Quando o Palácio Nacional de
Sintra era ainda habitado, como por exemplo no tempo da Rainha Maria Pia de
Saboia, a banda do regimento ali aquartelado, executava à noite um pequeno
concerto no terreiro fechado, e era permitido ao público entrar e passear no
recinto. A este acontecimento era dado o nome de “peixe frito”.
sábado, novembro 29, 2014
quinta-feira, novembro 27, 2014
COMER CÃES E GATOS
Não me passa pela cabeça comer cães ou gatos, talvez porque não fui criado num ambiente onde isso fosse considerado normal, mas também porque os animais de estimação são, para mim, de estimação.
Segundo as notícias de jornal que li, cerca de 240 mil suíços comem a carne de cães e gatos, e parece que até é uma tradição em certos locais.
Na Ásia também há povos que os comem, e acham bastante normal esse hábito.
Por cá consta que alguns restaurantes terão vendido gato por coelho, mas duvido que alguém em seu perfeito juízo fosse comer essa carne, sabendo o que estavam a comer.
Enfim, isto sou eu a falar, mas pelos vistos... há gostos para tudo!
terça-feira, novembro 25, 2014
A DIVERSÃO
Com a sucessão vertiginosa de casos, os portugueses vão sendo brindados com catadupas de notícias (muitas especulativas) sobre o último, fazendo com que os anteriores, e são muitos, sejam votados ao esquecimento.
domingo, novembro 23, 2014
O DIA SEGUINTE
Quando se sobe muito a fasquia,
como aconteceu agora com a detenção de José Sócrates, corre-se o risco de cair
de muito alto e de suscitar o descrédito total, e esse é o risco que corre a
Justiça portuguesa neste momento.
Há demasiados casos em que são
suspeitos, perante a opinião pública, diversos políticos e empresários
importantes da nossa sociedade, como o caso dos submarinos, o BPN, o BPP, o
BCP, o BES, etc, mas as condenações tardam e podem mesmo nunca chegar, o que até
já vem sendo uma norma.
O descrédito da Justiça deriva de
serem conhecidas muitas suspeitas, de se saber quem são muitos dos suspeitos,
mas da impunidade reinante. Agora, com este upgrade que representa a detenção
de alguém que já foi 1º ministro, numa altura em que o seu partido se prepara
para definir uma nova chefia, e em que as sondagens mostram a possibilidade de
vir a ser o mais votado nas próximas eleições legislativas, um caso mal
sustentado que não consiga vingar por alguma razão, será o descrédito da
Justiça portuguesa e da política nacional.
A sensação de que existe promiscuidade entre a política e a justiça, é uma evidência, e isso é o maior sinal de que as instituições começam a ser colocadas em causa, pelo que mais um falhanço, e logo num caso destes, pode ser a machadada final no regime actual...
sexta-feira, novembro 21, 2014
LEGALIDADE E IMORALIDADE
O caso das subvenções vitalícias
veio trazer à tona o velho tema das desigualdades e dos privilégios tantas
vezes usados pelos nossos políticos do bloco central, para dividir os
portugueses acenando ora a uns ora a outros com os “privilégios” dos outros.
Todos nos lembramos que se dizia
que os mais velhos queriam manter os seus privilégios, a segurança no trabalho
e o direito à reforma, esquecendo-se dos mais novos que enfrentavam o
desemprego, o trabalho a prazo, e a incerteza quanto ao futuro das reformas.
Aos trabalhadores do privado diziam que os funcionários públicos não podiam ir
para o desemprego e que por isso tinham que ganhar menos para se equilibrar o
excesso de garantias.
Os políticos disseram tudo isto,
mas lá foram omitindo que eles eram os mais privilegiados já que instituíram
para si mesmos subsídios de integração, e pensões vitalícias, para as quais não
faziam quaisquer contribuições, que depois acumulavam com salários e pensões, o
que os trabalhadores não podiam fazer.
A imoralidade disto tudo é que
estes senhores políticos não estiveram a servir o país, como deviam, mas sim a
servir-se a eles próprios, criando eles próprios normas que tornavam legais
privilégios a que só eles tinham direito.
