Ministro processado – Segundo a Lusa, Paulo Portas anunciou que vai processar judicialmente o ministro da Agricultura por se considerar prejudicado no seu bom-nome. Não fica por aqui, Paulo Portas, que exigiu também que José Sócrates esclareça se “autoriza que os ministros se dirijam aos seus adversários democráticos nos termos inéditos em que o ministro da Agricultura o fez”. Pelos vistos a expressão “política de calote” vai ser um dos temas de discussão política dos próximos dias, a que se pode seguir, quem sabe a da “cadeira de dentista…” que também já circula por aí.
Educação e tribunais – É perfeitamente consensual que as sentenças do Tribunal Central Administrativo são quase definitivas, porque só excepcionalmente se pode recorrer ao Supremo Tribunal Administrativo, com fundamentação em pressupostos que parece não existirem. Fica-nos a ideia que o Ministério da Educação perdeu uma guerra com os professores e sindicatos, quem sabe se não apenas a 1ª, num confronto aberto que talvez seja o princípio do fim da carreira ministerial de Lurdes Rodrigues.
Vigilantes de museus – O director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, veio trazer novamente a público uma notícia que se repete ano após ano no panorama cultural, o problema da falta de vigilantes dos museus, palácios e monumentos, que parece ser uma saga sem fim à vista. Não é só a falta de dinheiro que aflige estes serviços, é também a falta de pessoal que garanta a abertura ao público dos museus com um mínimo de segurança. Sai ministro, entra ministro, mas soluções definitivas é que não há. Talvez dentro de uns dias venham dizer que os vigilantes ameaçam fazer greve na Páscoa, apenas porque isso é uma tradição. Parece que depois de mais de uma dezena de anos com este problema nas mãos, ainda não houve ninguém no Ministério da Cultura capaz de resolver o assunto: é obra!
Educação e tribunais – É perfeitamente consensual que as sentenças do Tribunal Central Administrativo são quase definitivas, porque só excepcionalmente se pode recorrer ao Supremo Tribunal Administrativo, com fundamentação em pressupostos que parece não existirem. Fica-nos a ideia que o Ministério da Educação perdeu uma guerra com os professores e sindicatos, quem sabe se não apenas a 1ª, num confronto aberto que talvez seja o princípio do fim da carreira ministerial de Lurdes Rodrigues.
Vigilantes de museus – O director do Museu Nacional de Arte Antiga, Paulo Henriques, veio trazer novamente a público uma notícia que se repete ano após ano no panorama cultural, o problema da falta de vigilantes dos museus, palácios e monumentos, que parece ser uma saga sem fim à vista. Não é só a falta de dinheiro que aflige estes serviços, é também a falta de pessoal que garanta a abertura ao público dos museus com um mínimo de segurança. Sai ministro, entra ministro, mas soluções definitivas é que não há. Talvez dentro de uns dias venham dizer que os vigilantes ameaçam fazer greve na Páscoa, apenas porque isso é uma tradição. Parece que depois de mais de uma dezena de anos com este problema nas mãos, ainda não houve ninguém no Ministério da Cultura capaz de resolver o assunto: é obra!
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PINTURA
10 comentários:
Estamos no país das anedotas, e hoje por ai me debrocei
Saudações amigas
Andam entretidos nos jogos florais e o pessoal embal-se na cantiga sem dar pelo aumento da gasosa, do pão, do gás e de tudo o que consome.
Detesto o Xuxalismo progressista e de esquerda, embalado em pacotes rosados, com fitinha e tudo.
Fui
Joca
Zé,
Olha que boa surpresa ter encontrado aqui mesmo à minha frente a Blue!
Quanto ao Portas, eu que não percebo nada disto, acho que ele quer desviar a atenção... oh se quer, que o "aperto" já começou.
Lê o que a Ana Gomes diz no blogue dela.
Os outros andam a divertir-se enquanto têm o tacho que já sabem que não vai durar sempre. Devem é andar a fazer a cama para se deitarem quando o tacho acabar.
Achas que estou errada?
Um abraço
Dado o enorme cansaço que tenho, fico apenas a olhar para as imagens.
Mais uns casos de folclore, Paulo Portas muito ofendido, diga-se que o ministro limitou-se a dizer uma s evidencias.
Em Portugal uma "boa" reforma, seja do que for tem sempre de passar pelo tribunal, questões de tradição.
O paulinho, num país onde a justiça também funcionasse para os ricos e poderosos estaria na cadeia há muito. As trapalhadas deste cretino são mais do que muitas.
Sobre a educação não tenho a opinião do que parece ser a maioria. Os profs são benificiados grandemente em relação à grande maioria da população portuguesa. Sugiro uma rápida leitura a um documento da OCDE sobre o estado do ensino nos vários países da Europa versus de outros continentes. Os profs têm conseguido passar apenas uma mensagem: menos trabalho e mais dinheiro.
Estou espantado com a posição de Paulo Henriques, que aceitou, como se sabe, o lugar deixado pela Dalila Rodrigues que fez um trabalho espantoso.
Abraços
Paulo Portas é alguém sem vergonha nem tino, mas muito hábil a desviar a discussão do essencial!
Quanto à falta de guardas, seria melhor aprenderem com Espanha como se trabalha no aproveitamento turístico do património.
No ministério da Educação melhor seria que apresentassem capacidade para atrair a classe docente à causa, mesmo que a avaliassem com exigência através de itens exequíveis.
Saudações.
Meus caros
O Zé não vai à bola com o Paulinho das feiras e das trapalhadas, mas também não engole os xuxalistas que nada fazem pela agricultura nem pelas pescas, isto quanto ao senhor ministro da Ingrícula.
A Lurdinhas também é um bom exemplo das reformas xuxalistas, sempre contra quem trabalha, dizendo que é favor dos outros, é o que se chama "dividir para reinar".
Quanto aos museus e à falta de vigilantes, aincompetência de diversos governos, não só o xuxalista note-se, quase que merecia o Nobel do Esquecimento - mais de uma década é muito tempo. Será que tenho de colocar na vitrola a canção do Paulo de Carvalho?
Atenção! Não façam confusão com o Paulo Henriques, que esse até tinha manifestado a sua concordância com a política do ministério, o que lhe valeu a nomeação. Não deveria agora vir queixar-se.
Abraço do Zé
Zé Povinho
Enquanto os políticos fazem tricot, ora acusa aqui, ora acusa ali, nós vamos deslizando no sentido descendente.
Relativamente ao Sarkozy... já estou por tudo. Quem tem um Sócrates fica por tudo.
Bons cartoons como sempre
Zé Povinho, Zé Povinho
Deixa o Paulinho gritar
coitadinho do Paulinho
já sem feiras p´ra dançar.
O Paulinho está zangado,
o ministro está fodido
neste país recessado
o poder está defendido.
Podem dizer que é corrupto
qualquer grande figurão
que saem todos ilesos
e ninguém vai p´ra prisão.
Da Moderna à Casa Pia
passando pela Independente
e indo ao apito dourado
mais ao Isaltino descrente
Digam-me lá meus senhores
se já alguém se lixou
se até recebem louvores
de quem com eles roubou.
Ah Zé Povinho, Zé Povinho
quem se lixa é o mexilhão
quem sabe se os meus versos
me atiram p´ra prisão.
Zé Povinho, Zé POvinho
quem se lixa é o mexilhão.
Nem ministros, nem educação, nem tribunais, nem museus! Eu vou mas é ao futebol!
Um abraço para ti e outros gestos para esta gente
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