O silêncio das autoridades monetárias nacionais e o optimismo do ministro das finanças, perante a crise no crédito hipotecário americano e a queda bolsista dos últimos dias, é sintomático de que algo vai muito mal por aquelas bandas.
A injecção de dinheiro fresco nos mercados monetários, com a intenção de dar liquidez aos mercados e evitar um abalo maior nas economias mundiais, era necessário, mas, como todos os remédios, tem efeitos secundários previsíveis a curto e médio prazo. Os bancos centrais com estas operações, limitam-se a “emprestar” capital às instituições de crédito, que por sua vez farão repercutir estes novos encargos aos seus clientes. Melhor dizendo, quem contratou créditos vai ver aumentados os juros a pagar à banca.
O problema não se vai circunscrever apenas aos que recorreram ao crédito, porque havendo mais dinheiro em circulação também haverá o perigo do aumento da inflação que pressiona ainda mais a subida dos juros, e com o aumento do preço do dinheiro sobem os preços dos produtos.
Esta gripe dos edge funds (crédito de risco) pode transformar-se numa pneumonia num país com economia fraca como Portugal, onde o cinto da maioria dos portugueses já não tem mais furos para apertar.
A injecção de dinheiro fresco nos mercados monetários, com a intenção de dar liquidez aos mercados e evitar um abalo maior nas economias mundiais, era necessário, mas, como todos os remédios, tem efeitos secundários previsíveis a curto e médio prazo. Os bancos centrais com estas operações, limitam-se a “emprestar” capital às instituições de crédito, que por sua vez farão repercutir estes novos encargos aos seus clientes. Melhor dizendo, quem contratou créditos vai ver aumentados os juros a pagar à banca.
O problema não se vai circunscrever apenas aos que recorreram ao crédito, porque havendo mais dinheiro em circulação também haverá o perigo do aumento da inflação que pressiona ainda mais a subida dos juros, e com o aumento do preço do dinheiro sobem os preços dos produtos.
Esta gripe dos edge funds (crédito de risco) pode transformar-se numa pneumonia num país com economia fraca como Portugal, onde o cinto da maioria dos portugueses já não tem mais furos para apertar.
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FOTOS - BELEZAS FELINAS
5 comentários:
Meu amigo,
Não é para o desanimar, mas quem paga a crise é o Zé, meu amigo, sempre.
Ah, e as Marias também!
Que miaus imponentes aí arranjou. Se lhes colocarmos coroa, teremos um império dos gatos...
Sempre a brincar com a crise, esta Maria, não é Zé ?...
Bj
Maria
Eu já calculava, amiga. A factura vem sempre cair nos muitos Zés deste país, ao contrário das mais valias, que vão inteirinhas para os bolsos dos grandes comilões, sem o impostozinho que devia incidir sobre as actividades especulativas, que em nada beneficiam o mercado de trabalho que agoniza.
Abraço do Zé
Não tem problema, quem paga a conta é quem está no fundo da "cadeia alimentar" da economia, ou seja o povo, aquele que olha para a parte de cima do aquário e só vê tubarões.
Hoje veio a vingança. Estás também carimbado. Amor, com amor se paga!
Sobre o post: pagas e não bufas, porque há muitos a quem temos de proceder à engorda - forçados claro está!!...
Cumps amigo
E não há vacinas no mercado para esse pre-anunciado tipo de pneumonia!
Quanto às fotos...são gatos! Belos, claro. Está tudo dito.
um abraço.
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