Se o Tribunal Constitucional vier
a revogar a suspensão das subvenções vitalícias dos senhores políticos, antes de serem repostos os salários, subsídios e as pensões acordadas com os restantes cidadãos, antes das medidas "excepcionais" resultantes da situação de emergência invocada, até
poderá estar a interpretar correctamente a lei, mas nunca conseguirá convencer
os milhões de desempregados, trabalhadores e pensionistas de que existe algum
pingo de moralidade neste privilégio de quem decidiu em causa própria…
quarta-feira, novembro 19, 2014
E AGORA?
Como já é público a GALP e a REN
decidiram não pagar a contribuição extraordinária sobre o sector energético,
alegando a violação de princípios da igualdade, da capacidade contributiva e da
legalidade para sustentar a sua posição.
Não sou um especialista na
matéria, mas pensando bem, a mesma argumentação aplica-se à contribuição
extraordinária que atingiu funcionários públicos e aposentados muito
recentemente, pelo que se as Finanças não cobrarem as contribuições aplicadas à
GALP e à REN, as coisas podem começar a ficar negras.
Neste caso tanto as Finanças como
o Tribunal Constitucional ficam no fio da navalha, porque se estes “tubarões”
“escapam” à contribuição extraordinária, o tal princípio geral da igualdade e
da capacidade contributiva terá que ter aplicação universal, e então o Estado
terá que devolver muito dinheiro a alguns cidadãos que já pagaram contribuições
extraordinárias…
segunda-feira, novembro 17, 2014
O LINGUADO É MEDICINAL
O chamado “beijo molhado” ou
”linguado”, muitas vezes criticados por alguns puritanos, é afinal benéfico
para os dois intervenientes, a nível da sua saúde.
Um grupo de cientistas holandeses
descobriu que num beijo de 10 segundos o número de micróbios transferidos chega
aos 80 milhões.
A troca de micróbios entre casais
que se beijam em média nove vezes ao dia, faz com que a composição bacteriana
dos dois seja bastante similar, além de acabar por os tornar mais resistentes ao
nível imunológico.
Bora malta, vamos ter
comportamentos imunologicamente benéficos!
sábado, novembro 15, 2014
SACCO E VANZETTI
Nicola Sacco e Bartolomeo
Vanzetti foram dois anarquistas italianos que foram presos, acusados, julgados
e condenados nos Estados Unidos na década de 20 do século passado, sob a
acusação de homicídio de um contabilista e de um guarda de uma fábrica de
sapatos.
Mesmo na época dos acontecimentos
foram muitas as dúvidas sobre a sua culpa, não tendo sido absolvidos mesmo
depois de um outro homem ter admitido em 1925 a autoria dos ditos crimes.
Foram condenados à morte e
executados na cadeira eléctrica em Agosto de 1927. Os dois homens só foram absolvidos
50 anos depois pelo governador do Massachusetts Michael Dukakis.
Texto adaptado da Wikipédia
quinta-feira, novembro 13, 2014
MENTIRAS E PRIVATIZAÇÕES
Muitos políticos nacionais têm
querido mascarar a sua incompetência governativa, dizendo que os privados gerem
melhor as empresas do que o Estado. É uma grande mentira e os últimos tempos
têm-se encarregado de o demonstrar cabalmente.
Outra afirmação enganadora é de
que o Estado, em alguns casos como o da TAP, está impedido pelas determinações
comunitárias, de injectar capital. É uma singularidade portuguesa, porque todos
sabemos que outros países comunitários contornam essas determinações em
diversos sectores.
Quando se invocam os processos
burocráticos existentes na esfera pública, para recrutar e para gerir
eficientemente as empresas públicas, estamos a realçar as ineficiências do
Estado, que são da responsabilidade dos políticos que temos, que pelos vistos
não querem ou não sabem fazer melhor.
A maior mentira, também
relacionada com as privatizações, é a de que o Estado tem uma dimensão
demasiado grande, e que o seu peso seria diminuído com as privatizações. A
realidade tem sido muito dura e desmente totalmente a afirmação, porque as
despesas do Estado não descem com as privatizações, já as receitas que o Estado
arrecadava nas empresas viáveis e lucrativas que foram entretanto privatizadas
deixou de entrar, tendo agora que ser cobertas com um aumento brutal dos
impostos.
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