As dificuldades económicas de quem trabalha por conta de outrem chegaram a um patamar muito preocupante, porque os salários já não garantem em muitos casos, condições de vida dignas e fuga do estado de pobreza. Os dados vindos a público já esta semana, confirmam isto mesmo, revelando existirem centenas de milhares de cidadãos, que mesmo estando empregados são forçados a recorrer a subsídios e a outros tipos de ajudas sociais para proverem ao sustento das respectivas famílias.
Hoje em dia já não estão no limiar da pobreza só os excluídos e os desempregados, mas até os que trabalham e auferem os salários de miséria que muitos empregadores praticam. Isto é uma vergonha que o governo e as associações patronais deviam ter em linha de conta, quando dizem que querem alterar o código do trabalho, e quando dizem que a produtividade dos portugueses é baixa.
Como podem os governantes deste país dizer que são socialistas, ou sociais-democratas quando a situação é tão má como se pode constatar? Não me consta que os países que nos dão como exemplo de modernidade e alta produtividade tenham situações similares, ou será que na Finlândia, ou na Dinamarca os patrões agem também deste modo?
A fome não é boa conselheira, disso eu tenho a certeza. Cuidem-se pois os que nos conduzem para este beco de miséria, porque algum dia isto terá que mudar, e não me parece que seja por vontade de quem manda, mas sim por iniciativa de quem já não aguenta mais ser explorado.
Hoje em dia já não estão no limiar da pobreza só os excluídos e os desempregados, mas até os que trabalham e auferem os salários de miséria que muitos empregadores praticam. Isto é uma vergonha que o governo e as associações patronais deviam ter em linha de conta, quando dizem que querem alterar o código do trabalho, e quando dizem que a produtividade dos portugueses é baixa.
Como podem os governantes deste país dizer que são socialistas, ou sociais-democratas quando a situação é tão má como se pode constatar? Não me consta que os países que nos dão como exemplo de modernidade e alta produtividade tenham situações similares, ou será que na Finlândia, ou na Dinamarca os patrões agem também deste modo?
A fome não é boa conselheira, disso eu tenho a certeza. Cuidem-se pois os que nos conduzem para este beco de miséria, porque algum dia isto terá que mudar, e não me parece que seja por vontade de quem manda, mas sim por iniciativa de quem já não aguenta mais ser explorado.
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8 comentários:
Realmente isto está a bater no fundo. Acho que precariedade é o termo próprio para se aplicar a uma percentagem maioritária da população portuguesa, mesmo àqueles que têm trabalho e por enquanto vão podendo fazer face às crescentes dificuldades económicas.
O mais grave é que não se vislumbra uma pequena tendência de alteração do rumo seguido e as alternativas são ilusórias.
A coisa está mesmno preta, apesar de muita gente teimar em viver na cegueira ilusória.
Saudações do Marreta.
Trabalhar e ainda assim viver na miséria não contribui para a motivação, qualidade ou produtividade. Quem manda e pode neste país tem vistas curtas, o pior é que levamos todos por tabela.
Fui Joca
a quem o dizes, o probelma é que isto tão mau está para o empregado como para o empregador sabes ai é que é...se isto não leva uma volta não sei onde vamos parar
beijinhos
O problema é que mesmo que se tente mudar o rumo e remover quem lá está, não de vêem alternativas capazes.
É claro que esses senhores estão sempre be.
Saem do governo e vão para uma empresa qualquer ganhar balúrdios...
Crítica certeira Zé.
A mim também me parece que os responsáveis por esta situação estão a trilhar um caminho muito perigoso. A miséria e o desespero para pôr comida no prato dos filhos pode levar a situações limite e a partir daí quem sabe o que pode suceder?
Um abraço
O abismo esteve mais longe... Temos que agir! Um Abraço
venha buscar, tem prémios !
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