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quinta-feira, julho 12, 2012

HUMOR CORROSIVO

A acção de Vítor Gaspar no executivo de Passos Coelho tem sido alvo de inúmeros reparos, que nem sempre lhe são favoráveis. Enquanto ao 1º ministro muitos lhe atribuem uma agenda política, em que a destruição do Estado está demasiado evidente, ao ministro das Finanças é mais comum ser criticado pelo seu seguidismo relativamente à Alemanha. 

Esta semana tivemos entre nós o jornalista do Finantial Times, Martin Wolf, que com o seu fino humor britânico, classificou muito bem Vítor Gaspar, ao dizer que ele “é um tecnocrata muito capaz, um economista muito capaz, integralmente alinhado com o consenso europeu sobre política monetária e orçamental e, portanto, uma pessoa muito adequada para levar a cabo políticas que foram decididas noutros lugares”. 

Penso que depois desta classificação feita por um especialista na matéria, insuspeito de estar subordinado a qualquer interesse partidário nacional, não será preciso dizer mais nada, senão notar que existe uma forte possibilidade de poder vir a ser escolhido para um alto cargo europeu, exactamente por uma das características aqui mencionadas.

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sábado, junho 23, 2012

A VITIMIZAÇÃO

Ao ler a notícia do Diário Económico com o título “Gaspar assume fraquezas e espera recompensa”, fiquei com a certeza de que o ministro das Finanças de Portugal se está nas tintas para as dificuldades dos cidadãos deste país, e que espera que sejam a Grécia e a Espanha a abrir caminho para um possível alívio do cinto por parte da troika. 

A teimosia de Vítor Gaspar e de Passos Coelho é o resultado da sua insignificância no panorama europeu, e a sua falta de peso e de audácia obriga-os a esperar que outros façam o seu trabalho. 

A nossa economia afunda-se, o défice externo aumenta, as receitas dos impostos diminuem mas os nossos (des) governantes contentam-se com uns vazios elogios dos credores, que naturalmente ficam contentes por receber o seu dinheiro, mesmo que os portugueses passem mal. 

De governantes espera-se que defendam os cidadãos e não os agiotas que apenas estão interessados nos seus lucros em empréstimos com condicionantes que só servem para os eternizar. Percebo porque é que Gaspar ainda almeja um lugar no BCE, pois é obediente perante quem manda. 

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By Palaciano