O caso da demissão do antigo presidente do CCB continua na ordem do dia,
porque o autarca de Lisboa resolveu vir clarificar a sua posição, numa
intervenção televisiva.
Resumindo o que já se conhecia e o que agora foi dito por Fernando Medina,
temos que o plano até nem merece grande discordância nas medidas em si mesmas,
e o que de facto estava em causa era o poder dado ao então presidente do CCB,
que para alguns "não fazia sentido".
Soares, Medina e uns quantos outros que não deram a cara, tinham problemas
por causa das competências que poderiam perder, e ficou bem claro nas palavras
do autarca, "veja lá ao ponto que chegámos. Em vez de se promover acoordenação entre as principais entidades que têm responsabilidades pela melhoriada zona - Câmara de Lisboa, o Ministério da Cultura, a Associação de turismo deLisboa, outras entidades - não. Propôs-se criar uma estrutura autónoma,paralela."
Uma coisa importante o autarca de Lisboa não explicou no seu comentário, e
prende-se precisamente com o Plano Estratégico de Turismo da Região de Lisboa,
que terá mais de 10 anos, e que previa algo similar, que afinal nunca foi para
a frente, penso eu que por falta de cooperação estratégica dos parceiros, que
nunca concretizaram nada em 10 anos, e que Medina e Summavielle não se atrevem
a comandar, pelo que se percebe.
Quem conhece o funcionamento do Estado sabe bem que a cooperação entre
diversos ministérios, autarquias e outras entidades é uma miragem, mas quem
criou esta situação que poderia ter um desfecho similar ao de Sintra, tem agora
a obrigação de mostrar que pode fazer melhor e de outra maneira, por isso
cheguem-se à frente e deixem-se de retórica.
1 comentário:
A criticar até fazem fila, mas quando partimos para a execução fogem todos. Cobardolas!
Bjo da Sílvia
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