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terça-feira, março 05, 2019

RECIPROCIDADE OU SUBSERVIÊNCIA?



Não encontro razões para um pedido de desculpas, por parte dum governante nacional, a Angola, no caso Bairro da Jamaica, que sendo um incidente grave que merece ser totalmente esclarecido, é do foro interno e a investigação está ainda em curso.

Falo em reciprocidade pela simples razão de nunca ter tido conhecimento de nenhum pedido de desculpas por parte do Estado angolano, pelos crimes praticados sobre cidadãos portugueses, e têm sido bastantes.

Não quero empolar esta situação lamentável, mas detesto ver um governante português a praticar actos de subserviência perante um Estado estrangeiro, e acho que foi o caso, lamentavelmente. A simetria ou reciprocidade é aceitável, a subserviência não!



quinta-feira, novembro 22, 2018

QUE FALTA DE VERGONHA


O que se passou hoje no porto de Setúbal, com o atentado à lei da greve, por parte da Autoeuropa e com o aval do Governo, devia envergonhar-nos a todos.

O direito à greve está consagrado na Constituição, e vertido em forma de lei (Lei 7/2009) constante no DR 1ª série – Nº30 de 12 de Fevereiro de 2009. No seu Artigo 535º nº1, que diz textualmente: O empregador não pode, durante a greve, substituir os grevistas por pessoas que, à data do aviso prévio não trabalhavam no respectivo estabelecimento ou serviço nem pode, desde essa data, admitir trabalhadores para aquele fim.

O espírito da lei é absolutamente claro e não adianta querer usar os detalhes da redacção para tentar clamar por legalidade, pois aí surgem outros detalhes que também pesam neste caso, como o de dizer que a Autoeuropa não pode contratar directamente trabalhadores para trabalhar naquele porto, nem o Estado o pode permitir, sem alterar a legislação existente.

É uma vergonha que o próprio estado viole o espírito da lei, claramente em favor duma entidade privada, quando nunca o fez noutras situações semelhantes em que estavam em causa bens de primeira necessidade, como os combustíveis e até a farinha.

Furar deliberadamente uma greve é feio, mas ser o Estado a dar cobertura a isso, é muito triste.



quinta-feira, março 05, 2015

OS QUEIXINHAS



Portugal e Espanha fizeram queixa de políticos gregos por terem considerado que estes tinham exagerado ao dizer que os dois países tinham dificultado as negociações, mas agora é o próprio presidente da Comissão Europeia quem vem acusar os dois países de terem sido muito exigentes com a Grécia nas últimas negociações.

Os desmentidos da senhora ministra das Finanças e do 1º ministro afinal não foram muito longe, porque os jornais da Alemanha já o tinham confirmado e agora o próprio Juncker veio deixar preto no branco a atitude dos dois países.

Que papelão o de maria Luís Albuquerque e de Passos Coelho, que creio não terem agora coragem de vir desmentir o presidente da CE.



sábado, junho 23, 2012

A VITIMIZAÇÃO

Ao ler a notícia do Diário Económico com o título “Gaspar assume fraquezas e espera recompensa”, fiquei com a certeza de que o ministro das Finanças de Portugal se está nas tintas para as dificuldades dos cidadãos deste país, e que espera que sejam a Grécia e a Espanha a abrir caminho para um possível alívio do cinto por parte da troika. 

A teimosia de Vítor Gaspar e de Passos Coelho é o resultado da sua insignificância no panorama europeu, e a sua falta de peso e de audácia obriga-os a esperar que outros façam o seu trabalho. 

A nossa economia afunda-se, o défice externo aumenta, as receitas dos impostos diminuem mas os nossos (des) governantes contentam-se com uns vazios elogios dos credores, que naturalmente ficam contentes por receber o seu dinheiro, mesmo que os portugueses passem mal. 

De governantes espera-se que defendam os cidadãos e não os agiotas que apenas estão interessados nos seus lucros em empréstimos com condicionantes que só servem para os eternizar. Percebo porque é que Gaspar ainda almeja um lugar no BCE, pois é obediente perante quem manda. 

CARTOON
FOTOGRAFIA
By Palaciano

domingo, agosto 12, 2007

A CULTURA DA SUBSERVIÊNCIA

O infeliz episódio da não recondução de Dalila Rodrigues à frente do Museu Nacional de Arte Antiga, teve o condão de suscitar a discussão sobre a falácia tão difundida pelo executivo, da intenção de premiar o mérito e dos benefícios da sua avaliação na Função Pública. Este caso é paradigmático de como algo que está correcto no campo das ideias, pode ser subvertido na prática corrente.
Talvez seja uma lição para muitos que se insurgiram contra as reticências apresentadas pelos trabalhadores do sector público, perante os métodos de avaliação implementados pelos últimos governos.
Uma directora num cargo de nomeação da responsabilidade directa da ministra da Cultura, viu cessar a sua comissão de serviço por indicação do seu superior hierárquico e aquiescência da ministra por discordar publicamente do modelo de gestão. Não só parece um disparate, pelos elogios tecidos pela tutela ao seu desempenho na função para a qual tinha sido nomeada, como também é inconcebível que o modelo que a senhora propunha nunca tivesse sido discutido com a responsável máxima da Cultura, afinal de contas, a responsável pela nomeação do titular do cargo de direcção do mais importante museu nacional.
Se o leitor juntar a esta história, o abaixo-assinado apresentado por 16 directores de outros museus dependentes do Ministério da Cultura, deve poder imaginar como se sentem os trabalhadores deste ministério, sabendo que por eles vão ser avaliados de acordo com o espírito que presidiu a tudo isto.
Toda a subserviência será premiada, concluo eu!

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FOTOS D'OS BICHOS
Na

Limet

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