O senhor ministro das Finanças, Teixeira dos Santos, revelou hoje com toda a eloquência a dimensão verdadeiramente Socialista deste governo. O seu comentário de natureza ideológica em que acusou o BE e o PCP de quererem que seja o Estado a fixar tudo, desde o preço da bica aos salários, e a invocação de Cuba para justificar a sua política, é digno de vómito. Outra pérola discursiva deste governante socialista (?) foi a sem dúvida o argumento de que houve um aumento médio disponível do rendimento, «em termos reais» dos portugueses de 1,3% desde 2005.
Estas afirmações foram proferidas na Assembleia da República, a propósito da proposta de aumentos intercalares de salários e pensões, no caso da inflação ultrapassar as previsões do governo. Como é óbvio, o senhor ministro veio logo alertar para os perigos de práticas de indexação generalizada dos salários à inflação, acenando com uma espiral inflacionista penalizadora da generalidade dos portugueses.
Escolhi de propósito estas afirmações de Teixeira dos Santos, porque a incongruência das suas declarações é um facto que salta aos olhos de qualquer cidadão deste país.
Começando pela fixação de salários, todos sabemos que os aumentos na sua grande maioria, são balizados pela inflação prevista pelo governo, logo o governo influencia decisivamente os aumentos salariais, já quanto aos preços dos bens de consumo não exerce qualquer função reguladora, pelo contrário ajuda ao seu aumento com a elevada taxa de IVA que afecta todos, sendo naturalmente mais penalizadora para quem tem menores rendimentos por ser um imposto cego.
Quando o senhor ministro falou do aumento de 1,3% de rendimento disponível «em termos reais» dos portugueses, também se espalhou ao comprido, por pretender ignorar que Portugal é o país da União Europeia com as maiores injustiças na distribuição dos rendimentos.
Sugiro a José Sócrates que mude imediatamente o nome do seu partido, porque com ministros com estes discursos, até com referências ideológicas, de Socialista já nada resta ao PS.
Estas afirmações foram proferidas na Assembleia da República, a propósito da proposta de aumentos intercalares de salários e pensões, no caso da inflação ultrapassar as previsões do governo. Como é óbvio, o senhor ministro veio logo alertar para os perigos de práticas de indexação generalizada dos salários à inflação, acenando com uma espiral inflacionista penalizadora da generalidade dos portugueses.
Escolhi de propósito estas afirmações de Teixeira dos Santos, porque a incongruência das suas declarações é um facto que salta aos olhos de qualquer cidadão deste país.
Começando pela fixação de salários, todos sabemos que os aumentos na sua grande maioria, são balizados pela inflação prevista pelo governo, logo o governo influencia decisivamente os aumentos salariais, já quanto aos preços dos bens de consumo não exerce qualquer função reguladora, pelo contrário ajuda ao seu aumento com a elevada taxa de IVA que afecta todos, sendo naturalmente mais penalizadora para quem tem menores rendimentos por ser um imposto cego.
Quando o senhor ministro falou do aumento de 1,3% de rendimento disponível «em termos reais» dos portugueses, também se espalhou ao comprido, por pretender ignorar que Portugal é o país da União Europeia com as maiores injustiças na distribuição dos rendimentos.
Sugiro a José Sócrates que mude imediatamente o nome do seu partido, porque com ministros com estes discursos, até com referências ideológicas, de Socialista já nada resta ao PS.
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POLÍTICOS DE ACORDO
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PINTURAS
9 comentários:
Olá meu querido Zé, postagem belíssima... Amigo, deixo-te muitos beijinhos de carinho e amizade.
Fernandinha
eu ouvi-o ontem a falar no parlamento ...
este nosso País está cada vez mais nojento ...
bjs e bfds
Os cartoon,s sempre em cima e o texto actual e muito assertivo.
Bjos
Silvia
Zé Povinho, Zé Povinho
meu amigo e meu irmão,
eu vou caminhar contigo
nesta tua indignação.
Que País este, Deus Meu!
Onde está a revolução,
a tal dos cravos de Abril
que punha em marcha a razão?
Hoje, mais pobre e cansado,
vejo amigo contra amigo
e o rico mais abonado
e o pobre sempre em castigo.
E a liberdade sonhada?
Ah essa, eu já não conheço!
Anda toda a gente enganada
nesta luta de arremesso
em que não falta a estalada
e onde a cada passo tropeço.
Porque a comunicação mandada
tem na mentira o cabeço
feito desta rapaziada
cada vez mais desbragada
e por quem a Deus eu peço
que a mande desmandada
para uma ilha deserta
depois de ser bem capada
não se vá reproduzir
e ainda volte reforçada!
Abaixo o PS e o PSD!
PUM! PUM!
Olá Zé,
Argumentação falaciosa e cretina a do Ministro.
Também de quem vem não se espera que trate com consideração o cidadão a quem se dirige.
Deve parecer-lhe que somos todos patos ...
Bom fim de semana meu querido amigo.
Beijinhos
Maria
Zé Povinho
Gostei de todos os cartoons mas o 1º. para mim diz tudo: as duas faces da mesma moeda.
Quanto a Teixeira dos Santos é por essas e por outras que os portugueses já não acreditam nos políticos conforme relatório da SEDES do qual fiz copy paste no post abaixo.
Um abraço
O Socialismo já há muito foi enfiado na gaveta por estes senhores. Até mesmo trocaram o vermelho pelo cor-de-rosa e o punho por uma rosa. Actualmente o que os distingue do PSD, ou vice-versa, é apenas o número de sanguesugas sentadas no parlamento.
Destes já há muito que deixei de ter esperanças em algo de positivo para diminuir o fosso e combater a desigualdade social, a grande chaga do nosso país.
Saudações do Marreta.
Vou repetir-me: será mais fácil um camelo passar por um buraco de uma agulha do que encontrar um socialista no PS!
Um abraço descapitalizado
Zé Povinho,
Alguns de seus textos a maioria, embora eu reconheça qualidade dos mesmos, não me julgo com suficiete capacidade de comentar, visto minha ignorância com a política de Portugal. Vou então me deter nas tuas fotos e cartoons, dos quais gosto muito. Espero que isto não emprobreça minhas visitas a este teu espaço do qual gosto muito.
Um beijo e bom domingo.
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