmou, que “é preciso fazer mais e melhor com menos”, a que acrescentou a ideia de que é preciso “evitar desperdícios” enfrentando os problemas com “maior eficácia”. Pois bem, vamos então esperar para saber o que quis dizer com “o objectivo deste ministério (o da Cultura) é estabelecer objectivos de gestão claros”, e o que vai significar “não se pode continuar numa lógica de esbanjamento”.
Como em quase todas as coisas da vida, é mais fácil teorizar do que realizar, e nas questões do Património, as ideias lançadas pelo senhor ministro da Cultura deixaram fortes interrogações e mais preocupações. A sua abertura á transferência da gestão dos museus para as autarquias, sempre que haja benefícios, não é consensual nem pacífica, até porque não estão especificados quais os museus e/ou monumentos que eventualmente poderiam passar a ter gestão privada, nem se pode esperar que esse processo seja realizável a curto prazo dadas as garantias necessárias e as exigências burocráticas e contratuais que tal processo envolve.
Não é só o futuro que traz muitas incógnitas, com este enunciado de intenções do ministro, o presente também não é claro. A insuficiência de pessoal, ao contrário do que afirma o ministro, não é passível de ser resolvido com o recurso ao voluntariado. Estamos em Portugal, senhor ministro, não estamos nos Estados Unidos. Neste assunto foi evidente o desconhecimento de Pinto Ribeiro, da realidade dos museus e monumentos nacionais. Não terá certamente reparado que nem nos museus nem nos monumentos há visitas guiadas, e que em alguns destes serviços a média de idades dos funcionários do quadro atinge os 55 anos de idade e até um pouco mais.
Na realidade o senhor ministro confunde realidades diversas, a portuguesa e a americana, como se os nossos museus estivessem instalados em edifícios construídos e equipados de raiz para essas funções, tivessem tido obras de manutenção e de modernização cuidadas, e um certo grau de autonomia de gestão. Também no aspecto de voluntariado, em que fala de pessoas reformadas, também parece esquecer que no exemplo que deu dos Estados Unidos, esse voluntariado é maioritariamente feito por jovens estudantes, pelo menos nas áreas do atendimento ao público. Podia equacionar aqui também os problemas de segurança, mas já abordei isso ontem.
Devo recordar que foi José António Pinto Ribeiro que disse, e agora reafirmou, que “é preciso fazer mais e melhor com menos”, a que acrescentou a ideia de que é preciso “evitar desperdícios” enfrentando os problemas com “maior eficácia”. Pois bem, vamos então esperar para saber o que quis dizer com “o objectivo deste ministério (o da Cultura) é estabelecer objectivos de gestão claros”, e o que vai significar “não se pode continuar numa lógica de esbanjamento”.
Como em quase todas as coisas da vida, é mais fácil teorizar do que realizar, e nas questões do Património, as ideias lançadas pelo senhor ministro da Cultura deixaram fortes interrogações e mais preocupações. A sua abertura á transferência da gestão dos museus para as autarquias, sempre que haja benefícios, não é consensual nem pacífica, até porque não estão especificados quais os museus e/ou monumentos que eventualmente poderiam passar a ter gestão privada, nem se pode esperar que esse processo seja realizável a curto prazo dadas as garantias necessárias e as exigências burocráticas e contratuais que tal processo envolve.
Não é só o futuro que traz muitas incógnitas, com este enunciado de intenções do ministro, o presente também não é claro. A insuficiência de pessoal, ao contrário do que afirma o ministro, não é passível de ser resolvido com o recurso ao voluntariado. Estamos em Portugal, senhor ministro, não estamos nos Estados Unidos. Neste assunto foi evidente o desconhecimento de Pinto Ribeiro, da realidade dos museus e monumentos nacionais. Não terá certamente reparado que nem nos museus nem nos monumentos há visitas guiadas, e que em alguns destes serviços a média de idades dos funcionários do quadro atinge os 55 anos de idade e até um pouco mais.
Na realidade o senhor ministro confunde realidades diversas, a portuguesa e a americana, como se os nossos museus estivessem instalados em edifícios construídos e equipados de raiz para essas funções, tivessem tido obras de manutenção e de modernização cuidadas, e um certo grau de autonomia de gestão. Também no aspecto de voluntariado, em que fala de pessoas reformadas, também parece esquecer que no exemplo que deu dos Estados Unidos, esse voluntariado é maioritariamente feito por jovens estudantes, pelo menos nas áreas do atendimento ao público. Podia equacionar aqui também os problemas de segurança, mas já abordei isso ontem.
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O Zé e todos os que colaboram neste espaço, desejam uma Páscoa Feliz a todos os leitores amigos.*** * ***
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11 comentários:
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PÁSCOA FELIZ.
OLÁ ZÉ XAMUAR
ANIVERSÁRIO do meu «kalinka».
Faz 3 anos.
A Festa continua, acabámos de cantar os Parabéns, mas...a mesa está posta, estou aqui para receber os convidados.
Convido-te para a Festa e aproveito para dizer:
OBRIGADO pela amizade, pelo carinho, pela ternura.
OBRIGADO!
Beijinhos de estima.
Estamos perante mais um deslocado ?
Sinceramente os sectores não podem ser remendado, tem de ser criados de origem e à medida do presente e a pensar no futuro.
Uma Santa Pascoa.
Olá Zé!
Também te desejo uma optima Páscoa...
Abraço até breve
Mas porque não aprendem os nossos responsáveis pela Cultura com os espanhóis?!...
Nós temos, perto de Évora, a anta do Zambujeiro( uma das maiores existentes): fiquei estarrecida quando alguém me fez o favor de ma ir dar a conhecer fisicamente!!!
Não há indicações, não existem caminhos, não há nada!!
A única protecção é uma chapa de zinco sobre quatro estacas...
Nos Museus, outra tragédia : ou nem existem lojas ou estão (quase)sem objectos.
Incrível, este nosso país.
Doce Páscoa.
Ó Zé, vê o que faz a ignorância... e eu que pensava que ele estava a falar com uma convicção e segurança!
Os pés são de barro não é?
Mas vamos esperar para ver.
E agora, Zé, que não sei se estás aí amanhã, desejo-te já uma Pascoa muito feliz e recebe um abraço da Meg
Uma Santa e feliz Páscoa com saúde e algumas amêndoas.
Um abraço
Uma Páscoa Feliz, masmo a trabalhar, que eu sei, é o que te deseja a Sílvia.
Bjos
Páscoa feliz, e se puderes passa pelo meu cantinho,porque tenho lá uma petição a favor do Tibete.
Obrigada e beijo
Querido Amigo,
Venho desejar-lhe uma Páscoa Feliz.
Beijo Amigo,
Maria Faia
Viva a Páscoa, viva a vida,
Viva a paz e a bonança,
Viva a luz enriquecida
Pelo amor e pela esperança.
Viva a união de todos
Os que procuram construção,
Vivam pois todos aqueles
Que vêem no outro um irmão.
Viva quem procura o bem
E tem no peito humildade,
Viva quem quer a verdade
E dar pão a quem não tem.
Viva quem, com o seu suor,
Trabalha e constrói o mundo.
Viva o saber profundo
E a ausência de rancor.
Viva quem vive por amor
VIVA O ZÉ POVINHO
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