Quando as coisas correm mal para o governo nada como soltar umas informações sobre aumentos para a função pública, para ver se os restantes cidadãos manifestam o seu desagrado e se voltam contra os “felizardos funcionários públicos”. A receita foi resultando durante algum tempo, mas como tudo o que é demais enjoou, e aos poucos a estratégia deixou de aliciar a inveja, aliás infundada.
Ontem vieram a público notícias sobre os salários máximos do funcionalismo público e os seus aumentos com a aplicação das novas carreiras. Claro que para as primeiras páginas saltou logo o aumento “mais suculento”, na ordem dos 18,9%, que representa quase 600 €.
Estamos perante mais uma campanha de um governo encurralado entre a contestação que sobe de tom, e a teimosia já indisfarçável, em desmoralizar o funcionalismo público. Isto é uma arma de dois gumes, que facilmente é desmontada, porque aos tais lugares de topo apenas chegam uma pequeníssima minoria, e são sobretudo os que merecem a confiança da tutela, já que de outro modo nunca lá se poderá chegar. Já agora, porque será que veio a público esta informação se nem sequer os sindicatos ainda tinham sido informados nem ouvidos?
Termino com a pergunta venenosa que já muitos estamos a fazer: qual vai ser o impacto dos tais aumentos para os funcionários de topo, nos vencimentos da classe política? Talvez venha a ser curioso saber-se isto, porque a ingenuidade tem limites.
Ontem vieram a público notícias sobre os salários máximos do funcionalismo público e os seus aumentos com a aplicação das novas carreiras. Claro que para as primeiras páginas saltou logo o aumento “mais suculento”, na ordem dos 18,9%, que representa quase 600 €.
Estamos perante mais uma campanha de um governo encurralado entre a contestação que sobe de tom, e a teimosia já indisfarçável, em desmoralizar o funcionalismo público. Isto é uma arma de dois gumes, que facilmente é desmontada, porque aos tais lugares de topo apenas chegam uma pequeníssima minoria, e são sobretudo os que merecem a confiança da tutela, já que de outro modo nunca lá se poderá chegar. Já agora, porque será que veio a público esta informação se nem sequer os sindicatos ainda tinham sido informados nem ouvidos?
Termino com a pergunta venenosa que já muitos estamos a fazer: qual vai ser o impacto dos tais aumentos para os funcionários de topo, nos vencimentos da classe política? Talvez venha a ser curioso saber-se isto, porque a ingenuidade tem limites.
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PINTURAS
10 comentários:
Saudações amigas e boa noite
Ora então temos, 14 escalões e considerando que se pode ter que esperar 10 anos para galgar de escalão, bastam 140 anos para se chegar ao topo da carreira, GENIAL!
Mas para os boys há-de arranjar-se um sistema de SALTO-À- VARA e teremos de certeza turbo TOP BOYS.
lOL
Anarka
Aqui quanto muito, voltar-se-ão os funcionários do fundo da carreira contra os funcionários do topo da carreira...
Saudações do Marreta.
ahh pois é porque isto é bom e sobe bem é para quem ganha muito n para quem ganha pouco pais de ignorantes este rrrrrrrr
la esta o pobre cada vez mais pobre e o rico cada vez mais rico e quando se pergunta ao pobre em quem vota nas proximas eleições...sera no socrates eheheheh assim é que á ganda povinho
beijinhos
Bom fim de semana
aqueles aumentos de 600 euros para o topo e 25 cá para baixo, está muito bem pensado, realmente está, enfim, é o que temos e aturamos...
Como sempre uns aumentos bem pensados! Quem ganha mais, mais afastado vai estar de quem ganha menos. E o fosso vai aumentando.
Beijinhosssss
Olha Zé, hoje vim ver-te mas não comento.
Deixo um abraço.
Os patinhos são lindos.
Venho dar um abraço!
Belíssimas as ilustrações... quanto aos aumentos para os de topo é cada vez mais do mesmo... e o fosso a aumentar cada vez mais...
Beijo
Zé,
Que a pouca vergonha impera, que somos todos tratados como dementes, que querem levar as pessoas ao limite...
Será?
Um grande abraço
Eh, pá!
Você nem me fale no Rangel!...
Começo logo a ranger os dentes...
Boa semana para você.
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