Pode ser apenas coincidência, mas registo que no mesmo dia (ontem) a Lusa veiculou duas notícias, uma sobre o ministro dos negócios estrangeiros Luís Amado, e outra de Filipe Menezes, ambas destacando preocupações com a Cultura. Não sei se isto se deve à “ausência” notória do ministro da Cultura, se por falta de outros assuntos mais “batidos” pelos média.
Luís Amado refere-se à falta de coordenação entre os ministérios da Economia e da Cultura, a propósito da política externa portuguesa, salientando que “há sempre uma política de capelinhas a condicionar, muito, os interesses de Portugal”. Não vou dizer que não, porque é evidente para todos, mas isso também é evidente dentro de portas, veja-se a falta de cooperação entre os ministérios da Cultura e o das Finanças, que paralisam por completo as actividades e prejudicam o normal funcionamento dos Museus, Palácios, Monumentos e Sítios que nesta data ainda não têm um programa definido para este ano por falta de verbas e de pessoal.
Já quanto a Filipe Menezes, no seu papel de autarca, veio defender que “a gestão do Património devia ser colocada nas mãos dos municípios”. É certo que a sua opinião surge na altura em que, alguns, apenas alguns, discutem modelos de gestão e salvaguarda do Património, mas pouco mais adiantou sobre a sua ideia, tendo ficado apenas a sensação de que se referia ao tempo exagerado que demora a “peregrinação burocrática” dos projectos, a que se referiu também o seu vice-presidente, Marco António.
Fiquei com a sensação de que estas referências culturais são fruto da agenda política dos dois, Luís Amado e Filipe Menezes, evitando um pronunciar-se taxativamente sobre o Kosovo e sobre o Tibete, e o outro sobre a promessa de descida do IVA que propôs. Espero sinceramente estar enganado, e que ambos estejam, de facto, preocupados com a paralisia do Ministério da Cultura.
Luís Amado refere-se à falta de coordenação entre os ministérios da Economia e da Cultura, a propósito da política externa portuguesa, salientando que “há sempre uma política de capelinhas a condicionar, muito, os interesses de Portugal”. Não vou dizer que não, porque é evidente para todos, mas isso também é evidente dentro de portas, veja-se a falta de cooperação entre os ministérios da Cultura e o das Finanças, que paralisam por completo as actividades e prejudicam o normal funcionamento dos Museus, Palácios, Monumentos e Sítios que nesta data ainda não têm um programa definido para este ano por falta de verbas e de pessoal.
Já quanto a Filipe Menezes, no seu papel de autarca, veio defender que “a gestão do Património devia ser colocada nas mãos dos municípios”. É certo que a sua opinião surge na altura em que, alguns, apenas alguns, discutem modelos de gestão e salvaguarda do Património, mas pouco mais adiantou sobre a sua ideia, tendo ficado apenas a sensação de que se referia ao tempo exagerado que demora a “peregrinação burocrática” dos projectos, a que se referiu também o seu vice-presidente, Marco António.
Fiquei com a sensação de que estas referências culturais são fruto da agenda política dos dois, Luís Amado e Filipe Menezes, evitando um pronunciar-se taxativamente sobre o Kosovo e sobre o Tibete, e o outro sobre a promessa de descida do IVA que propôs. Espero sinceramente estar enganado, e que ambos estejam, de facto, preocupados com a paralisia do Ministério da Cultura.
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FOTOGRAFIA
10 comentários:
Amigo Zé, após a leitura do teu post e a ausência do MC, a análise dos teus bonecos, no intervalo dos Prós e Contras, não sei bem onde estou nem o que estou aqui a fazer.
Na contingência de uma ausência, deixo-te um abraço pelo respeito
que sempre te tenho merecido e espero contar a merecer.
Até ...até ver!
Pat Boone? Fascination?
Há quantos anos não ouço Pat Boone.
Tenho de ter uma conversinha contigo, Zé!
Mais um abraço
Mas não está.
É sempre para tapar o sol com uma peneira.
Um abraço.
A única coisa que os preocupa nesta altura do campeonato é renovar contrato para a próxima época.
Saudações do Marreta.
O processo de destruição da Cultura está em marcha, e os abutres preparam a rapina.
Fui
Joca
As fotos são lindas.
Quanto a este vendaval de doidice, eu já nem sei que mais dizer...
Tudo de bom.
E eu que nem sabia que tínhamos um Ministro da cultura.
Desconfio destes súbitos interesses por áreas de grande importância e fundamentais mas que sempre foram relegadas para planos inferiores.
Também acho que seja mais por questões de agenda.
A cultura na nossa terra, está pr'ái em ultimo lugar nas preoridades.E depois queixam-se da juventude ser completamente analfabeta(de cultura, claro!)
Enfim...é a cultura dos shoppings e do consumismo.
Beijo
Flores lindas :-)
Passei cá a dizer q tb eu já recebi a 'encomenda' :-)
Thanks ;-)
Bjs
Mas afinal onde pára o Ministro da Cultura? Substituiu ou foi substituído?
Olha, Zé, gostei muito do lírio. Era menina quando li " Olhai os Lírios do Campo" de Erico Veríssimo e comovo-me sempre que os vejo.
Beijinhosssss
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