Fomos todos surpreendidos com mais uma trapalhada política, esta agora relacionada com a Câmara Municipal de Lisboa. Anteontem foi comunicado por Marques Mendes que iria ser dissolvido o elenco camarário, referindo-se aos eleitos em listas propostas pelo PSD, e seria dada a palavra ao eleitorado, conforme vontade do partido e com a concordância de Carmona Rodrigues.
Ontem, depois de algumas horas de interrogatório na condição de arguido, segundo informações difundidas pela imprensa, o presidente em exercício veio afirmar que não renunciava ao mandato estando disposto a levá-lo até ao fim.
A confusão é completa, Marques Mendes parece que não conseguiu convencer Carmona Rodrigues de que o seu executivo já não tinha condições para governar a câmara, e ficamos com algumas dúvidas sobre se os vereadores eleitos pelo PSD irão acatar as directivas do seu líder.
Cada vez estou mais convencido de que os partidos e os seus dirigentes estão mais interessados no poder, do que na defesa dos seus ideais políticos e dos interesses das populações. A coesão nos partidos só acontece quando estão no poder, pois todos nos lembramos bem das trapalhadas no PS quando ele também se encontrava na oposição.
O cimento que agrega as direcções partidárias parece ser o poder, o que os desacredita perante os eleitores.
Ontem, depois de algumas horas de interrogatório na condição de arguido, segundo informações difundidas pela imprensa, o presidente em exercício veio afirmar que não renunciava ao mandato estando disposto a levá-lo até ao fim.
A confusão é completa, Marques Mendes parece que não conseguiu convencer Carmona Rodrigues de que o seu executivo já não tinha condições para governar a câmara, e ficamos com algumas dúvidas sobre se os vereadores eleitos pelo PSD irão acatar as directivas do seu líder.
Cada vez estou mais convencido de que os partidos e os seus dirigentes estão mais interessados no poder, do que na defesa dos seus ideais políticos e dos interesses das populações. A coesão nos partidos só acontece quando estão no poder, pois todos nos lembramos bem das trapalhadas no PS quando ele também se encontrava na oposição.
O cimento que agrega as direcções partidárias parece ser o poder, o que os desacredita perante os eleitores.
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CARTOON
5 comentários:
As fotos têm alguma coisa a ver com as macaquices que acabei de ler no texto? Isto é uma curte, está tudo grosso como diría a comediante que já nos abandonou.
Fui
As ideologias foram trocadas pelo poder e pelo dinheiro, e a defesa do interesse público pela defesa do tacho, porque a política já não é intervenção cívica mas sim uma profissão.
O poder corrompe, a frase nem sequer é minha.
Bjos
Caro Zé Povinho,
Assino por baixo o que dizes sobre o poder. Na Câmara estão muito mais agarrados ao cargo do que propriamente preocupados em prestar um bom serviço ao cidadão. Caso contrário, já seria mais do que tempo de avançar para as intercalares, que, bem lá no fundo, o PSD teme. Porque pode perder e... Lá se vão os cargos e inerentes mordomias. Que país!
Um abraço anarquista
Chamuar
Hoje em dia a política significa poder e não serviço público a bem da comunidade. É vê-los a esgadanharem-se por um lugarzito à beira da gamela.
Abraço
Cambada de porcos , é o que eles todos são.
Se recebessem o salario mínimo por esses serviços prestados a ver se queriam lá estar...
Bom fim de semana
Beijão grande
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