Se o ambiente no Ministério da Cultura já era de cortar à faca, as notícias desta terça-feira vieram adensar adensar ainda mais o mau ambiente. Segundo a imprensa de ontem, este ministério vai dispensar perto de 900 funcionários, quase 25% dos seus efectivos.
Depois do afastamento da directora do Museu Nacional de Arte Antiga, e do abaixo-assinado de dezasseis directores de museu elogiando a gestão da tutela, caiu como uma bomba a notícia da dispensa de tão elevado número de funcionários.
Todos temos bem presente que houve museus e monumentos que fecharam parcialmente, por falta de vigilantes, lojas que estavam total ou parcialmente encerradas e jardins e matas que fecharam ou se encontram em mau estado de conservação, como o espaço circundante do próprio Palácio Nacional da Ajuda, onde está sedeado o Ministério da Cultura e alguns dos seus institutos. Não é só isto, porque é público que muitos serviços de limpeza, jardinagem e de segurança e atendimento estão entregues a empresas privadas, já para não falar da vigilância de museus e monumentos onde se recorreu a todos os estratagemas possíveis e imaginários, desde os recibos verdes aos mercados sociais de emprego, devido ao congelamento de admissões.
A má gestão de recursos humanos começa a ficar evidente quando se fala em pessoal excedentário, precisamente em serviços onde a simples abertura era um imenso quebra-cabeças e implicava uma sobrecarga de trabalho do pessoal efectivo.
Onde estão então os excedentários e quem é responsável por esta situação?
Os cidadãos contribuintes têm o direito de saber.
Nota: Já depois de ter acabado de colocar este artigo no blogue, recebi outra notícia, com dados diferentes, pelo menos no que respeita ao número de dispensas, o que não posso por enquanto comprovar, mas que não altera na substância o artigo acima.
Esta informação pode ser acedida AQUI e também AQUI.
Depois do afastamento da directora do Museu Nacional de Arte Antiga, e do abaixo-assinado de dezasseis directores de museu elogiando a gestão da tutela, caiu como uma bomba a notícia da dispensa de tão elevado número de funcionários.
Todos temos bem presente que houve museus e monumentos que fecharam parcialmente, por falta de vigilantes, lojas que estavam total ou parcialmente encerradas e jardins e matas que fecharam ou se encontram em mau estado de conservação, como o espaço circundante do próprio Palácio Nacional da Ajuda, onde está sedeado o Ministério da Cultura e alguns dos seus institutos. Não é só isto, porque é público que muitos serviços de limpeza, jardinagem e de segurança e atendimento estão entregues a empresas privadas, já para não falar da vigilância de museus e monumentos onde se recorreu a todos os estratagemas possíveis e imaginários, desde os recibos verdes aos mercados sociais de emprego, devido ao congelamento de admissões.
A má gestão de recursos humanos começa a ficar evidente quando se fala em pessoal excedentário, precisamente em serviços onde a simples abertura era um imenso quebra-cabeças e implicava uma sobrecarga de trabalho do pessoal efectivo.
Onde estão então os excedentários e quem é responsável por esta situação?
Os cidadãos contribuintes têm o direito de saber.
Nota: Já depois de ter acabado de colocar este artigo no blogue, recebi outra notícia, com dados diferentes, pelo menos no que respeita ao número de dispensas, o que não posso por enquanto comprovar, mas que não altera na substância o artigo acima.
Esta informação pode ser acedida AQUI e também AQUI.
*** * ***
FOTOS - ANIMAIS DE ESTIMAÇÃO
8 comentários:
No Darfur... pois, compreendi-te!
Também sigo o assunto e só não o abordei pela disparidade dos números que vi publicados.
Este factóide, a pressa nas listas e nas decisões, é manobra para distrair do assunto DALILA.
Cumps
Esperem até chegarem os disponíveis à Administração Local e depois veremos se não anda por aí muita gente a esfregar as mãos de contente com este brinde!
Lamentável tudo isto.
Não consigo atingir como é possível que este Estado tenha ido ao mercado contratar pessoas, dizendo-lhes que precisava delas, e agora as ponha na prateleira sem, pelo menos, ter a dignidade de lhes dizer que os está a mandar para o car...!!!!
Ao pé dos dramas humanos que se vão começar a viver, a história da Dalila são "peanuts".
O povo tem o direito de saber quem são os responsáveis pela situação, quem são os excedentes, o que faziam, como foram admitidos e quanto ganhavam.
Lol
Já há muito tempo que se nota, que quem devia ir para a lista dos excedentários era a Sra. Ministra. Esta história de mandar gente embora e depois contratar privados, para fazerem esse serviços, faz lembrar historias de "amigalhaços".
Curiosamente também achei por bem pegar neste tema.
A cultura é, definitivamente, um parente muito pobre da vida portuguesa.
Este caso demonstra uma vez mais a péssima gestão dos recursos humanos e dos dinheiros do erário.
A vergonha continua! Ou a falta dela...
um abraço
Para resumir, meu caro Zé, acho que em Portugal se fala mais da falta de cultura do que da própriamente dita. Já não há pachorra para tantos dislates.
Mas não se pode pôr cobro o este estado de coisas?
Beijinho
Caros leitores
O Guardião - Darfur, também me parece bem! A manobra de distracção é infeliz e demonstra a má gestão do ministério.
Quintino - Esta treta dos excedentários, quando o Estado recorre à contratação de empresas para fazer exactamente as mesmas funções, devia levar-nos a inquirir quanto custam estas prestações de serviços. Os dramas humanos ainda vão dar dores de cabeça ao executivo.
Joca - Querias respostas e eu também, mas eles não vão dar.
Tiago - Ela já há muito que não risca nada, e já há quem diga à boca cheia que outro ministro, que até já esteve nesta pasta, é que dá as cartas. Será?
Sineiro - Este parente pobre, escusava de fazer figuras tristes.
Meg - A Cultura está de rastos, o país também. Acabar com isto, só renovando toda a classe política.
Abraços do Zé
i cãozinho está um espetaculo!
os cortes do governo têm sido a nascente e poente...enfim...
cp's
Enviar um comentário